Doze internas da Casa de Prisão Provisória e Penitenciária Consuelo Nasser, do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, vão disputar o título Miss Liberdade. Evento é organizado pela Superintendência de Reintegração Social e Cidadania da Superintendência Executiva de Administração Penitenciária da SSPAP
Mais de 200 reeducandas da Casa de Prisão Provisória (CPP) e Penitenciária Consuelo Nasser, do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, terão uma manhã de festa na próxima sexta-feira (10/03), a partir das 9h. A Superintendência de Reintegração Social e Cidadania da Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (SEAP) realiza, juntamente com entidades parceiras, um café da manhã com desfile de modas para comemorar o Dia Internacional da Mulher (dia 8). No total, 12 internas se inscreveram e vão participar do desfile, concorrendo ao título de Miss Liberdade, concurso que prevê a premiação dos três primeiros lugares.
Segundo o superintendente Sidney Costa e Souza, o objetivo do evento é homenagear as mulheres que aguardam recurso ou julgamento ou foram julgadas e cumprem pena no Complexo de Aparecida de Goiânia. Atualmente, 60 reeducandas estão reclusas na Penitenciária Consuelo Nasser e outras 159 estão aguardando julgamento na Casa de Prisão Provisória. “Vamos propiciar que elas festejem o Dia da Mulher com um café da manhã especial e desfile com corpo de jurados e premiação”, afirma o superintendente.
Ainda de acordo com o superintendente, por questões de logística, as internas da Penitenciária Consuelo Nasser serão transferidas para a CPP, onde há mais espaço para as comemorações. Além de contar com o apoio das unidades prisionais, a Superintendência de Reintegração Social e Cidadania da SEAP, da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), conta com o apoio de algumas instituições, entre elas a Delegacia de Atendimento à Mulher de Aparecida de Goiânia e a prefeitura do município.
Sidney Costa e Souza afirma que, esta é uma das datas do calendário das mulheres internas no Complexo de Aparecida que passam a ser festejadas como medida de socialização e de valorização da mulher. “Muitas delas participam de atividades na indústria de confecção e também querem estudar; este será um próximo passo”, acentua o superintendente, ao explicar que está sendo feito o levantamento para identificar escolaridade das reeducandas e, assim, propor um plano de educação para aquelas que se interessarem.
Conforme assegura o Sidney, a Superintendência de Reintegração Social desenvolve vários projetos no Complexo Prisional de Aparecida. Além da indústria de confecções e teares que está sendo ampliada, alguns outros estão em fase de planejamento, como o de aproveitamento de lixo orgânico e o projeto de piscicultura. Segundo ele, Goiás é também referência para outros estados no que se refere a esforços para reintegrar internos do sistema penitenciário.
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