Governador disse que ficou estarrecido ao assistir, hoje, ao vídeo em que o líder do MST, João Pedro Stédile, “incita” alunos a invadirem escolas
Ao empossar, na tarde de hoje, novos auxiliares, o governador Marconi Perillo criticou a atuação de segmentos políticos que se opõem à modernização da área da educação em Goiás. “O Brasil vive uma crise moral, política, de credibilidade; uma crise econômica sem precedentes. E é impressionante como os que estão acuados por conta de muitos erros cometidos tentam nos colocar na vala comum. Há uma iniciativa deliberada de setores radicais no país no sentido de tentar nos nivelar a eles. Não no aspecto moral – eu sou quatro vezes governador e não há nenhuma ação contra mim; mas no sentido político”, declarou.
Referiu-se, em seguida, a um vídeo que assistiu hoje pela manhã em que o líder do MST, João Pedro Stédile, discursa convocando alunos a invadirem escolas. “Hoje cedo vi um vídeo que fiquei estarrecido. O presidente nacional do MST, o invasor número Um de terras, de propriedades no Brasil, incitando os alunos a invadirem escolas. Com que objetivo? Tentar criar uma cizânia maior no país, como se os problemas já fossem poucos?”, indagou.
“No passado, tentaram me criminalizar por conta de uma casa que eu vendi, escriturei, coloquei no meu imposto de renda, vendi em um preço, e hoje aparece dinheiro no estrangeiro, triplex de empreiteira. E aí? Eu quase fui imputado em uma CPI por conta de uma casa que eu vendi, que era minha; que eu comprei, paguei. Eles vão fazendo tudo quanto é tipo de falcatrua no país e tentam nos colocar no mesmo nível. Tentam criar um clima de instabilidade contra, por exemplo, uma política na qual estamos apostando para melhorar a educação”, completou.
Marconi afirmou que o principal objetivo do governo estadual ao propor a gestão compartilhada com Organizações Sociais (OSs) é transformar as escolas do Estado em instituições de Primeiro Mundo. “O que eu quero é que as nossas escolas sejam escolas padrão Primeiro Mundo. É isso que eu quero. Ontem de novo foi divulgado o ranking de instituições de pesquisa em inovação no mundo e, de novo, dentre as cem melhores instituições do mundo, não aparece nenhuma instituição brasileira. Dentre as 200 universidades mais importantes do mundo, não aparece nenhuma brasileira”, informou.
“Ora, está tudo errado. É preciso que saiamos do mais do mesmo, da mesmice e tentar ações que efetivamente façam a diferença. Eu não iria colocar em risco a minha história, minha biografia, meu nome, os quatro mandatos que o povo me entregou para inventar algo que amanhã pudesse sair contra os alunos. E outra coisa: nós não estamos mentindo em nada, e é incrível as mentiras que eles inventam nas redes sociais. Nós estamos desmentindo agora na televisão, mostrando que a escola vai continuar pública, e porque nós queremos que filho de pobre estude em escola como se fosse de filho de rico, sem pagar nada, para ter os melhores empregos, entrar nas melhores universidades. Não há outro desejo a não ser esse”, observou.
Lembrou que nas áreas da Cultura e Saúde a gestão com OSs deu certo, e que a experiência exitosa é a garantia de que na Educação também será eficaz. “Nós estamos mudando a saúde, e se deu certo em uma área tão difícil como a saúde, que não podemos esperar dois minutos para salvar uma vida, senão a gente perde aquela vida, como não vai dar certo na educação? Temos uma excelente experiência e não querem aceitar que nós discutamos. E eu sei por que não querem. Não querem porque, se der certo, vai acabar com o corporativismo atrasado, retrógrado”, afirmou.
Marconi reiterou que os desafios de modernizar a administração pública são grandes, e que o governo persistirá na luta pelo rompimento de paradigmas. “Uma das características dos nossos governos foi a inovação permanente. Esse debate da OS estamos discutindo algo propositivo para o futuro e vamos continuar assim”, enfatizou.
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