segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Indicação de Khayo Eduardo Pires de Oliveira à AparecidaPrev levanta suspeitas sobre operações financeiras ilegais

O secretário de Comunicação do Estado de Goiás, Gean Carvalho, é proprietário da agência Desigual Propaganda.

A Desigual Propagandas tem contratos milionários com a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás e Prefeitura de Aparecida de Goiânia.

Gean Carvalho usa o dinheiro público das verbas publicitárias para manipular as informações dos veículos de comunicação que recebem dinheiro de mídias do Estado  de Goiás, da Assembleia Legislativa   e da Prefeitura de Aparecida de Goiânia.

Os veiculos que não  são "alinhados" com seus interesses, são excluidos das mídias. Só recebe mídia aquele veículo que seguem rigorosamente suas determinações para elogiar seus protegidos  ou bater nos adversários  do governador e de Daniel Vilela.

O Ministério Público  tem feito vista Grossa para o esquema de Gean Carvalho na Comunição em Goiás.

Em breve irei expor os contratos da agência de Gean, seus laranjas e os valores que cada veículo recebe para rezar na sua cartilha.

Gean e o Genro

A nomeação de Khayo Eduardo Pires de Oliveira como diretor financeiro da AparecidaPrev está envolta em polêmicas que vão além da escolha política. Khayo, indicado pelo sogro, Gean Carvalho, atual Secretário Estadual de Comunicação e tio do vice-governador Daniel Vilela, foi nomeado pelo ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha. Sua atuação na AparecidaPrev, junto ao presidente da entidade, Robes Venâncio, tem gerado desconfianças quanto à legalidade de algumas operações financeiras.


De acordo com informações, Khayo e Robes teriam assinado operações financeiras que desrespeitavam as determinações do Conselho Municipal de Previdência e do Comitê de Investimentos. Essas movimentações beneficiaram uma corretora de menor expressão vinculada ao Banco Master, que, no momento das operações, não estava habilitado pelo Ministério da Previdência e pelo Banco Central para atuar junto aos Regimes Próprios de Previdência (RPPSs). Tais ações levantaram dúvidas sobre a conformidade com a legislação vigente.

Para que esses aportes em Letras Financeiras (LF) pudessem ocorrer de maneira legal, a política de investimento da AparecidaPrev deveria ter sido alterada e aprovada pelo conselho do RPPS. Contudo, isso não aconteceu, o que, segundo a legislação, configura uma operação ilegal. Em conversas informais, Khayo teria alegado que foi coagido por Robes Venâncio a participar dessas movimentações.


As suspeitas chamaram a atenção do presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Aparecida de Goiânia, André Fortaleza, que, por meio do Ofício nº 145/2024/GP, solicitou informações detalhadas sobre os valores investidos pela AparecidaPrev nos últimos dois anos e as instituições financeiras envolvidas.


Robes Venâncio, por sua vez, começou a se posicionar como vítima de perseguição política, alegando que suas ações estão sendo contestadas por ele pertencer ao grupo político de Gustavo Mendanha. Em setembro de 2024, Venâncio intensificou esse discurso, especialmente após a decisão judicial proposta pelo MDB de Aparecida de Goiânia sobre exonerações durante o período eleitoral. O presidente da AparecidaPrev, em desafio ao prefeito Vilmar Mariano, manteve investimentos fora das recomendações dos órgãos técnicos, que sugerem que os aportes sejam feitos preferencialmente em bancos oficiais.




As ações de Robes Venâncio têm o potencial de causar graves consequências para o município. Há risco de que o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) de Aparecida perca o enquadramento no programa Progestão, deixando de ser considerado um investidor qualificado. Além disso, pode haver comprometimento da administração municipal como um todo, com a possível suspensão da Certidão de Regularidade Previdenciária (CRP). Sem essa certidão, o município fica impossibilitado de realizar operações de crédito e de receber repasses voluntários da União e do Estado de Goiás.




A situação exige uma resposta rápida e transparente das autoridades envolvidas para evitar que as suspeitas comprometam a gestão previdenciária e a própria administração de Aparecida de Goiânia.

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