sábado, 11 de outubro de 2014

Prefeito de Senador Canedo, Misael Oliveira (PDT) e Deputado Estadual Simeyson Silveira (PSC) Oficializam Apoio à Reeleição de Marconi

 O Partido Social Cristão (PSC), que integrava a coligação Participação Popular, do ex-governadoriável Vanderlan Cardoso (PSB), oficializou apoio à reeleição do governador Marconi Perillo (PSDB) nesta sexta-feira (10/10), em evento realizado no diretório regional da legenda, na Capital. Participaram diversas lideranças do PSC, como o presidente estadual, Joaquim de Lima, o Liminha, e o deputado estadual Simeyson Silveira.

Misael Oliveira (PDT), prefeito de Senador Canedo – cidade que já foi administrada por duas vezes por Vanderlan Cardoso –, esteve no encontro político e afirmou que Marconi é o “melhor para Goiás” e que irá empenhar-se no município para reeleger o governador “com a melhor votação proporcional”. Ressaltou que todos os vereadores de Senador Canedo acreditam no projeto político-administrativo liderado por Marconi e que trabalharão pela sua vitória, citando, na sequência, serviços e obras do governo do Estado na cidade, como a extensão do Eixo Anhanguera.

O deputado estadual Simeyzon Silveira (PSC) enfatizou que, neste segundo turno, seu candidato ao Palácio das Esmeraldas é Marconi Perillo. “Estamos aqui, hoje, endossando a decisão do partido junto com prefeitos, amigos e com toda a família do PSC. Missão dada é missão cumprida! Vamos à luta em prol de Marconi”, bradou o parlamentar.

O presidente do PSC, Liminha, ressaltou que o apoio à reeleição do tucano é “a melhor decisão que a legenda tomou para Goiás”. “Ninguém chega ao quarto mandato de governador se não for bom e competente”, afirmou. Ele destacou ainda o trabalho realizado por Marconi em Anápolis, município em que ele foi vereador por duas vezes. Liminha reiterou que ele e todos os filiados ao PSC estarão, em “período integral”, trabalhando pela reeleição do governador.

Lista
O encontro político na sede do PSC contou com a presença de outras lideranças de Senador Canedo, como o ex-prefeito Túlio Sérvio (PSB); o vereador Sérgio Bravo (PSB); o atual vice-prefeito, Alsueres Mariano Correia Júnior (PSB); além da irmã de Vanderlan, Ivanilda Cardoso. Também compareceram o prefeito de Bela Vista de Goiás, Eurípedes José do Carmo (PSC); o prefeito de Goiatuba, Fernando Vasconcelos (PMDB); a prefeita de São Miguel do Araguaia; Adailza Alves (PSC) ; do vice-prefeito de São Miguel do Passa Quatro, Elson Gonçalves (PMDB); o ex-prefeito de Cristianópolis, Aurélio Borges (PSDB); o presidente estadual do PSL, Dário Paiva; os suplentes de vereador por Goiânia Álvaro Alexandre (PSC) e Richard Nixon (PRTB); além dos deputados federais Carlos Alberto Léreia (PSDB) e Sandes Júnior (PP).

O prefeito de Bela Vista de Goiás, Eurípedes José do Carmo, lembrou que Marconi modernizou o Estado e que a rodovia que liga Bela Vista à Goiânia foi uma obra que atendeu a necessidade do município. “A duplicação da rodovia foi um presente para a cidade”. Eurípedes do Carmo afirmou que a cidade estará empenhada na reeleição do governador.


A prefeita Adailza Alves, que veio à Goiânia acompanhada de vereadores e lideranças políticas de São Miguel do Araguaia, lembrou que desde a primeira eleição de Marconi acreditava em seu governo e nas mudanças que promoveria no Estado. “Somarei com os prefeitos da região do Vale do Araguaia para ajudarmos o senhor a ter a maior expressão de votos já vista na região”. “Conte conosco para governar e engrandecer o Estado a partir de São Miguel do Araguaia”, completou Adailza. 

Marconi agradece apoio
O governador Marconi Perillo aproveitou o evento para agradecer a vinda de Misael, Simeyzon e dos demais aliados do ex-candidato ao governo do Estado, Vanderlan Cardoso (PSB), para o projeto da coligação Garantia de um Futuro Melhor para Goiás. “Recebo estes apoios com muita satisfação. Tive a felicidade de reencontrar velhos amigos que, agora, estão de novo conosco neste projeto de consolidar a liderança de Goiás no cenário nacional”, explicou.

Marconi também afirmou que, para os próximos anos, fortalecerá ainda mais um modelo de governo que está dando certo. “Nosso projeto quer um Estado cada vez melhor”, afirmou. O candidato ainda ressaltou que, nos últimos quatro anos, Goiás tem recebido investimentos em todas as áreas. “É um Estado que respira infraestrutura, responsabilidade social e humanização”, destacou.

Expectativas
Em entrevista à imprensa, o governador afirmou que, apesar de confiante, não deixará de trabalhar dia e noite neste segundo turno. “Nossa militância é forte, empolgante e tenho certeza que vamos lutar muito para alcançarmos a vitória, que será nossa e do povo goiano”, afirmou. Questionado se aliança entre Iris Rezende (PMDB) e o ex-candidato e ex-prefeito de Anápolis, Antônio Gomide (PT), poderia prejudicar sua votação na cidade, o tucano foi enfático. “Gomide sempre foi respeitoso comigo e creio que agora não será diferente. Sobre meu adversário (Iris), Anápolis conhece o meu trabalho e o dele. Ele prejudicou o município e eu conduzi o maior conjunto de obras realizado lá”, afirmou.

