domingo, 12 de março de 2023

Ministério Público Estadual e Federal São Acionados Para Investigar Licitação de 68 Milhões na Metrobus Que Favorece a Petrobrás

 

  O Ministério Público do Estado de Goiás foi acionado para investigar a licitação da Metrobus  no valor de R$ 68.850.000,00 (Sessenta e Oito Milhões, Seiscentos e Cinquenta Reais) para compra de óleo diesel para os ônibus que fazem o transporte público no eixo Anhanguera da capital.

   Na referida licitação a pregoeira, Giovanna Barbosa de  Miranda, habilitou a subsidiária da Petrobrás, Vibra Energia, sem esta ter certidão negativa no estado de Goiás, permitindo a empresa substituir o CNPJ e não só  certidão positiva por uma negativa da matriz que fica no Estado do Rio de Janeiro.  

   O  Jurídico da Metrobus determinou que a pregoeira declarasse a Petrobrás inabilitada. 

 Com a Petrobrás fora, a vencedora da licitação seria a Rede Sol que apresentou toda documentação legal. 

    No entanto, com o argumento que a Rede Sol havia apresentado somente a  certidão da filial e deixou de apresentar a certidão da matriz, a pregoeira desclassificou a empresa, sendo que o edital dizia o seguinte 

10.2.4 Prova de Regularidade para com fazenda Estadual expedida  pela Secretaria da Fazenda do Estado onde a licitante tem sua sede.

  A  Rede Sol tem sua sede no Estado de São Paulo e  apresentou certidão da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, conforme exigia o edital.  
   Mesmo assim a pregoeira desclassificou a empresa, dizendo que a certidão era de sua filial em Jardinópolis-SP.

 A nobre pregoeira não deve saber em que estado fica a cidade de Jardinópolis ou para ela, o que importa mesmo é não permitir que outra empresa, que não seja a Petrobrás saia vencedora desta licitação?

   Giovanna não acatou o recurso da Rede Sol e posteriormente declarou o pregão frustrado. 

   Os fatos narrados precisam ser investigados pelo Ministério Publico Estadual. Há fortes indícios de que a pregoeira tenha tomado decisões para favorecer a Petrobrás na licitação.
 

 
 
Depois de declarar o primeiro pregão frustrado, A Metrobus publicou edital para uma nova licitação. 

Pregão Presencial 001/2023 que foi realizado no dia 07/03/2023, onde novamente,  a pregoeira Giovanna Miranda, tomou decisões teratologicas  inacreditáveis.    

A Petrobrás apresentou proposta de preço com erros materiais e formais e a pregoeira permitiu que o  representante da Petrobrás  corrigisse manualmente a proposta de preço o que é vedado pela legislação.



 Para evitar declarar a Rede Sol vencedora, a pregoeira decidiu SUSPENDER a licitação.

A PRESENTE SESSÃO ESTÁ SUSPENSA PARA ANÁLISE DE DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO DA LICITANTE PETROBRAS.


A licitação foi remarcada para o dia 13/03/2023 as 9:00hs.

 Por tudo que já ocorreu,  a participação da pregoeira compromete a lisura do certame.  O mínino que se espera é que ela não tenha aberto os envelopes de habilitação sem estar na presença dos licitantes, caso isso ocorra, o processo estará maculado, podendo ser  imputado crime de responsabilidade e fraude em licitação.
   O correto é abrir os envelopes na presença de todos.   
   As ações da pregoeira foram tendenciosas e macularam o processo, ao ponto de levantar suspeita sobre sua partipação, devido a nítida intenção de favorecer a Petrobrás na licitação.

O Ministério Público do Estado de Goiás foi acionado,  através  de representação de  notícia de fato registrada sob o protocolo número 202300099855, com pedido para investigar a participação e atos da pregoeira, Giovanna Barbosa de Miranda, na licitação para compra de óleo diesel pela metrobus no valor de R$ 68.850.000,00 (Sessenta e oito milhões, Oitocentos e cinquenta mil reais).

Ministério Público Federal e Petrobrás 

 

A Petrobrás esteve no Centro do maior escândalo de corrupção do mundo. Bilhões foram desviados da empresa através de licitações superfaturadas e pagamentos de proprinas.   

 Foi registrada uma representação no Ministério Público Federal  sob o número 20230018546, com pedido  para investigar a participação da Petrobrás  na licitação da Metrobus. 

   Pôr não ter certidão negativa de débitos no Estado de Goiás, já que deve muito dinheiro de impostos ao governo de Goiás, a empresa apresentou documentação da matriz no Rio de Janeiro para "burlar" a legislação e continuar vendendo para o governo de Goiás, sendo que na pratica, o combustivel a ser entregue, é retirado da filial que está impossibilitada de participar da licitação.  

Sobre o caso, o governo de Goiás e a Metrobus ainda não se pronunciaram.  

Leia também


Nenhum comentário: