sexta-feira, 1 de março de 2013

Ministério Publico Federal de Goiás é Omisso ou Incompetente?

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O que você vai ver a seguir retrata muito bem o descaso do Ministério Público Federal no Estado de Goiás, evidenciando uma "preguiça" injustificada para investigar indícios de crimes levados ao conhecimento do MPF. 

Omar Vasconcelos, Hélio dos Anjos, Marcelo Almeida e o empresário de futebol Daniel Reis são investigados por suspeita de lavagem de dinheiro, indícios de fraudes nas declarações de Impostos de Renda, omissão na declaração de bens e de valores vindos do exterior. Também são objetos de investigação as construtoras AMB e G4, além das empresas Consignauto Veiculos, Premier Motors, Premiersports Gerenciamento e Marketing Ltda, Brazil Sport Service Ltda, Edmar Ribeiro de Vasconcelos e Cia.  Pois bem, em quase dois anos de investigação, a DOT pouco fez e inexplicavelmente, sequer intimou o principal investigado "Omar Vasconcelos" para prestar depoimento. Na verdade, esse inquérito só andou quando foi presidido pela Delegada Renata Cheim. Quem passou pela DOT depois dela, não tirou a "bunda" da cadeira para investigar o caso. Preguiça, conveniência, incompetência  ou seja lá qual for o motivo, a DOT não fez o que era preciso ser feito. 

A atual Delegada Titular da DOT, Karla Fernandes, afirmou que o inquérito será transferido para a Delegacia de Investigação e Combate ao Crime Organizado. Como assim delegada? Será que não existem indícios de  Crimes contra a Ordem Fiscal? Por acaso a NF nº 944 da Consignauto Veículos LTDA no valor de R$ 1.065.548,00 (Um milhão,  sessenta e cinco mil, quinhentos e quarenta e oito reais) foi investigada? Qual foi a mercadoria? O Imposto  da Nota foi pago ou o estado foi lesado? Os valores recebidos foram declarados no imposto de renda?
As Notas Fiscais da empresa ERG emitidas pelo senhor Hélio dos Anjos, para receber salários de 215 mil reais mensais do Goiás Esporte clube, foram contabilizados de que forma? Os impostos foram recolhidos? Os cheque emitidos foram endossados por quem? Já que o proprietário da empresa se encontrava preso em Porto Alegre. Os cheques foram depositados em quais contas? Foram declarados no imposto de renda de quem? Se não sabe a resposta é porque não investigou. 

Paralelamente, o Ministério Público Federal no Estado de Goiás, tinha em mãos, um conjunto de documentos encaminhados pela Polícia Federal, pelo Delegado Deuselino Valadares que claramente mostravam indícios de crimes contra a união. Á pouco tempo, a imagem que se tinha do MPF era de uma instituição, extremamente séria,  competente, composta por procuradores determinados e com muita disposição para trabalhar e zelar pela coisa pública. Na minha opinião não é mais, pelo menos no Estado de Goiás. Para deixar bem claro porque penso assim, vou mostrar documentos para comprovar a incompetência do MPF-GO.

Omar Vasconcelos e o empresários Paulo Guerra estabeleceram  entre si uma parceria para tirar o jogador Josué do Goiás de Graça. O Goiás não recebeu nada por isso. Omar era conselheiro do Goiás e recebeu 50 mil reais , conforme comprovante de deposito ao lado. Depois levaram o jogador para o Wolfsburg da Alemanha. O Valor total da comissão somou R$ 1.029,600,00 (Um Milhão, vinte e Nove Mil e  Seiscentos reais) para ser dividido entre os dois, conforme estabeleceram em contrato de parceria. Acabaram se desentendo na hora de dividir o dinheiro. Omar recebeu todo o dinheiro em uma conta do banco itaú e pagou a Paulo Guerra R$ 199.500,00 (Cento e Noventa e Nove mil e Quinhentos Reais). Paulo Guerra entrou na justiça contra Omar e Josué, cobrando R$ 315.000,00 (Trezentos e Quinze Mil reais) do restante da comissão. 


