LEANDRO VILELA: DEZ MESES DE GOVERNO, ZERO OBRA E MUITOS ESCÂNDALOS EM APARECIDA
Aparecida de Goiânia vive um momento de frustração e desgaste político.
Quando o então candidato Leandro Vilela assumiu a prefeitura, prometeu modernização, gestão eficiente, participação popular e respeito ao dinheiro público.
Mas, após dez meses de mandato, o que se vê é o oposto:
- Nenhuma grande obra iniciada
- Serviços públicos fragilizados
- Terceirizações mal planejadas
- Contratos contestados pela Justiça
- Crises administrativas em sequência
E, principalmente, um governo que não reconhece a cidade que administra.
UMA GESTÃO SEM IDENTIDADE E SEM RUMO
Leandro Vilela não é de Aparecida. Vem de Jataí, região sudoeste do estado.
No início, esperava-se que isso pudesse representar visão nova, arejada, técnica.
Mas o que se viu foi o contrário.
A gestão se comporta como quem chegou, sentou, ocupou a cadeira e não sabe para onde ir.
Nenhuma marca de governo.
Nenhum projeto estratégico.
Nenhum diálogo com o povo.
Administração sem história, sem raízes e sem pertencimento.
E Aparecida é uma cidade que cobra pertencimento.
Quem não entende isso, governa contra o próprio chão onde pisa.
ESCÂNDALOS ANEXOS AO GOVERNO
Enquanto a cidade esperava trabalho, o que chegou foram crises e escândalos.
O episódio envolvendo o contrato da Buriti Serviços Empresariais S/A, avaliado em R$ 14,5 milhões, e anulado pela Justiça, foi apenas o mais evidente.
A sentença judicial foi enfática:
Esse tipo de decisão não nasce do acaso.
Ela nasce de práticas administrativas sem planejamento, sem transparência e sem compromisso com o interesse público.
E quando a base estrutural de um governo é improviso,
tudo o que vem depois é consequência.
A VOZ DAS RUAS É DIRETA: “DEVOLVE PRA JATAÍ”
Aparecida é uma cidade orgulhosa, com identidade própria, história própria e sentimento comunitário forte.
Nos bairros, nos comércios, nos pontos de ônibus, nas conversas do dia a dia, uma frase começa a se repetir:
“Ele tem que voltar pra Jataí.”
Isso não é apenas crítica política.
É recusa social.
É o povo dizendo:
“Você não nos representa. Você não nos conhece. Você não vive o que vivemos.”
OPINIÃO
Leandro Vilela não precisa apenas fazer obras.
Ele precisa aprender o que é Aparecida.
Precisa entender que aqui não se governa por decreto, nem por gabinete, nem por contrato desenhado às pressas.
Aparecida é uma cidade que cresceu na luta, na força da periferia, na união de quem nunca teve nada entregue e sempre teve que construir.
Governar Aparecida exige presença, escuta, respeito e raiz.
Se o prefeito continuar conduzindo a cidade como hóspede de passagem, a população fará o que sempre fez quando sente que alguém não pertence:
Vai devolver.
De onde veio.

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