Em relação à postura agressiva do peemedebista, Marconi reforçou que não utilizará os mesmos métodos. “Espero que ele nos acompanhe e faça uma campanha de alto nível. A população não aceita mais essa campanha raivosa e baixa. Tanto que ele perdeu no primeiro turno”, concluiu.

Masters 1000 de Xangai Terá Semifinal entre Federer e Djokovic

No Masters 1000 de Xangai, o suíço Roger Federer mostrou categoria em cima do francês Julien Benneteau e venceu com tranqüilidade, 2 sets a 0, parciais de 7/6 e 6/0.

Agora o suíço encara na semi-final um velho conhecido, Novak Djokovic. 

Djokovic passou pelo espanhol David Ferrer por 2 sets a 0, parciais de 6/4 e 6/2 e segue firme na busca do tricampeonato no torneio.

A outra semifinal vai ser disputada entre o francês Gilles Simon e o espanhol Feliciano Lopez.

RAFAEL NADAL

O espanhol Rafael Nadal eliminado do Masters 1000 de Xangai, prejudicado por uma apendicite, declarou que continuará jogando, tratando-se com antibióticos, adiando a cirurgia.

O espanhol foi eliminado do torneio chinês pelo compatriota Feliciano Lopez e deve marcar a sua cirurgia após a realização das finais da ATP que será realizado entre os dias 2 e 9 de novembro.

O espanhol deve disputar também os torneios ATP 500 da Basiléia e o Masters 1000 de Paris.

Fórmula 1 Chega na Rússia. Hamilton é o Mais Rápido no Primeiro Treino

A Fórmula 1 chegou à Rússia. Este final de semana será disputada a primeira prova naquele país na recém inaugurada pista de Sochi.

Nos primeiros treinos livres o melhor tempo foi de Lewis Hamilton da Mercedes. O piloto britânico foi quase 1 segundo mais rápido que o 2º colocado o dinamarquês Kevin Magnussen da McLaren. Em terceiro ficou Alonso e em quarto o companheiro de Hamilton o alemão Nico Rosberg.

O brasileiro Felipe Massa ficou na sétima colocação atrás de seu companheiro de equipe o finlandês Valtteri Botas que ficou em 5º. 

JULES BIANCHI

O dia foi de homenagens e mensagem de solidariedade para o piloto francês Jules Bianchi que se acidentou gravemente no GP do Japão no último final de semana.

Capacete de Fernando Alonso
Todos os pilotos usaram adesivos nos capacetes para apoiar o piloto francês, iniciativa do piloto francês Jean Éric Vergne. 

A Marussia equipe de Bianchi decidiu também que em homenagem ao seu piloto, somente um dos carros, de Max Chilton participará da corrida. 

O pai de Jules Bianchi, Philippe Bianchi declarou hoje que o seu filho está lutando para superar as graves lesões do acidente no Japão - "Jules luta como sempre fez, como em um circuito. É forte, tem apenas 25 anos. É um atleta"

O piloto está sendo monitorado pelo médico francês Gérard Saillant e pelo neurocirurgião italiano Alessandro Frati. 

Segundo especialistas em neurologia, Bianchi corre o sério risco de ficar em estado vegetativo pelo resto de sua vida. A lesão sofrida pelo piloto, causada pela desaceleração brusca afeta a ligação dos neurônios. O capacete de Bianchi ficou intacto na batida.





Entrevista de Mané de Oliveira, Deputado Estadual Mais Votado de Goiás ao Jornal Diário da Manhã

“Meu projeto é fazer um governo realizador, eficiente, e que gera muitas oportunidades”, diz Marconi

O governador Marconi Perillo (PSDB) voltou a expressar confiança na vitória do presidenciável tucano Aécio Neves, e garantiu que não deixará o governo do Estado, caso eleito no próximo dia 26 de outubro, para ocupar algum cargo na gestão do senador mineiro: “Meu primeiro projeto é continuar fazendo o bem para o nosso povo. Fazendo um governo realizador, de qualidade, eficiente, e que gera muitas oportunidades”. “Caso Aécio seja vitorioso, vamos trabalhar por espaços que serão ocupados por ótimos quadros de Goiás”, acrescentou, durante sabatina promovida pelo jornal O Popular nesta sexta-feira (10/10).

Marconi refutou veementemente a possibilidade de ocupar algum ministério: “Serei governador”. Ainda sobre eleições presidenciais, ele relatou que a amizade com Aécio Neves soma 30 anos e a relação entre ambos é de absoluta lealdade e confiança. “O maior ato de apoio a ele, no Brasil, foi em nossa convenção, aqui em Goiânia. Ele não participou de nenhum outro com a magnitude e expressão do nosso”, afirmou. 