Paulo Guerra comprovou com documentos, Inclusive revelando na justiça que recebeu um carro de propriedade do técnico Hélio do Anjos, como parte do pagamento da comissão acertada. Omar perdeu, não pagou e recorreu. Ficou com raiva e denunciou ao MPF-RS que Paulo Guerra havia recebido os 199.500,00 e não havia declarado no imposto de renda. Rapidamente o Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul, abriu investigação através do procedimento administrativo nª 175/2011, comprovou o crime e denunciou Paulo Guerra na Justiça Federal que determinou o bloqueio de todos os bens. 



 Curioso não? Dois sócios (Paulo Guerra e Omar) cometem o mesmo crime. Um denuncia o outro. Paulo Guerra foi denunciado no MPF do Rio Grande do Sul e Omar Vasconcelos no MPF de Goiás. Paulo Guerra que sonegou menos é investigado com rapidez e competência pelo MPF-RS e punido por uma Justiça Federal rápida e zelosa. Enquanto aqui em Goiás, a denuncia contra Omar Vasconcelos, até onde sei, continua parada, em algum armário, de alguém  disposto a manchar a reputação do MPF-GO, sabe-se lá por que. Só espero que está pessoa não esteja desfilando de Hyundai pela cidade. esperando uma resposta do MPF-GO, amanhã sigo neste assunto, revelando novos documentos.



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Governador Marconi Perillo Diz Que Concursos da Polícia Podem Ser Revalidados


As provas dos sete concursos destinados a cargos no Estado que foram suspensas poderão ser revalidadas caso seja comprovado que não houve irregularidade. O anúncio foi feito pelo governador Marconi Perillo na manhã desta quinta-feira (28/2).

Os certames relativos a vagas para o Instituto Mauro Borges, Secretaria de Ciência e Tecnologia, Polícia Militar (soldado e oficial) e Polícia Civil (escrivão e delegado) foram suspensos temporariamente.

"O que a gente quer é que haja transparência e absoluta lisura em relação a esse episódio", afirmou Perillo. O governador relatou que esteve em contato ontem com o reitor da UEG, Haroldo Reimer, e com o secretário de Segurança Pública e Justiça, Joaquim Mesquita, e pediu rapidez na apuração do caso.

"O reitor imagina que tenha sido realmente falha técnica. O Governo do Estado achou por bem cancelar temporariamente, porque não podemos correr o risco de termos um certame realizado e depois ser anulado. Espero que seja sinceramente uma falha técnica, mas que se chegarmos a conclusão de que houve crime em relação a esses gabaritos as pessoas envolvidas serão rigorosamente punidas. Eu não tenho dúvidas a esse respeito", explicou Marconi.

O governador justificou a suspensão alegando que entre manter um certame que poderia estar maculado ou cancelá-lo temporariamente, é preferível tomar uma decisão mais drástica do que prosseguir no erro. "Eu espero que esse assunto seja rapidamente resolvido e espero que os concursandos tenham o menor prejuízo possível", concluiu. 

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Inscrições Abertas Para o Seminário Sobre Crimes Financeiros e Combate à Corrupção


Evento será em Goiânia no próximo dia 15 de março

Já estão abertas as inscrições para o Seminário sobre Crimes Financeiros e Combate à Corrupção, que ocorrerá no próximo dia 15 de março, em Goiânia-GO. O evento será realizado pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), com o apoio das Organizações Jaime Câmara, daPontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e da Caixa Econômica Federal. São 200 vagas abertas para magistrados, advogados, promotores, delegados, policiais, integrantes de carreiras fiscais, estudantes de direito e outros interessados no tema. A participação é gratuita e assinantes do Jornal O Popular têm 30 vagas asseguradas.

Para o presidente da ADPF, Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, o debate é oportuno tendo em vista a recente sanção da nova lei de lavagem de dinheiro (12.683), que endureceu o combate a esse tipo de crime. 

A nova lei ampliou os tipos de crimes que podem ser enquadrados como lavagem de dinheiro e começou a mudar os parâmetros das decisões judiciais sobre sigilo, abrindo espaço para o acesso aos dados cadastrais durante investigações. Essas inovações precisam ser estudadas e compreendidas pelos operadores do Direito, para um combate eficaz ao crime organizado.

DEBATES

No dia 15, às 9h, têm início as palestras do seminário no auditório da Caixa Econômica Federal (Rua 11, nº 250 - Centro). A exposição de abertura será realizada pelo desembargador Federal do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, Fausto Martin de Sanctis, e pelo Delegado de Polícia Federal, Luís Flávio Zampronha. Às 10h30 será apresentado, pelo procurador do Núcleo de Combate à Corrupção, Raphael Perissé, o primeiro painel denominado "Corrupção e Peculato". Após o almoço, a partir das 14h, será apresentado o painel "Lavagem de Dinheiro e Evasão de Divisas" pelo Delegado de Polícia Federal Ricardo Saad e "Reflexões sobre AP 470 - Ato de Ofício" pelo advogado Sebastião Lessa. O terceiro painel "A Produção da Prova nos Crimes de Quadrilhas Urbana", às 16h, será apresentado pelo juiz Federal de Goiás Paulo Augusto Moreira Lima e pelo Delegado de Polícia Federal, Flávio Rodrigues Calil Daher.

SERVIÇO

Data: 15 de março, a partir das 9 horas

Local:auditório da Caixa Econômica Federal (Rua 11, nº 250 - Centro)

 

Mané de Oliveira Pergunta Aos Desembargadores: "O Que Tenho Que Fazer Para Ser Preso?"

Manoel Oliveira diz que, com Maurício Sampaio solto, teme por sua própria vida
Em entrevista, o comentarista esportivo e ex-deputado afirma que manter preso um empresário rico e poderoso é mesmo muito difícil, quase impossível


Fernando Leite/Jornal Opção


Na tarde de quinta-feira, 28, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) concedeu o habeas corpus ao cartorário e ex-vice-presidente do Atlético Clube Goianiense Maurício Borges Sampaio. Ele estava preso desde o dia 2 acusado pela Polícia Civil de Goiás de ser o mandante do assassinato do radialista e comentarista esportivo Valério Luiz de Oliveira.

A expedição do habeas corpus foi determinada após votação entre os desembargadores do tribunal que terminou em dois a dois. Como o empate favorece o réu, Sampaio pôde deixar o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia por volta das 16h30.

Acompanhando todo o processo estava o radialista e comentarista esportivo Manoel de Oliveira, pai de Valério Luiz. Após a divulgação do resultado, ele concedeu uma entrevista ao Opção Online falando sobre o difícil período que enfrenta desde a morte de seu filho. Visivelmente emocionado, diz temer pela sua vida e afirma: “A situação no Brasil está bem assim: o bandido é solto e o inocente tem que ficar preso”.

O sr. recebeu a notícia da liberação de Maurício Sampaio de forma indignada. Qual foi a tese sustentada pelos juízes que votaram a favor do habeas corpus para o empresário?

O desembargador Gerson Santana Cintra justificou o voto pela saída do Maurício de uma maneira brilhante, como se fosse o mais brilhante advogado de defesa. Dois votaram pela permanência de Maurício Sampaio na prisão. Durante sete meses, a Polícia Civil, a opinião pública, a imprensa, o Ministério Público, todos nós sabíamos que não tinha e não tem outra linha de investigação que não fosse essa [Maurício Sampaio como mandante e Ademá Figueiredo como executor — a tese definida pela Polícia Civil no inquérito]. Por que nós sabíamos, principalmente nós da imprensa e em especial a crônica esportiva, que convivíamos com os dois lados? Porque os repórteres que cobriam o Atlético falavam abertamente: “Maurício Sampaio não gosta do Valério”. Ultimamente, ele dizia: “Vou encerrar a carreira do Valério”. O tabelião e a diretoria do Atlético fizeram uma carta — todo mundo sabe disso, é público — pedindo a cabeça do Valério na TV-PUC e na Rádio Jornal 820. Isso todo mundo sabia. Quem assinou foi o presidente do Atlético [deputado Valdivino Oliveira] e Maurício Sampaio.

Qual era o motivo dessa perseguição dos dirigentes do Atlético contra Valério Luiz?

Valério fez uma denúncia, talvez as pessoas não saibam, de que havia jogador do Atlético usando cocaína. O Atlético processou o Valério e Maurício Sampaio representou o clube na audiência. Ele queria que o Valério se retratasse. Só que, no dia da audiência, o Valério já tinha levado uma prova de que um jogador realmente foi pego num exame antidoping. E tem mais: 15 dias depois de pedir a cabeça de meu filho, o Valério simplesmente foi executado. Em Barras, no Piauí, o Atlético disputava a série C com o objetivo de migrar para a B. Se ganhasse do Barras, o Atlético iria para a Série B. Se o Barras vencesse, iria o ABC, do Rio Grande do Norte. Então, houve uma disputa para "comprar" [o clube piauiense] — uns para perder, outros para ganhar. Isso foi denunciado na época pelo Valério e pela Rádio 730 — que pertence ao Maurício Sampaio hoje —, porque eram os dois veículos de comunicação que estavam lá. O Valério e o Dudu [filho de Manoel Oliveira] pela televisão, e a equipe da Rádio 730. Depois dessa denúncia, Sampaio transformou-se num cara que odiava o Valério. Eles viviam às turras. Maurício Sampaio tentou agredir o vice-presidente da CBF na porta do Serra Dourada. Todo mundo sabe disso. Maurício Sampaio agrediu um cronista esportivo na porta do Serra Dourada [Alípio Nogueira]. Maurício Sampaio estava brigando com a Federação [Goiana de Futebol]. Maurício Sampaio xingou o diretor de futebol do Goiás. Ele tentou uma vez pular o alambrado para bater no Hélio dos Anjos, que era o treinador do Atlético. É um cara passional. O Valério criticava tudo isso. Da mesma maneira que Maurício Sampaio não gostava do Valério como comentarista, Valério não gostava dele como dirigente. Achava que era maléfico ao Atlético. Tanto é verdade que, quatro meses antes de o Atlético ser rebaixado, Valério fez comentário dizendo que o clube seria rebaixado do Campeonato Brasileiro e quais seriam os motivos e os responsáveis. Falou sobre o Valdivino [Oliveira], falou sobre Maurício Sampaio, falou sobre o Adson [José Batista], falou sobre todo mundo, um por um, nome por nome. E o que aconteceu depois? Valério não viu o Atlético ser rebaixado, porque eles o executaram antes. Com um histórico desse, ainda tem alguma dúvida?

Valério Luiz tinha outros inimigos?

Durante a investigação, a Polícia Civil investigou toda a vida do Valério a fundo. Ele tinha suas briguinhas normais, discussões com um ou com outro, mas jamais para chegar aonde chegou. Para chegar onde chegou todo mundo sabe que precisava de um mandante forte, que achava que nada iria acontecer com ele, e que tinha de seu lado profissionais competentes para organizar e praticar a execução da maneira que ela foi feita: às 14 horas, na porta da rádio, ao lado de uma casa pertencente ao Maurício Sampaio, onde morava o sr. Urbano [de Carvalho Malta], que logo após o crime estava lá. Urbano é amigo do [sargento Djalma Gomes] Da Silva e amigo do [cabo Ademá] Figueiredo. Depois, o Marquinhos [Marcus Vinicius Pereira Xavier] entrou na história.

Por que o Marcus Vinicius assumiu, inicialmente, que havia assassinato Valério Luiz?

Será possível que Marquinhos está inventando que ofereceram R$ 10 mil e pagaram R$ 9 mil para ele? Sabe por qual razão Marquinhos se entregou para a polícia? O pai dele é meu amigo há muitos anos e me falou que Marquinhos ia se entregar para a polícia porque, se ele não o fizesse, seria morto. Iriam executar Marquinhos. Ele conta isso no seu depoimento. Você acha que Urbano, que Da Silva, que Figueiredo, que Marquinhos teriam executado o Valério? A troco do quê? E quem são essas pessoas?

Quais são as ligações de Maurício Sampaio com Da Silva e Figueiredo?

