Ocorrências são as menores desde julho de 2012, apontam dados apresentados pela Coordenação de Análise Criminal do Observatório da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária. Na comparação entre janeiro (250 casos) e junho de 2016 (174), o índice de homicídio teve queda expressiva, de 30,40%. Houve redução em 10 dos 12 indicadores de alta prioridade, se levado em conta o mesmo período de 2015. Vice-governador e titular da SSPAP, José Eliton destaca êxito de medidas como integração das forças policiais, ações ostensivas, investimentos em inteligência e tecnologia
Goiás apresenta menor número de homicídios dolosos (quando há intenção de matar) desde o ano de 2012, apontam dados apresentados na sexta-feira (1º/07) pela Coordenação de Análise Criminal do Observatório da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSAP).
Na comparação entre janeiro (250 casos) e junho de 2016 (174), o índice de homicídio teve queda expressiva, de 30,40%. São os menores registros dos últimos quatro anos. De acordo com o vice-governador e titular da pasta, José Eliton, a curva criminal descendente em Goiás é resultado de medidas implementadas pela SSAP no combate à criminalidade. Dentre elas estão a integração entre as forças policiais, investimentos em inteligência e tecnologia, além de uma determinação no sentido de repressão a todo tipo de crime praticado no Estado.
A queda acentuada pode ser observada também na comparação entre os meses de maio e junho de 2016, que aponta uma redução de -13,86%. Se comparados junho de 2015 com o mesmo mês de 2016, o resultado configura uma queda de -14,29%. Se a contagem for feita levando-se em consideração apenas os meses de junho desde o ano de 2011, este é o que apresenta melhores resultados entre todos os demais, em cinco anos.
Redução em 10 indicadores
Ainda de acordo com o sistema de dados estatísticos da SSPAP, houve redução em 10 dos 12 indicadores de alta prioridade, levando-se em consideração o mesmo período de 2015. Dentre os crimes mais graves, diminuíram os casos de homicídio, estupro, latrocínio (roubo seguido de morte), furto e roubo a pessoas, furto e roubo de veículos, a comércio e em residência.
O número de tentativa de homicídio, por exemplo, apresentou o menor número de casos para o mês desde o ano de 2011, com um total de 124 ocorrências. Já os casos de furto em residência e comércio, as taxas são as menores desde os anos de 2012 e 2013, respectivamente.
Em comparação de junho de 2016 com o mesmo período do ano passado, os casos de estupro sofreram retração de 17,07%, saindo de 41 casos para 34. Latrocínio, por exemplo, caiu de oito para seis, ou seja, uma queda de 25% de ocorrências.
Um número que chama a atenção é a redução dos casos de furtos de veículos, com um declínio de -39,03%. A diminuição desse tipo de ocorrência é resultado de medidas implementadas pela SSPAP no sentido de reprimir o comércio e receptação de peças oriundas do crime. Somente nos últimos três meses foram fechadas mais de 100 lojas irregulares em Goiânia.
De acordo com José Eliton, é preciso quebrar a cadeia do crime. “A partir do momento em que os criminosos não têm compradores para veículos e peças roubadas ou furtadas, a prática deixa de ser rentável e a consequência é a queda nos casos de roubos e furtos de carros”, ressalta o titular da SSPAP.
Os casos de furtos a transeunte também caíram -17,43%, o que reflete a presença das forças policiais nas ruas. Desde que assumiu a pasta, no final de fevereiro, o vice-governador José Eliton determinou a intensificação de abordagens e bloqueios em todas as regiões do Estado. A Operação Tolerância Zero é um exemplo desse trabalho integrado entre as polícias Civil e Militar.
Grande Goiânia
Contagem dos casos de homicídios dolosos registrados em todos os municípios da grande Goiânia apontam queda de -4,55% em junho se comparado ao mês imediatamente anterior. Os 20 municípios da região metropolitana da Capital apresentaram 63 registros de ocorrências, o que configura ainda uma redução de -19,23% em comparação ao mesmo mês de 2015, quando o número chegou a 78 casos.
Somente na Capital houve retração de oito entre os 12 indicadores de maior prioridade se a comparação for feita com o mesmo período do ano passado. As reduções ocorreram em crimes como homicídio, tentativas de homicídio, estupros, roubo e furto a transeunte, furto de veículo, em residência e em comércio.
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