O músico Gabriel Alves de 22 anos foi impedido de assistir o parte de sua esposa e ver o nascimento de sua filha Safira. Isso aconteceu no hospital Sociedade Portuguesa de Beneficência de Campos.
Indignado o músico registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia. Só depois de registrar a queixa conseguiu o direito de permanecer no hospital ao lado da esposa.
O caso está sendo investigado pelo Procon RJ. O direito do pai acompanhar o parto existe e está regulamentado pela Lei do Acompanhante de abril de 2005.
Segundo o Procon a maternidade feriu o direito do pai de acompanhar a esposa em um momento de fragilidade física e emocional.
Gabriel chegou a gravar um vídeo documentando o fato. A médica argumentou com o pai que conhecia a lei porém alegou que o hospital não tinha estrutura para cumprir a lei e que atendia à ordem da direção.
O músico ainda declarou que foi constrangido e humilhado pela médica que disse que ele estava “apurrinhando” o hospital de madrugada.
Ao ser obrigada pela polícia a cumprir a lei, a médica acordou todas as mulheres que estavam ao lado da esposa de Gabriel e gritou para que elas também chamassem os seus maridos e exigissem o direito à lei do acompanhante e que aquilo iria virar uma bagunça.
O hospital ainda não se manifestou formalmente e o Procon agora quer saber se existe realmente a restrição e motivo.
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