O que acho mais absurdo: aonde o Maurício ia nos estádios estavam Da Silva e Figueiredo. Por que, depois da execução do Valério, os dois deixaram de ser segurança do Maurício Sampaio e foram ser segurança de outras pessoas? Por que Urbano morava do lado do rádio? Para monitorar a execução. O cara que executou o Valério tem que ter a capacidade desse Figueiredo, que é altamente profissional. Por que não executou o Valério na porta da casa dele? Na porta do Serra Dourada? Andando de bicicleta pela cidade? Por que lá era um recado para mim e para a imprensa: o próximo poderia ser eu ou qualquer outro. Era o recado deles. Porque naquele local tinham um ponto de apoio desse Urbano, que morava na casa dele. Logo depois Urbano se mudou. Mudou, saiu de lá. Então, diante disse, não dá para dizer que os assassinos são outros.

O sr. foi vítima de um assalto na segunda-feira, 25. Acredita que tenha algo a ver com o assassinato de Valério?

De alguns meses para cá, fui vítima de assaltos, roubos e atentados. Antes da morte do Valério nunca tinham me roubado uma galinha. Então não dá para não pensar que são coisas relacionadas.

Como foi o assalto?

Eu estava indo para a padaria quando fui abordado e colocaram uma arma na minha barriga. O cara disse: “Desce, me entrega a chave e não olhe para mim”. A minha sorte é que meus seguranças não estavam por perto, senão eles poderiam tentar alguma coisa e eu ia acabar morto junto com o bandido. Dois dias depois, a polícia me avisa que encontraram meu carro. Ele estava em frente a uma agência bancária na Avenida Circular, no Setor Pedro Ludovico, com as duas janelas da frente abertas.

O sr. tem esperança de que Maurício Sampaio volte para a prisão?

É possível que se decrete uma preventiva. Está nas mãos do juiz Lourival [Machado da Costa]. O pedido de prisão preventiva está muito bem fundamentado pelo Ministério Público. Estive no Ministério Público e os promotores não tinham dúvida que Maurício Sampaio iria permanecer preso e que a preventiva seria decretada. O MP inteiro não acreditava que aconteceria o que aconteceu hoje. A polícia não acreditava, porque as provas são superconsistentes, robustas. E outra coisa: todo mundo sabe que, com seu poder econômico, com tantos advogados, com tantos ex-desembargadores, Maurício Sampaio tem um poder de fogo muito grande. Ele pode organizar tudo, até fugir do país. Falam que ele tem uma fazenda no Texas. Para ele fugir do país não custa nada. Até porque um cara que vivia como ele vivia, com o dinheiro que ele tem, fazia o que queria, já pensou um cara desse pensar em voltar para a cadeia? Ele vai fazer de tudo para não voltar.

O que o sr. pensa em fazer agora que Maurício Sampaio foi solto?

Estou tão perdido que nem sei o que fazer. Quando saiu o resultado, perguntei aos desembargadores o que eu tinha que fazer para ir preso. Talvez, se preso, eu não corra tanto risco. Pensei em sair da cidade. Mas não é só eu que estou envolvido nesta situação, tem outras pessoas aqui, e não posso abandonar tudo agora. A situação no Brasil está bem assim: o bandido vai solto e o inocente tem que ficar preso.

O que o senhor acha do artigo do Nilson Gomes publicado hoje no “Diário da Manhã”?

Nilson Gomes, não como jornalista mas como funcionário dele, diretor de Jornalismo da Rádio 730, está fazendo o papel de empregado correto, de empregado que está do lado do patrão para o que der e vier. Não se importa com a opinião pública, não se importa com a condição dele como jornalista. E nada melhor do que o dia de hoje ele fazer esse artigo. E por quê? Porque poderia acontecer o que aconteceu, e com o artigo que ele escreveu é evidente que ele vai crescer e muito no conceito do seu patrão, o sr. Maurício Sampaio.

Jornal Opção

Justiça Concede Habeas Corpus e Mauricio Sampaio Está Em Liberdade


O principal suspeito de ser o mandante do assassinato do cronista esportivo Valério Luiz, o empresário Maurício Sampaio, conseguiu a liberdade através de um habeas corpus expedido nesta quinta-feira (28/2). A votação foi realizada na tarde de hoje, na 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO).



Em nota, o Tribunal de Justiça informou que houve empate. Cinco desembargadores participariam da votação. Dois votaram contra e dois a favor. O quinto desembargador chegou atrasado e não votou.