O governador lembrou ainda que, após a morte do presidenciável Eduardo Campos (PSB) e o rápido crescimento de Marina Silva (PSB) nas pesquisas, foi um dos poucos que o procurou para confirmar apoio. “Quando ele chegou a 13% nas pesquisas, eu liguei para convidá-lo a vir a Goiás. Ele falou: 'Olha, Marconi, tem muitos dias que ninguém me telefona. Você é um irmão mesmo'”, contou. A ligação resultou no grande evento no Tatersal de Elite, em Goiânia, que reuniu cerca de cinco mil pessoas em apoio à eleição de Aécio. “Ele saiu daqui energizado, muito feliz. Foi uma injeção de ânimo que, com certeza, mostrou que é preciso acreditar. E nós acreditamos nele”, comemorou. 

Para Marconi, é natural que os partidos aliados tenham criado movimentos como DilMar (Dilma e Marconi) e MariMar (Marina e Marconi). Afinal, segundo ele, a sua coligação abrange partidos que, em âmbito federal, não estão com Aécio. “Minha orientação permanente é que todo o material de campanha estivesse Marconi governador, Aécio presidente e Vilmar Rocha senador”. E completou: “Eu não tenho condições de censurar nenhum aliado. No entanto, a minha linha é uma só: Aécio presidente. Estive, nesta semana, em Brasília, no evento de lançamento do segundo turno e ele demonstrou um grande carinho por mim. Eu sempre fui coerente na minha vida”, arrematou. 

Governo estadual
Ao tratar sobre os próximos quadros para um eventual novo governo, Marconi garantiu que não será conivente com “fichas-suja”. “Instituí neste governo o projeto 'Ficha Limpa', qualquer pessoa que for enquadrada e tiver alguma condenação por órgão colegiado, não entra no governo”, garantiu.

O governador também se comprometeu, em um eventual próximo governo, a “enxugar a máquina”. E falou da expectativa de novos concursos públicos. “Já temos vários projetos prontos para realização de concurso. Só estamos esperando passar o período eleitoral para serem efetivados”, explicou.

No que diz respeito à formação do primeiro e segundo escalão do governo, Marconi exaltou o perfil técnico da atual administração, que conta com cerca de 70% de profissionais especializados nas áreas. “Mas também temos políticos que tem capacidade de gestão e desenvolvem um bom trabalho à frente das pastas”, acrescentou. Um exemplo dado por ele para a próxima administração foi a Secretaria de Educação: “Se eleito, vou colocar um professor que tenha experiência em sala de aula e em gestão administrativa. Quero alguém que conheça o 'chão da sala de aula', pois precisamos avançar ainda mais na Educação e na melhoria da qualidade do ensino, com a valorização dos professores”, argumentou.

Vereadores do PSB de Ceres reafirmam apoio a Marconi

Integrantes do partido de Vanderlan Cardoso dizem
 que governador é o melhor para Goiás

Dois vereadores de Ceres, cidade goiana distante 177 quilômetros da Capital, reafirmaram apoio à reeleição do governador Marconi Perillo. Reiller Seabra de Brito e Marco Antônio Elias da Silva, ambos do PSB, já estavam na campanha do tucano desde o primeiro turno. Continuarão pedindo votos pra ele também no segundo turno.

O PSB é o partido de Vanderlan Cardoso, ex-governadoriável que ficou em terceiro lugar nesta disputa eleitoral. Marcos Antônio Elias da Silva é o atual presidente da Câmara Municipal de Ceres e Reiller Seabra de Brito é seu antecessor.

Sobre o apoio a Marconi já no primeiro turno, em detrimento à campanha de Vanderlan Cardoso, Reiller Seabra enfatizou que “não tinha escolha”. “Marconi é o melhor para Goiás”, afirmou o vereador. De acordo com o vereador, ainda que a cidade seja administrada atualmente por uma prefeita da oposição, Inês Brito (PT), o governador sempre manteve uma relação republicana e municipalista com a Prefeitura de Ceres. “Temos na cidade grandes obras e muitos investimentos feitos pelo governo do Estado”, endossou o vereador.

Já o atual presidente da Câmara, Marco Antônio, relatou que em nenhum momento houve dúvida sobre a decisão em apoiar o governador Marconi Perillo. “Percebo hoje um grande desenvolvimento de Ceres e toda a região do Vale do São Patrício, fruto da atenção de Marconià nossa região”, sentenciou. “Basta andar pelo Estado para ver a quantidade de obras que esse governo tem feito”, relata.

Ambos citam ainda a forte política de incentivos fiscais, defendida pelo governador Marconi Perillo, que levou a industrialização a municípios de todo o Estado. Com isso, a microrregião de Ceres ocupa atualmente a segunda posição goiana na geração de empregos – quase 7 mil em agosto deste ano -, puxada pelo desempenho da indústria da transformação.

Jayme Rincón Chama Iris de Velho Coronel Raivoso, Corrupto, Mal Caráter e Anuncia Que Vai Processar Ele Por Falsa Gravação

O presidente da AGETOP, Jayme Rincón, anunciou que vai processar Iris Rezende por veicular uma gravação considerada montagem grosseira, atribuída a ele. Jayme disse que a voz não é dele e classifica Iris de velho coronel, raivoso, retrógrado, ultrapassado, corrupto e mal caráter.  Jayme pediu para Iris explicar o patrimônio que ele tem de mais de 180 milhões de reais.  "Eu sei de sua vida, dos seus métodos, de suas trapaças e maracutaias". Afirmou Jayme Rincón


