Dados são da Agrodefesa, órgão jurisdicionado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico; segunda etapa ocorre em novembro deste ano
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) concluiu o relatório final da primeira etapa de vacinação da febre aftosa. Ao todo, 99,72% do rebanho goiano foi vacinado neste ano. O número representa 21,016 milhões de animais vacinados contra a doença. Este já é o quinto ano consecutivo que Goiás alcança o índice de vacinação previsto pela Agrodefesa. Com o fim da primeira etapa, o relatório de atividades da campanha já foi enviado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O presidente da Agrodefesa, Arthur Toledo comemora a boa atuação da entidade. “Temos bons motivos para festejar os resultados dos índices. Os números mostram que o governo de Goiás, mais uma vez, cumpriu seu papel frente a sociedade”. “Com O término da primeira etapa, a Agrodefesa faz o balanço dos animais vacinados e inicia o Arrastão da Aftosa”, explica Arthur, que divulgou, nesta quarta-feira (15/07), os dados em entrevista coletiva realizada na sala de reuniões da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED) – à qual a agência é jurisdicionada.
Com o Arrastão a Agrodefesa identificou os proprietários que não vacinaram seus animais e as propriedades que não declararam a vacinação. “Nossa equipe continua em campo com a vacinação”, salienta o presidente. Com esta ação, a expectativa é chegar bem próximo de 100% do rebanho vacinado.
Arthur lembra que aqueles pecuaristas que vacinaram, mas não entregaram a declaração de vacinação serão autuados e pagam uma multa de R$ 60,00 por propriedade. Já os que realmente ficaram sem vacinar o rebanho, devem pagar uma multa no valor de R$ 7,00 por cabeça. Estes, recebem uma equipe da Agrodefesa que acompanha a vacinação. É a chamada vacinação assistida. Caso o criador seja reincidente, a multa fixa é de R$ 120,00 por não declaração da vacinação e paga-se por cabeça o valor de R$ 14,00 por não vacinação.
Para o presidente da Agrodefesa, a conscientização dos pecuaristas é fundamental para Goiás continuar livre da Aftosa. Por isso ele lembra que no segundo semestre, a Agrodefesa realizará a etapa final da Campanha Nacional de Erradicação da Febre Aftosa. “A segunda etapa será realizada de 1º a 30 de novembro de 2015. Serão vacinados apenas bovinos e bubalinos de até 24 meses de idade. Porém, o produtor rural terá de declarar todo o rebanho”, esclarece Arthur.
Ranking nacional
Arthur revela ainda que, nos últimos cinco anos, Goiás se manteve entre os estados com maior índice de vacinação. “Sempre ocupamos as primeiras posições no ranking brasileiro de vacinação contra aftosa. Neste ano de 2015, seguindo a estratégia um de vacinação, preconizada pelo Mapa, na qual é vacinado todo o rebanho, ocupamos a primeira colocação, dentre os Estados que já enviaram o relatório da etapa maio/2015 ao Mapa, até o momento. Para nós é uma conquista fantástica, se levado em conta que nosso rebanho ultrapassa os 21 milhões de cabeças”, esclarece o presidente.
Para ele, a Agrodefesa mantém de forma objetiva o papel de preservar a saúde financeira do Estado e garantir aos goianos alimentos de qualidade. “Queremos oferecer ao mercado goiano, brasileiro e mundial uma carne de primeira qualidade. Isso é fundamental para a nossa população e para a economia do Estado e do país”.
Para o presidente o apoio do governo estadual tem sido o diferencial para consolidar as ações da Agrodefesa. “O governador Marconi Perillo e o secretário de Desenvolvimento, o vice-governador José Eliton, têm dado todo respaldo para a Agrodefesa realizar um trabalho significativo para a sociedade”, diz. Arthur destaca também, o nível de consciência dos produtores rurais, que conhecem a importância e atuam de forma a manter em Goiás, o status sanitário de Zona Livre Internacional de Aftosa, conquistado a 15 anos, o que permite exportar carne bovina goiana.
O presidente destaca também o comprometimento dos funcionários da Agrodefesa, Fiscais Estaduais Agropecuários, dos Agentes de Fiscalização e do quadro administrativo frente aos resultados. Assim como, reforça a importância das parcerias com as entidades agropecuárias, como o Fundo para o Desenvolvimento da Agropecuária em Goiás (Fundepec), que tem como integrantes do conselho a Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB-GO), Associação Goiana dos Criadores de Zebu (AGCZ), Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados no Estado de Goiás (Sindicarne), Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Goiás (Sindileite), Associação Goiana de Avicultura (AGA) e Associação Goiana de Suinocultura (AGS), que são fundamentais para realizar-se um bom trabalho.
Dados – Número de animais vacinados e propriedades envolvidas na etapa maio/2015
As informações são da Assessoria de Imprensa da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa).
Fotos: Jota Eurípedes