Fato
• Ronaldo Caiado amanheceu neste sábado (30) nas páginas policiais da revista Veja em todas as bancas do Brasil na reportagem especial sobre o caso Fábio Escobar. Segundo uma fonte em Brasília, a Procuradoria-Geral da República tomou conhecimento dos crimes há mais de 40 dias e está apurando o possível envolvimento de quem tem foro privilegiado nessa história, ou seja, o próprio governador.
Assassinatos
• Fábio Escobar foi assassinado a tiros por dois policiais na noite do dia 23 de junho de 2021, após romper com o grupo político de Ronaldo Caiado e denunciar corrupção e caixa 2 no governo. Fábio, que coordenou a campanha do governador em 2018, foi vítima de chacina juntamente com outras 7 pessoas, incluindo uma mulher grávida.
Réus
• Jorge Caiado, primo do governador, e Cacai Toledo, ex-presidente do DEM (UB) de Anápolis (GO) são réus no processo como mentores do crime que terminou em chacina. Eles foram denunciados pelos coronéis militares Benito Franco e Newton Castilho, procurados pelos dois para matar Fábio Escobar. Eles não aceitaram. Três policiais militares estão presos e apontados como executores.
Caiado foi informado e permitiu
• O ex-chefe da Casa Militar do Palácio das Esmeraldas, coronel Newton Nery Castilho, revelou a revista Veja que contou ao governador Ronaldo Caiado sobre os planos do primo e de Cacai Toledo para matar Fábio Escobar. O governador ouviu friamente, em silêncio, permitiu a chacina.
Silêncio covarde
• Caiado preferiu ficar no silêncio do ‘quem cala consente’ e esperar a hora dos assassinatos sem nada fazer para impedir, o que lhe era conveniente, já que seu desafeto político denunciava corrupção e caixa dois no seu governo.
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