quinta-feira, 19 de novembro de 2020

"Boizinhos Encabrestados" do Curral Eleitoral de Hailé Pinheiro no Goiás Esporte Clube


Por mais de 50 anos, Hailé Pinheiro, comanda o Goiás com mãos de ferro. Neste período ele criou dentro do clube uma verdadeira ditadura. 

Para manter o poder no Goiás, Hailé usa de vários subterfúgios e manobras para eliminar os seus adversários. Modificou estatuto do clube para que somente os conselheiros possam votar na escolha do presidente.

Hailé transformou o Goiás em um verdadeiro cabide de emprego. Usa o prestígio do Goiás, como moeda de troca, colocando magistrados como conselheiros,  afim de obter proteção jurídica para se manter no poder.


Pelo estatuto são 252 conselheiros, sendo que grande parte deles,  são os "boizinhos de cabresto" do curral eleitoral  de Hailé. 

A relação de conselheiros aptos a votar é uma verdadeira caixa preta. Só é possível ter acesso a ela através de via judicial, se o processo não cair nas mãos de algum magistrado  que tenha interesse nas benesses do clube, como já aconteceu em passado recente, onde um juiz substituto em segundo graú, Sebastião Fleury, cassou uma sentença contra o Goiás, depois foi para o clube, vestido com a camisa do Goiás, tirar foto com o troféu de campeão.


Para se conseguir registrar uma chapa para concorrer a eleição no Goiás, são necessárias 51 assinaturas de conselheiros em um universo de 252 e é preciso que eles estejam aptos.


Para inviabilizar que os conselheiros coloquem sua assinatura na chapa de oposição, Hailé busca assinatura de todos na chapa comandada por ele. Aquele que não assinar, provavelmente será retirado do conselho em futuro próximo, assim como os que manifestarem apoio a chapa de oposição sofrerão retaliação. É ou não é uma ditadura. 

A maioria dos conselheiros estão insatisfeitos como o Goiás é comandado, mas não são "homens" o suficiente para manifestar publicamente essa insatisfação, colocando sua assinatura na chapa de oposição. Faltam a eles coragem para tirar o cabresto colocado por Hailé Pinheiro.

O conselheiro que assinar nas duas chapas, tem a sua assinatura invalidada. Hailé não quer correr o risco de perder a eleição, onde o voto é secreto, por isso não vai permitir que a chapa de oposição seja registrada.



Diferente de outros clubes, em que é permitido que os sócios votem na escolha do presidente, no Goiás, somente os "boizinhos encabrestados" é que votam para eleger o presidente executivo.

 Por essas e outras é que o Goiás nunca conquistou um título nacional.  Ano após ano, o Goiás  vem colecionando fracassos, passando mais tempo na segunda divisão do que na primeira e hoje já não consegue ser dentro de campo mais time que o Atlético.


O Goiás do Hailé Pinheiro e seus "boizinhos encabrestado", não é motivo de orgulho para seus torcedores e sim motivo de vergonha.


 O Goiás é um clube composto por conselheiros que não tem personalidade e nem vontade própria. Conselheiros que em sua maioria, devem favor ou tem medo de retaliação de Hailé Pinheiro. Estes conselheiros "boizinhos de cabresto" do curral eleitoral de Hailé Pinheiro, é que são os verdadeiros responsáveis pelo Goiás ser hoje uma vergonha.




7 comentários:

Unknown disse...

Verdade fato!!

Alessandro Meireles disse...

Na qualidade de Conselheiro quero direito de resposta.

Alessandro Meireles disse...

RESPOSTA AO ARTIGO “BOIZINHOS ENCABRESTADOS...”

Li no dia 20 de novembro e com muita tristeza e perplexidade o texto indicado acima, publicado em 19 de novembro de 2020 no blog Cleuber Carlos (www.cleubercarlos.blogspot.com), como não há assinatura, atribuo ao titular do blog a autoria.

Não tenho procuração dos demais Conselheiros do Goiás Esporte Clube, mas acredito que posso escrever, defendendo a todos, em linhas gerais, já que todos foram agredidos em sua honra, assim, resta clara minha posição de Conselheiro.

