Marconi Perillo comandou reunião do Programa Goiás Mais Competitivo e Inovador com foco no crescimento do PIB e da renda das famílias num cenário futuro de 20 anos
Cláudio Porto, diretor da Macroplan, empresa de consultoria contratada pelo Governo de Goiás, acredita que “Goiás tem as condições necessárias para manter esse ritmo” de crescimento e “proporcionar um grande crescimento nos próximos 20 anos”
“Para 2038 nós cremos que Goiás poderá estar entre os cinco estados brasileiros mais competitivos do país, dobrando a renda do trabalhador”, afirmou o diretor da Macroplan
O governador Marconi Perillo comandou reunião do Programa Goiás Mais Competitivo e Inovador, na manhã desta terça-feira (7/11), no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, com secretários, superintendentes, economistas, representantes do setor produtivo e da Macroplan com foco no planejamento estratégico para o desenvolvimento do Estado nos próximos 20 anos. Essa empresa de consultoria foi contratada pelo Governo do Estado visando traçar estratégias para que Goiás continue na reta ascendente de crescimento do PIB; gerando empregos, acima da média nacional, como vem ocorrendo; fazendo as reformas necessárias e tornando o serviço público cada vez mais eficiente.
O alvo traçado pelo governador e a Macroplan para os próximos 20 anos é o de que “Goiás vai comandar a Região Centro-Oeste do país”, disse Cláudio Porto, diretor da Macroplan. Esse momento de crescimento da economia mundial “tem que partir da região central do país, que está mais afinada com a realidade. Para 2038 nós cremos que Goiás poderá estar entre os cinco estados brasileiros mais competitivos do país, dobrando a renda do trabalhador”, afirmou. Ele destacou que “Goiás passou por profundas transformações, e tem as condições necessárias para manter esse ritmo e proporcionar um grande crescimento nos próximos 20 anos”.
A geração de empregos é o reflexo de que o Governo de Goiás está no caminho certo. O Estado ocupa posição de destaque na retomada do crescimento e consequente geração de postos de trabalho. “Goiás gerou quatro vezes mais empregos que a média brasileira nos primeiros nove meses do ano. O Brasil gerou 208 mil e Goiás, sozinho, 47 mil empregos”, frisou o governador Marconi.
Cláudio Porto enumerou os principais desafios e oportunidades para o futuro. Segundo ele, “Goiás precisa se inserir de vez na economia global, investir em educação, saúde, segurança pública, energia solar, turismo, ciência, tecnologia, inovação, sustentabilidade fiscal e financeira”, além de “garantir confiança ao investidor e ter instituições exemplares”. Segundo o dirigente, “a oferta de recursos para iniciativas sustentáveis é abundante em todo o mundo”, e que Goiás deveria aproveitar esse momento para canalizar recursos para tornar modelo de sustentabilidade para o país.
Palestra - O renomado economista Armando Castelar Pinheiro (IBRE/FGV - IE/UFRJ) ministrou palestra com o tema: Cenários de Goiás: das Tendências Globais às Oportunidades Locais. Ele ressaltou que Goiás não pode perder o “bonde” da recuperação da economia mundial, “que é maior nos países emergentes, com destaque para a região da Ásia, mais forte na África, Índia e China, responsáveis por 90% do incremento da demanda mundial por alimentos”. Armando explicou que, para alcançar o alvo dos próximos 20 anos, “Goiás pode melhorar o ambiente de negócios”, dar continuidade “aos investimentos em infraestrutura, investir na integração com a Ásia, na estruturação de projetos, e ainda firmar parcerias com o Ministério da Fazenda e o Banco Mundial”.
O economista lembrou que de 1950 a 1980 “a renda per capita brasileira cresceu 3,9 a.a. (ao ano), e de 1981 a 2017 cresceu apenas 0,7% a.a.”. Essa constatação leva a crer que Goiás segue a direção do desenvolvimento constante, pois o Estado tem gerado mais empregos que a média nacional e, “quanto mais gente trabalha, numa família, por exemplo, mais aumenta a renda per capita”.
O diretor-superintendente do Sebrae Goiás, Igor Montenegro, entende que o trabalho comandado pelo governador Marconi Perillo, de planejar o futuro das próximas gerações, “vai proporcionar a Goiás “um cenário propício para fazermos os investimentos certos em pessoas, infraestrutura, ciência e tecnologia”. Sobre o que foi feito até o momento, Igor ressalta que “nesse período muitas das ações de curto prazo já geraram frutos, as de médio começam a dar resultados, e agora chegou a hora de pensarmos no futuro. Esse planejamento deu certo em outros países que planejaram o futuro”.
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