Veja a Nota de Jayme Rincón

A Campanha de Iris no segundo turno começou pior do que terminou o primeiro . Sem propostas e movido unicamente pelo ódio o velho coronel parte para o ataque rasteiro . Começa seu programa eleitoral com uma montagem grosseira de uma gravação atribuída a mim . A voz nao é a minha , e a maioria das expressões usadas nesta armação nao fazem parte do meu vocabulário usual . Irei entrar com ação na justiça para pedir reparação por danos morais . E nossa coligação já esta protocolando ações junto ao TRE para retirada desta peça do ar e pedido de direito de resposta . Pelo inicio da campanha de Iris podemos esperar o que existe de pior em termos de baixarias , mentiras e agressões . O povo de Goiás irá repudiar mais uma vez as agressões de Iris e sua turma . De amor a Goiás a coligação de Iris so tem o nome . Raivoso, retrógrado, ultrapassado, corrupto e mal caráter , Iris aos poucos foi sendo desmascarado ! Venha pro debate limpo ! Quebre seus sigilos , explique seu patrimônio de mais de 180 milhões de reais . Fale de suas relações com a Delta, Qualix e Trana . Eu sei de sua vida, dos seus métodos, de suas trapaças e maracutaias . Sei como Iris se tornou um dos homens mais ricos do pais . E Iris sabe do que sei .


Jayme Rincón

Agenda de Campanha do Governador Marconi Perillo Para Sábado (11/10)

SANTO ANTÔNIO DE GOIÁS
8 horas - Carreata
NOVA VENEZA9 horas - Carreata
NERÓPOLIS10 horas - Carreata
DAMOLÂNDIA11 horas - Carreata
SANTA ROSA12 Horas - Carreata
PETROLINA12h30 - Carreata
SÃO FRANCISCO13h30 - Carreata
JESÚPOLIS14 horas - Carreata
OURO VERDE15 horas - Carreata
CAMPO LIMPO15h30 - Carreata
GOIANÁPOLIS16h30 - Carreata
TEREZÓPOLIS17h30 - Carreata

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Governador Marconi Faz Visita Técnica às Obras de Construção do Credeq Aparecida





“Isso aqui é padrão europeu, padrão americano”, disse o governador Marconi Perillo, ao fazer visita técnica às obras de construção do Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq) de Aparecida de Goiânia. Acompanharam a visita a primeira-dama, Valéria Perillo, o secretário estadual de Saúde, Halim Girade, e o presidente da Agetop, Jayme Rincón.

Segundo o governador, trata-se de um dos melhores projetos para recuperação da dependência química do mundo, fruto da discussão com várias correntes psiquiátricas envolvidas com a recuperação de pacientes com dependência química.

Ele destacou que o Credeq de Aparecida, com área construída de 10 mil metros quadrados e área total de 70 mil metros quadrados, é um projeto muito bem concebido do ponto de vista físico e conceitual. A unidade está praticamente construída e será administrada pela Organização Social Comunidade Luz da Vida, vencedora do processo legal de escolha.

O governador explicou que os quatro Credeqs restantes estão com 50% das obras concluídas e o governo acaba de licitar a construção de uma unidade em Formosa. “Eu não tenho dúvida de que muita gente virá a Goiás para conhecer o modelo Credeq no Estado”, afirmou Marconi, a exemplo do que ocorre com o CRER. “O CRER hoje é o melhor projeto para recuperação e readaptação de acidentes físicos ou neurocerebrais”, acrescentou.

Disse não ter dúvida de que, quando o Ministério Público tomar conhecimento do Credeq, irá recomendá-lo para o País inteiro. Quando entrar em operação, prevê o governador, o Credeq Aparecida terá condições de atender mil pessoas por dia, entre consultas, procedimentos ambulatoriais e internações. A unidade contará com 96 vagas permanentes para internação, num ambiente que permite não apenas a terapia clínica, mas a convivência familiar. “Não há nada mais triste para uma família com um filho dependente químico que não ter condições de pagar clínica terapêutica”, afirmou Marconi, ao enfatizar que trata-se de uma obra social do mais alto valor.


Aécio Neves e Renata Campos Vão Se Reunir Neste Sábado em Recife

O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves

Almoço está marcado para sábado, em Recife. Tucano irá iniciar sua incursão pelo Nordeste em busca de votos
Talita Fernandes

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, irá se encontrar com a mulher do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo no começo da campanha eleitoral. O tucano, que já marcou uma incursão pelo Nordeste, irá encontrar-se com a viúva Renata no sábado para um almoço e depois irá participar de um grande ato político. Aécio e Campos eram amigos de longa data e mesmo durante a campanha mantiveram relação amistosa. 

A expectativa é que Renata declare seu apoio formal ao tucano. Marina Silva, que assumiu a chapa do PSB, partido de Campos, após a sua morte, ainda não declarou seu voto. A ex-ministra do Meio Ambiente, que perdeu a disputa com Aécio para o segundo turno, era cogitada para participar da reunião, mas como ainda não definiu apoio, sua presença é incerta. 

Renata não antecipou a aliados se fará uma declaração formal de apoio ao tucano, mas sua aparição ao lado de Aécio tem amplo valor simbólico. Ela é hoje a figura que mais incorpora o legado de Campos. 

Depois do almoço, Aécio visitará a cidade de Sirinhaém, no interior, onde Miguel Arraes, avô de Eduardo e ícone do Nordeste, lançou o plano Chapéu de Palha que auxilia trabalhadores rurais.

