Sem chances de conquistar o título de campeão da Copa do Brasil, o Vila Nova joga hoje contra o Juventude de olho em uma premiação de R$ 2 milhões de reais. É um encontro que não tem a grife histórica de uma final de Copa do Brasil, é verdade. Mas o jogo da noite desta quarta-feira (23) do Juventude contra o Vila Nova-GO, pela quarta fase da competição nacional, é tão valioso para as equipe quanto a conquista de um campeonato.
— Tão ou mais importante. Até porque uma classificação pode nos colocar entre os 16 melhores do país na Copa do Brasil. Vale muito, até financeiramente — afirmou o técnico alviverde Marquinhos Santos ao avaliar a relevância dos dois enfrentamentos contra o Vila.
A partir das 21h30min, tanto o alviverde gaúcho quanto o colorado goiano tentam buscar uma motivação diferente para o Campeonato Brasileiro, que se inicia no fim de semana — Segunda Divisão para o Vila e Série C para o Ju. Ainda assim, a atenção alviverde está total no duelo da noite desta quarta.
— É jogo a jogo. Enfrentamos um adversário que já tem uma ideia do Eduardo Baptista e um modelo bem definido. A volta do Alan Mineiro reforça a qualidade do Vila. Depois desse jogo, é pensar na estreia na Série C. Mas o foco está totalmente voltado para a quarta-feira — afirmou Marquinhos.
Um fator que será relevante para o Juventude no primeiro confronto na série diante dos goianos está no Estádio Alfredo Jaconi. O clima criado contra o Botafogo há 13 dias mexeu com jogadores e comissão técnica alviverde. Até por isso, o clamor de todos é para que as arquibancadas sejam novamente o impulso para os atletas em campo.
— Acredito que o jogo contra o Botafogo tenha sido um divisor de águas. Foi o começo de uma simbiose melhor entre nós e a torcida, que estava meio machucada pelo rebaixamento e pelas atuações no Gauchão em casa, que não foram correspondentes com a expectativa. Mas acredito que eles estão vendo uma evolução do time, e isso vem uma energia deles para nós e nossa para eles — destaca o goleiro Marcelo Carné.
O camisa 1 alviverde, por sinal, foi personagem importante nos duelos diante do Botafogo. Porém, a crença do goleiro na evolução do time passa também pelo que foi realizado até aqui:
— Quando a gente perde, não somos os piores do mundo, e quando ganhamos, não somos os melhores. Acredito que o trabalho do Marquinhos tenha encaixado com o elenco.
É com essa crença também que Marquinhos espera que a noite no Jaconi possa terminar em festa alviverde:
— Essa sinergia que se tem da arquibancada para o campo se faz necessária. E que o torcedor se faça presente novamente, que possamos lotar outra vez o Alfredo Jaconi e que possa, de novo, ser uma torcida vibrante do primeiro ao último minuto.
É noite de decisão dentro e fora de campo. E é mais uma chance para a torcida fazer da arquibancada do Alfredo Jaconi o impulso para mais um passo do Juventude na Copa do Brasil.
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