Robston, Pituca e Márcio dizem que situação já está insustentável (Foto: Juliano Moreira/730) |
O clima é tenso entre a diretoria do Atlético-GO e os jogadores do clube. A polêmica: salários atrasados. Em alguns casos, nem mesmo o 13° foi pago. Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (23), Márcio, Pituca e Robston desabafaram. Eles pediram o apoio do torcedor e lembraram as constantes cobranças da presidência do clube quando o time ia mal. Com a crescente na competição, os pedidos foram atendidos, mas o dinheiro não chegou ao bolso dos jogadores.
Para o goleiro Márcio, da forma com que o presidente está conduzindo as negociações, fica difícil mobilizar o clube. “Vamos fazer o que a gente puder. Ninguém é de ferro. Tem jogador que há cinco meses não recebe. O importante é frisar que a gente continua fazendo nossa parte em campo, mesmo com essa dificuldade, mesmo com o presidente não colaborando. Em nome do nosso torcedor, tomara que as coisas deem certo”, relata.
Robston acredita que o presidente Valdivino de Oliveira abandonou o elenco. Segundo ele, se o grupo não fosse ‘homem o suficiente’ para honrar a camisa, o Atlético poderia estar numa situação semelhante à do Vila Nova no final do segundo turno do Goianão, brigando para se livrar do rebaixamento.
“O presidente abandonou a gente. Quando eu fui procurado, a promessa era reerguer o Atlético. Se a gente não tivesse se unido, o Atlético estaria numa situação de brigar para não ser rebaixado. A gente fica triste, porque pra criticar é fácil, mas pra resolver as situações é difícil”, lamenta.
Pituca também vê que a atuação é questão de honra. “Se a gente não pode contar com o presidente, vamos contar com quem? A gente só quer uma resposta para resolver a situação”. Situação esta que, segundo o goleiro Márcio, “já passou dos limites”. Ouça a coletiva polêmica com os jogadores rubro-negros.
Fonte: Portal da Rádio 730
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