A atividade será palanque para o tucano garantir que manterá e ampliará programas sociais como o Bolsa Família. O ato político foi organizado para rebater as críticas feitas pela campanha petista da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) que afirma que, caso eleito, o tucano governará contra os pobres e extinguirá o programa social.

Revista Veja

Pesquisa IBOPE Aponta Aécio Neves na Frente de Dilma Roussef


Pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas nesta quinta-feira (9) mostram que o candidato do PSDB, Aécio Neves, tem 46% das intenções de voto e a candidata do PT, Dilma Rousseff, 44%, no segundo turno da disputa para a Presidência da República. A margem de erro das duas pesquisas é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Por isso, os dois estão empatados tecnicamente.
Em votos válidos, Aécio tem 51% e Dilma, 49%, em ambas as pesquisas. Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.


Confira todos os números:

Ibope 

Aécio Neves (PSDB) - 46%

Dilma Rousseff (PT) - 44%
Branco/nulo - 6%
Não sabe/não respondeu - 4%

VOTOS VÁLIDOS

Aécio – 51%

Dilma – 49%
O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 205 municípios nos dias 7 e 8 de outubro. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01071/014.

Datafolha 

Aécio Neves (PSDB) - 46%

Dilma Rousseff (PT) - 44%
Em branco/nulo/nenhum - 4%
Não sabe - 6%

VOTOS VÁLIDOS

Aécio – 51%

Dilma – 49%
O Datafolha ouviu 2.879 eleitores em 178 municípios nos dias 8 e 9 de outubro. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01068/2014.

Corrupção na Petrobras Financiou Campanha do PT em 2010: Envolvia Gente 'de Cima', Diz Youssef à Justiça

A Justiça do Paraná liberou a íntegra do depoimento do ex-diretor da Petrobras. Nele, o delator do petrolão aponta as empresas, partidos e operadores do esquema. Só não revela os nomes de políticos com foro privilegiado, como determina a lei

Esquema operava em todo o governo – Paulo Roberto Costa disse à Justiça que o esquema de loteamento político está espalhado por todos os órgãos de governo. Por isso, as empreiteiras nunca se recusaram a pagar propina. “Essas empresas tinham interesses em outros ministérios capitaneados por partidos. E, como falei, essas empresas são as mesmas que participam de várias outras obras, quer sejam ferrovias, rodovias, aeroportos, portos, usinas hidrelétricas, etc. etc.. saneamento básico, Minha Casa Minha Vida... Ou seja, todos os programas, nos ministérios, têm políticos de partidos. Se você cria um problema de um lado, pode-se criar problema do outro. No meu tempo lá, eu não lembro de nenhuma empresa ter deixado de pagar. Houve alguns atrasos das empresas do cartel, mas deixar de pagar nunca deixaram.”



Tesoureiro do PT administrava a propina – Costa deu o nome dos operadores dos partidos que recebiam e administravam o dinheiro desviado da estatal. Ele afirma que a propina do PT era administrada pelo tesoureiro nacional do partido, João Vaccari Neto, que tratava diretamente com o então diretor de Serviços da Petrobras, Renato 

Duque. O operador da propina que cabia ao PMDB era o lobista Fernando Soares, também conhecido como Fernando Baiano. “Dentro do PT a ligação que o diretor de serviços tinha era com o tesoureiro na época do PT, o senhor João Vaccari. A ligação era diretamente com ele. Do PMDB, da Diretoria Internacional (comandada por Nestor Cerveró), o nome que fazia essa articulação toda chama Fernando Soares.”

Candidato ao governo do RJ pediu dinheiro a Costa - A pedido do Ministério Público, Paulo Roberto deu explicações sobre uma planilha apreendida pela Polícia Federal em que aparecia uma lista de empreiteiras que, por meio dele, ajudariam nas eleições. Ele diz que a planilha se referia, especificamente, a empresas que poderiam fazer doações para a campanha de um candidato ao governo do Rio de Janeiro nas eleições deste ano. O nome do candidato não foi citado.

“Teve um candidato ao governo do Rio de Janeiro que me procurou, eu já tinha saído da Petrobras. Foi no início de 2014 e o objetivo era que eu preparasse pra ele um programa de governo na área de energia e infraestrutura de um modo geral. Participei de umas três reuniões com esse candidato e foi listada uma série de empresas que poderiam contribuir com a campanha que ele estava concorrendo. Ele me contratou para fazer o programa de energia e infraestrutura de modo geral. Listou uma série de empresas. Algumas que eu tinha contato e outras, não. Hope RH não conheço. Mendes Júnior conheço, UTC conheço, Constran nunca tive contato, Engevix conheço, IESA conheço e Toyo Setal conheço. Foi solicitado que houvesse a possibilidade de essas empresas participarem da campanha (...) Era uma candidatura para o Rio de Janeiro.”

Tentáculos na Transpetro - O ex-diretor afirma que o esquema também funcionava em pelo menos uma das subsidiárias da Petrobras, a Transpetro, cujo presidente, Sergio Machado, é indicado do PMDB. Paulo Roberto diz ter recebido das mãos do próprio Sergio Machado 500.000 reais, a título de propina pela contratação de navios – ele diz que recebeu porque se tratava de um negócio que precisava também do aval de sua diretoria. Sergio Machado preside a Transpetro até hoje. “A Transpetro tem alguns casos de repasse para políticos (...) Recebi uma parcela da Transpetro. Recebi, se eu não me engano, 500.000 reais. (Quem pagou) foi o presidente da Transpetro, Sergio Machado (...) Foi devido à contratação de alguns navios e essa contratação depois tinha que passar pela Diretoria de Abastecimento (...) Esse valor me foi entregue diretamente por ele (Sérgio Machado) no apartamento dele, no Rio de Janeiro.” 