É verdade, por mais de cinquenta anos Hailé Pinheiro comanda o Clube, mas se isso ocorre a responsabilidade é de todos que permitiram ao longo dos anos, que o senhor Hailé assim agisse, ele entendeu que havia espaço e seguiu conquistando espaço, enquanto muitos decidiram se afastar do dia a dia da Agremiação. O que afirmei até aqui, será provado em linhas futuras.

E aqui estou em defesa de minha honra, porque tenho propriedade para responder em bom tom e de maneira superior ao texto de baixo nível. Não se pode denegrir a imagem do Conselho formado por pessoas ilibadas, competentes, chefes de família e apaixonadas pelas Instituição como se “boizinhos encabrestados” fossemos.

Os antigos sócios-proprietários votaram em várias eleições para a presidência executiva, salvo engano, até a aclamação de João Bosco Luz, esta já pelo Conselho Deliberativo, porquê fui eu o advogado que buscou na Justiça aquele Direito, isso em 2002.

Na primeira disputa citada o candidato foi o amigo Paulo Lopes, foi em nome desta amizade sincera que mergulhei de cabeça naquele pleito. Ofereci meu nome para buscar na Justiça, na qualidade de advogado, o Direito de Voto dos sócios, ganhamos a perlenga, os sócios votaram e perdemos por muito pouco, salvo engano, 12 votos.

Atribuo a derrota à ausência do Conselheiro e grande ex-Presidente Executivo Melchior Luiz Duarte de Abreu, justamente no dia da calorosa eleição, ele estava em viagem profissional ao Japão, acredito que sua presença naquela oportunidade teria influenciado e muito os sócios em favor do nome de Paulo Lopes.

Os sócios sempre decidiram pelo nome que tinha o apoio do senhor Hailé.

Mas, talvez, tenha parte da história que muitos desconheçam.

Triste com a disputa, o senhor Hailé renunciou à Presidência do Conselho Deliberativo; seu primeiro vice era ninguém menos do que o Paulo Lopes, que assumiu por dias a Presidência do Conselho – órgão máximo do Clube, mas em nome daquele grupo, abdicou-se para concorrer à presidência executiva; assumiu o Conselho o segundo vice o respeitável engenheiro Marden Machado, irmão do também grande médico Magno Machado – a quem devo gratidão eterna.

Não podemos esquecer: o senhor Hailé renunciou à Presidência do Conselho.

Também devo informar a todos que estão lendo: eleição para o Conselho era algo bastante incomum no Goiás, eu não recordo de nenhuma outra anterior ao ano de 2003.

Já vitorioso quanto a escolha dos sócios pelo candidato que apoiava, senhor Hailé procurou o grupo opositor e, em reunião ofereceu a metade do Conselho, em nome da união esmeraldina, naquela época eram cerca de 80 os membros do Conselho. O grupo recusou a união.

Marcada a eleição para o Conselho, que não podia continuar apenas com um Presidente; senhor Hailé lançou seu nome, contrapondo o nome do insigne Melchior Luiz Duarte de Abreu, mas, mais uma vez, os sócios preferiram o nome de Hailé Pinheiro.

Goiânia, 23 de novembro de 2020.

Alessandro dos Passos Alves de Castro Meireles
Conselheiro

Alessandro Meireles disse...

SEGUE MINHA RESPOSTA.

Estou no Conselho desde o ano de 2011, sou associado (termo atual) desde 2009, comprei o título de sócio-proprietário ao custo de R$ 10.000,00 para votar no Dr. Syd de Oliveira Reis, que tinha como vices, os colegas Sebastião Macalé e Alexandre Iunes, aquela sim uma verdadeira chapa da união esmeraldina, pois Sebastião e Alexandre estavam naquele grupo que enfrentou Raimundo Queiroz duas vezes.

A história contada acima atesta que o senhor Hailé conquistou espaço na Agremiação. Assim, cai por terra a falácia de que tal utiliza-se de subterfúgios e manobras para eliminar adversários.

