terça-feira, 26 de novembro de 2019

Corregedoria de Polícia Age de Forma Corporativista e Não Pune Policiais Que Cometeram Abuso de Autoridade em Vitória

São poucas as Corregedorias de Policias que realmente agem de acordo com a lei e punem os abusos de autoridades cometidos por policiais. A maioria é corporativista e apenas finge que é séria.

O abuso de autoridades cometidos por policiais civis em uma manifestação em Vitória-ES é explicito, claro e cristalino. Sob nenhuma circustância o policial tem direito de agredir  quem quer que seja e muito menos de tentar tomar a força um celular d uma pessoa que estava filmando o abuso. 

Diante dos fatos a  Corregedoria de Polícia Civil do Espirito Santo informou que vai apurar a conduta de policiais envolvidos em uma confusão na manhã desta segunda-feira (25), na Avenida Nossa Senhora da Penha, em Vitória. A resposta padrão, protocolar é o primeiro indício que nada vai acontecer com os "meliantes".

A discussão entre os agentes e um funcionário dos Correios ocorreu em meio a uma manifestação realizada pelos próprios policiais, na altura do bairro Santa Luíza. 


Por meio de nota, a Polícia Civil confirmou que os envolvidos são policiais e garantiu que "todas as providências cabíveis serão adotadas pela Corregedoria", mas não detalhou quais seriam estas ações. A PC também afirmou que "não compactua com desvios de conduta e que atitudes como as das imagens não refletem o treinamento oferecido aos policiais que ingressam na academia". Tá  mas o que se quer saber é que providencias concretas serão tomadas, além das falácias protocolares? Nenhum por enquanto e devido muito que venha ser tomada alguma significativa.


A CONFUSÃO


No início da gravação do vídeo que viralizou, uma policial grita para o funcionário dos Correios: "Você cala a sua boca e espera!". Em seguida, outro policial vai na direção dele, também ordenando que ele fique quieto, e começa a segurar o braço e o ombro do trabalhador.


Depois, a mulher percebe que está sendo filmada por outro motociclista, que está parado ao lado do funcionário dos Correios, e parte para cima dele, pedindo para que ele pare de gravar, enquanto tenta pegar o celular. Neste momento, o vídeo, com menos de 30 segundos de duração, é encerrado.


A VERSÃO DOS POLICIAIS ENVOLVIDOS


De acordo com nota divulgada nesta tarde, entidades relacionadas à Polícia Civil alegaram que o funcionário dos Correios "quase veio a atropelar policiais que estavam em passeata" e que o vídeo "demonstra o desespero de agentes que, assustados, advertem o referido funcionário sobre sua conduta".

Por causa da "manobra que atentou contra a segurança dos policiais", providências foram requeridas aos Correios e à Delegacia de Delitos de Trânsito. O ofício é assinado pelo Sindicatos dos Delegados de Polícia (Sindipes), pela Associação dos Delegados de Polícia (Adepol), pela Associação dos Investigadores (Assinpol) e pelo Sindicato dos Investigadores (Sinpol) do Espírito Santo.

A MANIFESTAÇÃO


Presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Espírito Santo (Sindepes), Rodolfo Laterza esclareceu que bombeiros e policiais civis e militares foram às ruas pedindo reajuste salarial. "Queremos que o governo apresente índices de recomposição para as categorias e cumpra a promessa de nos colocar dentro do índice de salário nacional", explicou.


De acordo com ele, a passeata na Reta da Penha durou apenas cerca de dez minutos. Na 1h30 de manifestação restante, os profissionais permaneceram em frente à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que fica em Barro Vermelho, Vitória. Ainda segundo a organização, 200 pessoas participaram do ato.

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