"Truculência não é sinônimo de competência, pelo contrario, é o primeiro sintoma de despreparado".
Os constantes
incidentes envolvendo Luís Meira e, consequentemente, interferindo na imagem do
clube não abalaram o prestígio do chefe de segurança do Náutico. Pelo menos na
visão oficial da direção alvirrubra. Em entrevista ao portal LeiaJá,o presidente Paulo Wanderley afirmou que o coronel aposentado da Polícia
Militar não sofrerá nenhuma punição, apenas aconteceu uma conversa para escutar
sua versão sobre o caso e reafirmar as diretrizes de cordialidade do clube.
“Nós tivemos o cuidado de apurar um pouco mais
do que aconteceu e não vai aqui nenhuma confissão de quem tem culpa ou não, só
achamos que esse tipo de coisa não deve acontecer”, explicou o mandatário
timbu. Paulo Wanderley também garante que o assunto está encerrado, sem
necessidade de uma retratação pública, uma vez que isso já foi realizado nos
bastidores. “Eu acho que não tem necessidade de emitir uma nota oficial. O
Náutico já fez a parte dele, já conversou com presidente do Sport, acho que o
assunto tem que ser encerrado, não temos que ficar alimentando coisas
desagradáveis”, disse.
E apesar dos recentes
problemas de Luís Meira (tiro que partiu da segurança alvirrubra no final de
2011, torcedor expulso das sociais e, agora, retirada do assessor de imprensa
do Sport ), o mandatário ressaltou que o chefe de segurança segue prestigiado
dentro do clube. “Deixar bem claro que o Náutico confia muito no coronel Meira,
ele tem feito um trabalho muito importante no clube. O que precisar ser feito
para dar apoio para ele, será. Vamos conversar com ele e pretendemos que isso
não volte a acontecer no clube. Tratamos sempre diretrizes para tratar bem as
pessoas, o campeonato é dentro das quatro linhas e não fora delas”, pontuou.
Além disso, o presidente do Náutico levantou
uma nova hipótese para o trabalho dos profissionais de imprensa dos clubes. “A
gente entende e acha que se deve evitar que um profissional de outro clube
compareça a determinados locais no clube rival com camisas que o identifique como
sendo dessas agremiações. Vamos resolver internamente esse problema,
conversando com todos os clubes”, confirmou o gestor, que contou que pretende
estender essa medida também na Série A do Campeonato Brasileiro.
O CASO
Antes do Clássico dos Clássicos (que terminou
empatado em 0x0), no último domingo (25), nos Aflitos, o assessor de imprensa
do Sport, Álvaro Claudino, iria distribuir o press kit – material entregue à
imprensa em todos os jogos para auxiliar os profissionais – quando foi barrado
pelo chefe de segurança do Náutico, Luís Meira.
A justificativa da ação truculenta era que o
jornalista estava vestindo uma camisa do clube. Porém, tal uniforme é da
comissão técnica, algo rotineiro em jogos do Campeonato Pernambucano e de
conhecimento da segurança de qualquer agremiação do estado.
De acordo com o chefe de segurança Meira
(ex-coronel da Polícia Militar), a medida foi tomada, justamente, para que o
assessor da equipe do Sport não fosse prejudicado, já que para chegar às
cabines de imprensa, ele teria que passar pela torcida alvirrubra. Portanto,
para que a segurança do profissional fosse mantida, ele foi instruído a não
passar pelo local.
Em seu twitter, Álvaro escreveu que os
torcedores do Náutico não o agrediram em momento algum. O presidente do Sport,
Gustavo Dubeux, informou através de sua conta pessoal no twitter que o clube
entrará com uma representação na Federação Pernambucano de Futebol (FPF) contra
Luís Meira. “O Sport vai entrar com uma representação na FPF, contra a atitude
truculenta do Cel Meira! Diferente do tratamento cordial dos seus
patrões", afirmou.
Fonte: LeiaJá
Um comentário:
Esse "coronelzinho" agiu de má fé. E sendo dirigente do SPORT tomaria medidas judiciais cabíveis nesse caso.
PST!
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