Como houve empate na votação, a proclamação do resultado foi a favor do empresário Maurício Sampaio. A votação foi acompanhada por familiares e membros da sociedade. Os desembargadores que votaram a favor da soltura alegaram que o réu não compromete o andamento das investigações.


 Um oficial de justiça apresentou o alvará no Núcleo de Custódia, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO), às 15h. O empresário deixou a unidade onde estava preso a 26 dias, por volta das 17h. Sampaio,  estava preso desde o dia 2 de fevereiro no Núcleo de Custódia da Agência de Execuções Penais de Aparecida de Goiânia. O pedido de prisão preventiva pode ser decretado, no entanto a derrota de hoje é emblemática. Se for decretada a prisão preventiva em caráter Liminar, como a liminar é um instrumento jurídico frágil, pode ser cassada. No julgamento do mérito ouve entendimento que Maurício Sampaio não ofereceu riscos para a investigação. Esse mesmo ponto de vista pode ser interpretado pelos Desembargadores para o julgamento do processo. Com isso, Maurício Sampaio pode responder o processo em liberdade. Especialistas apontam que esse crime não irá a julgamento antes de 5 anos.

Justiça Suspende Pagamento da Caixa ao Corinthians

Baseado numa ação popular, o Juiz Altair Antonio Gregório, da 6ª Vara do Tribunal Regional Federal do Rio Grande do Sul, determinou, por meio de uma liminar, a suspensão do pagamento do patrocínio da Caixa Econômica Federal ao Corinthians.

A ação popular foi ajuizada pelo advogado gaúcho Antônio Beiriz, com a alegação de que o pagamento seria lesivo ao patrimônio público da União. Segundo Beiriz, a Caixa, como empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda, estaria gastando com publicidade inócua e destituída de caráter informativo, em desacordo com o art. 37 da Constituição Federal.

Caixa e Corinthians dizem que ainda não foram notificados. Segundo Beiriz, eles podem recorrer ao TRF. Coincidentemente, representantes do banco e do clube fizeram uma reunião nesta quinta-feira, em São Paulo, mas, segundo dirigentes do Timão, a liminar não foi discutida.

- Estampar o nome da Caixa na camisa de um time não representa nada para o banco. A Caixa não passa a ser conhecida por isso. Ela já é conhecida. Nesse caso do patrocínio, quem ganha é só a instituição privada que visa ao lucro, no caso o Corinthians - disse Beiriz, em entrevista à Rádio Globo . - É um caso para que órgãos públicos, como Caixa e Petrobras, revejam sua estratégia de patrocinar uma instituição privada. A pulicidade feita na mídia é legítima, a Caixa precisa fazer com que as pessoas conheçam seus produtos, mas patrocinar um clube de futebol não dá retorno nenhum. É apenas um ônus ao Tesouro.Estampar o nome da Caixa na camisa de um time não representa nada para o banco"
— Antonio Beiriz, advogado

Beiriz disse que o patrocínio da Caixa ao Corinthians não atende aos preceitos constitucionais que orientam a publicidade de programas e serviços dos órgãos públicos, com caráter educativo, informativo ou de orientação social. O advogado afirmou também que o patrocínio lesa o interesse coletivo do torcedor brasileiro, por, no entender dele, "promover o sensível desequilíbrio econômico entre as agremiações nacionais do futebol profissional" - o valor pago pela Caixa ao Corinthians estaria na casa dos R$ 30 milhões anuais, entre os maiores do Brasil.

Beiriz contou que não sabia que a Caixa patrocinava outros clubes, como Atlético-PR, Figueirense e Avaí, mas disse que pretende cobrar explicações desses times também. Ainda segundo o advogado, foi estipulado uma multa de R$ 150 mil por dia à Caixa, caso o banco não cumpra essa liminar e continue fazendo pagamentos ao Timão.

- O Corinthians pode usar a marca da Caixa no domingo (em jogo contra o Santos, válido pelo Campeonato Paulista). O uso do logotipo não é contestado. O contestado é o pagamento de um banco estatal a um clube de futebol - explicou Beiriz.