PT liderava rateio da propina - Costa também afirmou que a maior parte da propina cobrada na Diretoria de Abastecimento era dividida entre o PP e o PT. Ela afirma que dos 3% pagos pelas grandes empreiteiras por contratos fechadas com a Diretoria de Abastecimento, 1% ia para o PP e 2% iam para o PT. O ex-diretor revelou que a parcela que cabia ao caixa petista era administrada pela Diretoria de Serviços, encarregada de organizar as principais licitações da Petrobras, e comandada por Renato Duque, indicado do PT, que tinha como padrinho o mensaleiro José Dirceu.

“Dos contratos da área de Abastecimento, dos 3%, 2% eram para atender o PT através da diretoria de serviço. Outras diretorias, como Gás e Energia e como Exploração e Produção, também eram (do) PT. Então se tinha PT na Exploração e Produção, PT na Diretoria de Gás e Energia e PT na área de Serviços. O comentário que pautava lá dentro da companhia é que nesse caso os 3% ficavam diretamente para o PT. O que rezava dentro da companhia é que esse valor seria integral para o PT. A Diretoria Internacional tinha indicação do PMDB. Então tinha recursos que eram repassados para o PMDB na diretoria Internacional.”

Cartel de empreiteiras - O ex-diretor informou ainda que a organização criminosa que operava na estatal era muito mais sofisticada do que parecia. Segundo ele, havia um cartel de grandes empreiteiras que escolhia as obras, decidia quem as executaria e fixava os preços. Era como se a companhia tivesse uma administração paraestatal. 

Costa listou oito empreiteiras envolvidas no cartel: Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Galvão Engenharia, Iesa, Engevix, Mendes Junior e UTC – e os nomes de seus interlocutores em cada uma delas. As empreiteiras superfaturavam os custos e repassavam até 3% do valor dos contratos para os “agentes políticos”. No caso da diretoria de Abastecimento, comandada por Paulo Roberto Costa,o dinheiro desviado era dividido entre o PT, o PMDB e o PP. “Na realidade o que acontecia dentro da Petrobras, principalmente a partir de 2006 para frente, era um processo de cartelização", afirmou.

“Ficou claro para mim esse, entre aspas, acordo prévio entre as companhias em relação às obras. Existia claramente e isso me foi dito pelas empresas que havia uma escolha de obras dentro da Petrobras e fora da Petrobras. Por exemplo, usina hidrelétrica de tal lugar, neste momento qual empresa está mais disponível para fazer? E essa cartelização obviamente resulta num delta preço (diferença de preço) excedente", prosseguiu. “Na área de petróleo e gás, essas empresas, normalmente, entre os custos indiretos e seu lucro, o chamado BDI, elas normalmente colocam algo entre 10 e 20%. O que acontecia especificamente nas obras da Petrobras? Por hipótese, o BDI era 15%? Então se colocava em média 3% a mais. E esses 3% eram alocados para agentes políticos. Em média, 3% de ajuste político.”

Esquema financiou 'várias' campanhas em 2010 - Segundo Paulo Roberto, as “empresas do cartel” tinham pleno conhecimento de que a propina servia para abastecer políticos e campanhas eleitorais. O ex-diretor da Petrobras afirmou que, nas eleições de 2010, o esquema financiou “várias” campanhas. Por impedimento legal, o ex-diretor não pode revelar quais.

A propina do PP - Indicado pelo PP para a diretoria de Abastecimento, Paulo Roberto ficou milionário. Em apenas uma de suas contas no exterior foram encontrados 26 milhões de dólares. Ele e o doleiro Alberto Youssef ficavam com um pedaço da cota de propina destina ao partido. “Do 1% que era para o PP, em média, obviamente que dependendo do contrato podia ser um pouco mais um pouco menos, 60% iam para o partido, 20% era para despesas, nota fiscal, envio, etc., e os 20% restantes eram repassados 70% pra mim e 30% para Janene ou Alberto Youssef (...) Eu recebia em espécie, normalmente na minha casa ou no shopping, ou no escritório depois que eu abri a companhia minha de consultoria (...) Normalmente (quem entregava era) ou Alberto Youssef ou Janene.”

Revista Veja

Revista Veja Diz Que Marconi Foi Idealizador do Bolsa Família

Colunista da revista Veja, Rodrigo Constantino dedicou um post em seu blog na última quarta-feira (8/10) para rebater ataques de petistas que acusam o candidato pelo PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, de que, caso eleito, acabe com o Bolsa Família. Constantino lembra que “foi um governador tucano quem teve a ideia original de unificar os programas assistencialistas existentes”. Segundo ele, o Bolsa Família não é nada mais que a unificação de outros já existentes criados pelo ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso. “Sim, foi Marconi Perillo, governador de Goiás, que sugeriu a Lula tal passo”, escreveu. 