O artigo falta com a verdade ao dizer que Hailé Pinheiro modificou o estatuto para que somente os Conselheiros possam votar na escolha do presidente executivo.

Vou repetir, os antigos sócios (hoje associados titulares, artigo 3º, inciso I, Estatuto Social) decidiram até a eleição que aclamou João Bosco Luz, a norma vigente à época precisava de atualização, feita a atualização e votada em Assembleia Geral (dispositivo n.º 25, inciso IV, Estatuto Social), ou seja, com a participação dos antigos sócios-proprietários, o Goiás decidiu alterar o Estatuto, limitando expressamente o direito de voto para presidente executivo aos Conselheiros da Agremiação.

Do cabide de emprego eu não participo e não concordo com ele, mas não posso afirmar que o Goiás tenha sido transformado em um pelo senhor Hailé, talvez, Hailé Pinheiro tenha sido omisso e, mesmo assim, ainda é ditador para muitos. Afirmo que a decisão de contratar empregados e de demitir empregados é unicamente do Presidente Executivo ou a quem ele delegar.

O artigo é muito desrespeitoso. O texto nivela por baixo os dignos Conselheiros. Eu não posso ficar calado.

O pensamento do autor agride o Poder Judiciário ao dar como exemplo de sua inverdade a devida justiça que o Goiás, embasado no melhor Direito obteve até o momento, quando o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás cassou uma sentença nula. E o processo ainda não terminou, diga-se de passagem.

Já encaminhando para o final de minha resposta, quero voltar ao início dela, quando afirmei ter propriedade para aqui manifestar.

Na qualidade de Conselheiro sou crítico contumaz do modelo de gestão utilizado no Goiás Esporte Clube, sempre expus meus pensamentos em todas as reuniões do Conselho Deliberativo, que, aliás, deveriam ocorrer com mais frequência; todas as minhas críticas foram feitas na presença do senhor Hailé Pinheiro, quer em reunião do Conselho, quer em conversas respeitosas entre nós dois. Sempre foi assim. Vai continuar sendo assim. Registro que sempre fui ouvido pelo senhor Hailé com atenção e respeito.

Não posso aceitar a pecha: “boizinho encabrestado”. Eu a rejeito com vigor. As minhas opiniões são transparentes, sugiro que o autor do artigo busque informações sobre as reuniões do Conselho e sobre as posições de cada Conselheiro, antes de ofender a dignidade de quem quer que seja. Vou dar apenas um exemplo: eu faltei à Reunião do Conselho que aclamou a atual diretoria executiva, justamente por não concordar com os nomes, eu não precisava ir para posicionar de maneira contrária a maioria, minha ausência disse tudo.

Ao fim e ao cabo, não tenho paixão ao cargo de Conselheiro, não tenho paixão ao status, mas nas eleições que se aproximam optei por um lado, como tudo na vida, pois a vida é feita de escolhas. Desde o ano de 2013 ou 2012, defendo o nome de Paulo Rogério Pinheiro para a Presidência Executiva, se ele aceitar o desafio acredito que será ótimo para a Instituição, pois comungo com muitas de suas ideias de gestão para o Goiás e, estarei ao lado da chapa que ele compuser mesmo que na qualidade de vice-presidente. Torço por isso, pois não quero mais o Clube impondo a nós Torcedores tanto desgosto, portanto resta clara minha insatisfação.

Goiânia, 23 de novembro de 2020.

Alessandro dos Passos Alves de Castro Meireles
Conselheiro

Alessandro Meireles disse...

FOI SOLICITADO DIREITO DE RESPOSTA. O AUTOR DO ARTIGO NADA DISSE A RESPEITO. POR ISSO, A RESPOSTA DIVIDIDA EM DUAS PARTES.

Unknown disse...

Porque os sócios não podem votar, eu sou sócio e me foi tirado o direito a voto..

Unknown disse...

Foi tirado o direito ao voto dos sócios simplesmente porque iria perder o poder mo Goiás.. eu sou sócio e me foi tirado o direito de votar...