O advogado, que é gremista, afirmou que tomaria o mesmo tipo de atitude caso a Caixa resolvesse patrocinar seu time do coração. Lembrado pelo repórter da Rádio Globo de que o Grêmio ostenta a marca do Banrisul, Beiriz contestou.

- Mas o Banrisul é uma sociedade anônima, apesar de ter uma parte do Estado do Rio Grande do Sul, sim.

Goiás Esporte Clube Diz a Justiça Que Em Um Futuro Bem Próximo Vai Ficar Inviável Financeiramente

O Goiás Esporte Clube protocolou no dia 12/11/2012 uma impugnação do requerimento da JF Esportes Ltda que solicita a revogação da Justiça Gratuita concedida ao verdão. A JF Esportes, entrou com uma ação de execução contra o Goiás, cobrando uma dívida de R$ 15 milhões de reais do ano de 2004. Com valores corrigidos, a dívida vai se aproximando de R$ 50 milhões de reais. O Goiás alegou na justiça que está "quebrado" e por isso não teria condições de pagar as custas do processo que é de R$ 70.162,64. O juiz da 5ª vara civil Denival Franscisco da Silva negou assistência Judiciária para o Goiás. 

O Desembargador Gilberto Marques reformou a decisão do Juiz e concedeu a assistência judiciária  para o Goiás. A JF requereu a revogação da decisão. Para justificar que não dá conta de pagar, o Goiás argumenta que está com grande déficit em suas operações, enfrentando assim um estado de miserabilidade financeira. Veja bem, é o próprio Goiás que diz que está em miserabilidade financeira. O Goiás afirma ainda, que o déficit do clube em dezembro  de 2011, somava a importância de  R$ 69.918.284,00 (Sessenta e nove milhões, novecentos e dezoito mil, duzentos e oitenta e quatro reais). 

Segundo o documento,  a atual diretoria encontrou o clube assolado em dívidas e com um passivo trabalhista exorbitante, tanto no que se refere as execuções, bem como acordo não cumpridos e executados,  "em um futuro bem próximo inviabilizará a sobrevivência financeira desta instituição". Somente processo trabalhistas o Goiás deve a quantia de R$ 6.000.000,00 (Seis Milhões de Reais). Amanhã você poderá ver algumas dívidas que levaram o Goiás, ao alegado estado de Miserabilidade Financeira. Mesmo assim, o clube segue gastando aos "tufos", como por exemplo, reformando o Estádio da Serrinha, construído um campo de 1 milhão de reais no CT e um muro ao redor do Centro de treinamento,  que como diz o presidente do Conselho Deliberativo do Goiás, Hailé Pinheiro: "Não é um muro, mas sim uma obra de arte". O Goiás alega está em estado de "Miserabilidade Financeira", mas tem dinheiro suficiente para pagar salários de R$ 100.000,00 (Cem mil reais) para Neto Baiano e ainda se dá ao luxo de pagar luvas de R$ 600.000,00 (Seiscentos mil reais) para o mesmo jogador. O Goiás tem contrato com a TV Globo até  2018, recebe só da televisão, por ano, cerca de 30 milhões de reais. Se com tudo isso, está em estado de Miserabilidade Financeira, qual seria a palavra para definir a situação do Vila Nova e os outros clubes do futebol goiano? O Goiás aposta na tese que a justiça é cega e burra. Diz uma coisa e faz outra! Se diz miserável e se esbalda com Champagne e caviar nas suítes dos hotéis 5 estrelas do Brasil, em horário nobre da tv,  desfila "orgulhoso" a ostentação e o título de ser o maior e melhor do centro-oeste brasileiro. Só não o é, na hora de pagar as contas. Nesta hora perde a pose e se declara em estado de Miserabilidade Financeira.

Igor Montenegro é o Novo Presidente da AGECOM

O governador Marconi Perillo (PSDB) usou sua conta oficial no Twitter para anunciar o nome do novo presidente da Agência Goiânia de Comunicação (Agecom). O empresário Igor Montenegro irá substituir José Luiz Bittencourt, que pediu exoneração na última sexta-feira (21).

“O executivo Igor Montenegro é o novo presidente da Agecom. Critério de escolha foi técnico e de minha cota pessoal, sem indicação política,” escreveu o governador.

