terça-feira, 11 de novembro de 2025

CRISE NA GESTÃO LEANDRO VILELA: CONTRATO DA BURITI ANULADO E RISCO DE COLAPSO NAS ESCOLAS DE APARECIDA

Mais um escândalo marca a administração do prefeito Leandro Vilela, em Aparecida de Goiânia. Desta vez, o Poder Judiciário anulou o contrato de R$ 14,5 milhões firmado entre a Prefeitura e a empresa Buriti Serviços Empresariais S/A, responsável por serviços terceirizados de limpeza, cozinha e conservação em diversas escolas do município.

A sentença, proferida pelo juiz Eduardo Cardoso Gerhardt, reconheceu que não havia nenhuma situação emergencial real que justificasse a dispensa de licitação, classificando o contrato como ilegal e sustentado em uma “emergência fabricada”.


Em outras palavras: a Prefeitura criou um motivo para contratar quem queria contratar.


DECISÃO JUDICIAL FOI CLARA

A Justiça determinou que o município:


  • Suspenda imediatamente todos os pagamentos à Buriti
  • Não realize aditivos ou prorrogações
  • Indenize somente o que já foi efetivamente prestado
  • Pague honorários advocatícios de 10% sobre o valor da causa



Tudo isso para evitar enriquecimento ilícito às custas do dinheiro público.


A decisão ainda ressalta que esse erro não foi um caso isolado.


Em 2022, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-GO) já havia anulado outro certame pelo mesmo motivo: falta de planejamento, improviso e má condução administrativa.


Ou seja: o problema é recorrente.


E QUEM PAGA O PREÇO?

  • Os trabalhadores terceirizados, que agora podem ser demitidos em massa.
  • As escolas, que já enfrentam risco de operação reduzida e até paralisação.
  • As famílias, que ficam sem serviço básico enquanto os erros da Prefeitura se acumulam.

Não foi a Justiça que criou essa crise.

Foi a gestão Leandro Vilela.

Porque quando uma prefeitura governa sem planejamento, sem transparência e sem responsabilidade com o erário, quem sofre não é quem assina decreto — é quem está na ponta do serviço.





OPINIÃO



O contrato da Buriti não é apenas um caso isolado de falha técnica.

É reflexo de um modelo de gestão improvisado, onde decisões milionárias são tomadas sem critério, sem equilíbrio e sem compromisso com o interesse público.


Quando uma administração precisa “inventar emergência” para contratar empresa, significa que a licitação deixou de ser exceção e passou a ser obstáculo.


E onde a licitação vira obstáculo, o interesse público deixa de ser prioridade.


Aparecida não está pagando apenas uma conta financeira.

Está pagando uma conta moral.


E essa, ao contrário da outra, não se anula na Justiça.


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