No vídeo, é possível ver o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), durante o lançamento do Bolsa Família, agradecendo publicamente o atual governador de Goiás, responsável pela criação do Renda Cidadã em seu primeiro governo (1999 – 2002). “Quero lembrar aqui o governador Marconi Perillo. Faço justiça de que, além de ser o Estado que mais tem essa política de renda, foi o companheiro que na primeira reunião que tivemos dos governadores que sugeriu a ideia da unificação das políticas de assistência social neste País”, afirmou Lula à época.



Segundo o colunista, o PT não quer que o povo veja o vídeo “em hipótese alguma”, pois “derruba de uma só vez a mentira criada pelo partido”. “A campanha petista repete que o PSDB não liga para o social, ignorando ainda que o melhor programa social desse país foi o Plano Real, que debelou a inflação (e que o PT votou contra)”, afirma. Ainda de acordo com Constantino, o PSDB e suas lideranças foram fundamentais para o desenvolvimento dos programas sociais brasileiros. Fato este reconhecido também por Aécio Neves em entrevista ao Jornal Nacional da Rede Globo, ainda no primeiro turno. 



ProUni
Ao ser questionado sobre área social durante o jornal, Aécio citou o Governo de Goiás como modelo na criação e implantação de programas sociais, copiados pelo governo federal. “O ProUni é uma inspiração de uma experiência do governo de Goiás. Todo mundo de alguma forma copia e aprimora e não tem que ter vergonha disso”, ressaltou o presidenciável. 



Na mesma entrevista, o candidato pelo PSDB ao cargo máximo do Executivo brasileiro fez menção a outros programas de grande impacto junto às famílias brasileiras, que surgiram em governos tucanos, e que ganharam destaque na administração do PT. Entre eles, o mencionado por Constantino, Bolsa Família, sugerido pelo governador Marconi Perillo. “Administrar é transformar para melhor as boas experiências. O Bolsa Família é a junção do Bolsa Escola, do Bolsa Alimentação e do Vale Gás, que vieram do governo do presidente Fernando Henrique”, finalizou. 


Governador Assinou Termo de Compromisso no TRE-GO, Onde Comentou Neutralidade de Vanderlan Cardoso


O governador Marconi Perillo (PSDB) assinou, na tarde desta quinta-feira (9/10), Termo de Compromisso perante a Justiça Eleitoral e o Ministério Público Eleitoral onde afirma que cumprirá rigorosamente o que determina a Lei Eleitoral e coibirá a prática de despejo de materiais impressos de campanha nas ruas e na porta de zonas eleitorais. Ele elogiou a iniciativa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e ofereceu auxílio do governo do Estado a fim de que a fiscalização para inibir estas práticas seja ainda mais ostensiva: “Esta é uma iniciativa pioneira no País e que deve ser copiada pelo Brasil todo. Contem comigo!”.



“Não apenas assino o documento, como me coloco à disposição do TRE para determinar à Polícia Militar (PM) que faça um trabalho preventivo durante a noite, na véspera da eleição”, completou. De acordo com o governador, toda a militância da coligação Garantia de um Futuro Melhor para Goiás será orientada a “cumprir à risca” o que foi acordado neste Termo de Compromisso. E se houver material jogado nas ruas, este será recolhido.



E ao falar de uma “campanha limpa” neste segundo turno, o governador reforçou o desafio feito, pelas redes sociais, a Iris Rezende (PMDB): “Não só não sujemos as ruas e a cidade, mas façamos uma campanha de paz, de alto nível, sem ataques de baixo nível, de acusações levianas”. Para ele, o mínimo que se pode esperar de alguém que almeja ser governador do Estado é o “respeito às famílias goianas”.



Mais cedo, Marconi havia postado texto em seu perfil no Facebook: “Vamos assinar um compromisso público empenhando a nossa palavra na realização de uma campanha limpa, propositiva, de alto nível, com críticas, sim, porque elas fazem parte da democracia, mas sem recurso a baixaria, às acusações infundadas, às denúncias sem prova e aos ataques pessoais. Uma campanha de paz, de respeito pelas famílias goianas, sem ódio e livre de sentimentos baixos, mas apenas e exclusivamente voltada para o debate das soluções necessárias para melhorar o desenvolvimento de Goiás e acelerar o seu crescimento, com benefícios para todos”. 



Neutralidade
Foi também no TRE-GO que o governador comentou o anúncio do ex-candidato ao governo, Vanderlan Cardoso (PSB), que neste segundo turno assumiu posição de neutralidade. “Ele apresentou um projeto de governo com um plano de metas - que vou, inclusive, solicitá-lo para que possamos incorporar algumas ideias no nosso - e não houve rusgas pessoais entre nós. Fizemos um debate político”.



Segundo o governador, alguns nomes ligados ao ex-prefeito de Senador Canedo já o procuraram para apoiar sua reeleição, como o atual vice-prefeito daquela cidade, Alsueres Júnior (PSB). Marconi também citou o apoio de lideranças ligadas ao ex-governadoriável Antônio Gomide (PT). “Esses apoios nos fortalecem nesta nova caminhada que é o segundo turno”, reforçou. 