O tucano elogiou o novo secretário dizendo que se tratava de um executivo experimente em gestão privada e citou que ele já teve passagem pelo setor público. “Ele tem toda a minha confiança,” disse Marconi.

Até agosto do ano passado, Igor Montenegro foi o secretário estadual de Cidades. Ele deixou o cargo alegando necessidades pessoais.

Igor Montenegro é uma escolha pessoal do governador Marconi Perillo, mas foi indicado pelo presidente do PP, Roberto Balestra.

Rádio 730

A "Barriga de Jarbas Rodrigues" no Jornal O Popular

O Jornalista Jarbas Rodrigues, do Jornal O Popular cometeu a "barriga do ano" ao bancar que Carlos Maranhão era o novo presidente da AGECOM. Bancou no dia 25/02/2013 - Maranhão Assumirá a Agecom.  Se deu mal, muito mal. O Governador Marconi Perillo confirmou Igor Montenegro para a presidência da AGECOM. Na ânsia de querer dar a notícia em primeira mão, o jornalista deu foi com os "burro na água". Perdeu uma grande oportunidade de ficar calado para não falar besteira. De quebra, arranhou a reputação do Jornal O Popular que não tem o costume de perdoar erros crassos que comprometem a imagem e credibilidade da empresa. A "barriga de Jarbas", provocou uma certa revolta do pessoal da casa com o colega. No final pode sobrar pra muita gente!

Marconi Inaugura Ampliação de Abastecimento de Água em Goiânia e Aparecida de Goiânia


Empenhado em ampliar o abastecimento de água de boa qualidade aos cidadãos goianos, o governador Marconi Perillo inaugurou na tarde desta quinta-feira, 28, ao lado do prefeito de Aparecida, Maguito Vilela, e do presidente da Saneago, Roberto Ferreira Marques,  a Estação Elevatória Vila Adélia, no bairro de mesmo nome. Com investimento superior a R$ 26 milhões, a nova estação vai garantir o abastecimento de água tratada a mais de 180 mil moradores de bairros das regiões Sudoeste de Goiânia e Norte de Aparecida de Goiânia.
Marconi disse que está resgatando compromissos de campanha com a população goiana: “Nós procuramos trabalhar com resultados, mostrando ao povo de nossas cidades que estamos realizando obras para beneficiar a população inteira”. Afirmou que esse trabalho não começou agora, mas em 1999, quando, em sua primeira gestão, resolveu fazer a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto Hélio Seixo de Britto) e o Sistema Produtor João Leite. “Tudo que fizemos de lá para cá e o que estamos fazendo agora, com investimento superior a R$ 2 bilhões, é com o objetivo de atender com saneamento básico mais de 90% da população de Goiânia”, observou.
Segundo o governador, a  é atingir a universalização do abastecimento de água em Goiânia e toda a região metropolitana, o que abrange mais de 3 milhões de pessoas, até o final de 2014. Disse ainda que seu governo está realizando obras que, muitas vezes, não aparecem. “Mas elas são significativas para a qualidade de vida das pessoas, para o meio ambiente e a preservação dos nossos mananciais”.
Sistema – O novo Sistema Adélia aumenta a capacidade de reservação em mais 22,5 milhões de litros. Também foram inaugurados os Centros de Reservação (reservatórios) Atlântico e Helvécia. A oferta de água tratada está sendo ampliada de 600 para 1.000 litros por segundo (l/s) e põe fim ao risco de desabastecimento durante a época da seca, transtorno registrado nos últimos anos.
O conjunto foi implantado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e da Saneago. A ampliação da oferta em 1.000 l/s equivale a elevar a capacidade o suficiente para encher 60 reservatórios domiciliares (caixas d'água de mil litros) por minuto ou 3.600 por hora e garante estabilidade no atendimento à população nos 12 meses do ano. De imediato, a entrega da Estação Elevatória permite acrescentar 8.773 ligações domiciliares às 1.167 feitas recentemente, garantindo 9.940 ligações.
A solenidade foi prestigiada também, dentre outras autoridades, pelo deputado estadual Ademir Menezes e a vereadora goianiense Dra. Cristina.