quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Cachoeira Desmascara Kajuru. "Por Anos a Fio Eu o Sustentei, Sem Contrapartida"


          ESCLARECIMENTO 

Procurado por dois amigos, Elias Vaz e Martiniano Cavalcante, resolvi acudir Jorge Kajuru porque, segundo Martiniano, o desditoso passava fome e, por questões humanitárias, resolveu acolhê-lo em casa. Sua mulher lhe dera um ultimato: ou Kajuru iria para o olho da rua ou ela, a mulher de Martiniano, iria embora. Quinze dias de convivência com Kajuru no lar transformou a vida do casal num inferno. 


Encontrei com os três no cafezinho do prédio onde a construtora Delta tinha escritório; Elias e Martiniano imploraram minha ajuda. Kajuru vivia sua mais profunda decadência e por anos a fio eu o sustentei, sem contrapartida, já que propaganda feita por ele redundaria em descrédito para qualquer produto. 

De lá para cá ,Kajuru se tornou profissional da extorsão, juntamente com outros notórios pilantras, que ainda os conservarei ocultos. Como não tem profissão, vive de hotel em hotel, fugindo de suas contas e vendo alguma maneira de arrumar trocados de incautos que se amedrontam com seus arroubos. 

Kajuru agora resolveu escarrar em mim depois de ter me beijado por longo tempo: em vídeos postados através de uma rede social, me calunia, tentando envolver-me em histórias criminosas, ao mesmo tempo que envia seus emissários para levantar comigo alguns caraminguás. Vou processá-lo cível e criminalmente, mas isso não o intimida porque já tem mais de cem condenações e vive zombando da justiça brasileira. 

Pretendo fazê-lo, porém já ciente que sua condenação é inócua: Kajuru não possui qualquer condição de satisfazer suas necessidades mais íntimas e básicas, quanto mais ressarcir a honra das pessoas envolvidas em suas tramas delirantes. 

Postulante a um mandato político nas próximas eleições, Kajuru se apoia em personalidades, muitas das quais sou credor, e nomes com mais alcance e credibilidade que ele. Com isso almeja ganhar notoriedade parasitando histórias que não lhe pertencem, inventando versões que não condizem com qualquer realidade. 

Mais que isto, Kajuru se coloca lado a lado com dois membros do Ministério Público, Fernando Krebs e Mario Lúcio Avelar, insinuando que esta instituição é guiada por sua mente malévola e criatividade leviana. Ao usar o nome do Ministério Público como bengala para sua escalada política, Kajuru o compromete, acabando por envolvê-lo em suas lorotas e folclores. 

Outrora, Kajuru se apresentava como um coitadinho, um mendicante à busca da comiseração para sobreviver. Hoje, tenta passar a impressão de que tem intimidade com políticos graúdos e membros do Ministério Público , apenas para viabilizar seu projeto político e garantir, às custas da chantagem e do medo, trocados ou inteiros mantenedores de seu luxo. 

Melhor o tempo em que ele admitia fazer troca-troca. Comigo não, violão! 

Goiânia, 23 de setembro de 2015

Carlos Cachoeira 

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