Presidência
Ao falar sobre o evento realizado em Brasília (DF) na última quarta-feira (8/10), em favor da candidatura de Aécio Neves (PSDB) ao Palácio do Planalto, o governador Marconi Perillo afirmou estar confiante que o tucano será o próximo presidente da República. “Ontem, ele recebeu apoios importantíssimos; vamos continuar trabalhando. Da nossa parte, aqui em Goiás, toda a campanha será casada. Todo nosso material de campanha será junto ao Aécio para garantir, mais uma vez, a vitória dele no nosso Estado”, explicou o governador.



Fotos: Humberto Silva

Corrupção na Petrobras: Nunca na História Deste País se Roubou Tanto do Povo


Em depoimento, doleiro disse que o esquema de desvios de dinheiro na Petrobras começou em 2005, com o mensaleiro José Janene, já morto

O doleiro Alberto Youssef também prestou depoimento à Justiça – e também fez revelações surpreendentes. Disse que o esquema de desvios de dinheiro na Petrobras começou em 2005, comandado pelo o ex-deputado federal José Janene. O parlamentar, já morto, também foi envolvido no esquema do mensalão.

Corrupção na Petrobras tinha 'ata' da quadrilha – A quadrilha que desviou dinheiro por 9 anos na Petrobras chegou a tal nível de sofisticação que era confeccionada uma ata paralela a cada reunião do grupo criminoso para dividir propinas de contratos públicos. O doleiro Alberto Youssef prometeu entregar as cópias dessas atas à Justiça nos próximos dias. Ele guardou as atas paralelas com uma pessoa de sua confiança. “Essas reuniões eram feitas às vezes com empresas, individualmente, e às vezes com as empresas junto com o diretor Paulo Roberto e o próprio agente político que estava comandando a situação, para discutir exatamente questões de valores, questão de quem ia participar do certame e outro tipo de situação. E outros problemas que se encontravam nas obras, que pediam para solucionar. Isso era feito uma ata nessa reunião. Participava o agente político, o Genu (João Cláudio Genu), eu, o Paulo Roberto”, disse o doleiro. Estarrecido, o juiz Sérgio Moro perguntou ao doleiro se nessas atas paralelas constavam os detalhamentos do negócio. “Constavam os detalhamentos, vossa excelência”, respondeu Youssef. O doleiro afirmou que as empresas não tinham como correr do pagamento de propina para a quadrilha. “As empresas, principalmente as grandes, ficavam reféns desse esquema porque: ‘ou participa ou não tem obra’”, disse Youssef. As reuniões do grupo eram feitas geralmente em hotéis no Rio e em São Paulo ou na residência do “agente político” que comandava o contrato e que iria se beneficiar do desvio. “Todo mundo sabia o que estava acontecendo”, disse Youssef.



Aliados pressionaram Lula para garantir nomeação de Costa – A força do grupo político que comandava o esquema não era pequena. Paulo Roberto Conta que os parlamentares da quadrilha trancaram a pauta de votações no Congresso Nacional por 90 dias, até que a Presidência da República nomeasse um diretor da confiança do grupo na Petrobras. “Na época o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou louco, teve que ceder e realmente empossar Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento”, disse Youssef. O doleiro diz que a cobrança de comissão nos contratos acontecia em todas as diretorias da Petrobras. Segundo ele, Paulo Roberto Costa ficava com 30% do dinheiro da propina, o agente político ficava com 60%. Os 10% restantes eram divididos entre o doleiro Youssef e o mensaleiro João Cláudio Genu, que ficou conhecido como o “homem da mala”. 


Empresas dividiam pacote de obras – O doleiro revelou como funcionava a divisão de grandes obras da Petrobras. Ele informou que participou diretamente de várias dessas reuniões com as grandes empreiteiras, antes mesmo da licitação. "O conhecimento que tenho é que existia um acerto entre as empresas, não na questão das licitações, mas sim quando saía um pacote de obras na Petrobras. As empresas, elas entre elas, tratavam de se relacionarem e obterem quem ia ser o ganhador daquela obra", disse Youssef.


1% para o PP – A empresa que não topasse pagar 1% para o PP, segundo Youssef, não assinava o contrato. "Ela ganhava a obra. Se não pagasse, tinha ingerência política e do próprio diretor", disse o doleiro.


Doleiro aponta as empresas – O doleiro também confirmou os nomes de todas as empresas e dos diretores com quem negociou. A lista do doleiro inclui as empresas OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Galvão Engenharia, Engevix, Odebrecht, UTC, Jaraguá, Odebrecht e Tomé Engenharia, entre outras.


"Havia muitas pessoas acima de Costa" – Youssef afirmou que havia muitas pessoas no esquema acima de Paulo Roberto Costa na organização criminosa, incluindo “agentes públicos”. Advertido pelo juiz de que não poderia citar nomes de pessoas com foro privilegiado (deputados, senadores, ministros, presidente da República), ele não pode identificar a quem se referia. Na hierarquia da empresa, a diretoria de Abastecimento está subordinada à presidência da estatal, que responde ao ministro das Minas e Energia e, acima deste, o presidente da República.


“Em primeiro lugar quero deixar claro que não sou o mentor nem o chefe desse esquema. Na acusação diz que sou mentor e chefe da organização criminosa. Eu não sou. Eu sou apenas uma engrenagem desse assunto que ocorria na Petrobras. Tinha gente muito mais elevada acima disso, inclusive acima de Paulo Roberto Costa, no caso agentes públicos. Esse assunto ocorria nas obras da Petrobras e eu era um dos operadores”, disse Yousse


Revista Veja