quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Marconi: “Estamos Fazendo Ajustes Fortes Para Que a Educação, a Segurança e a Saúde Funcionem Bem"


 No quadro Governador Responde, Marconi afirma que medidas de ajuste fiscal adotadas a partir de 2014, apesar de duras, visaram garantir manutenção dos investimentos, com prioridade para áreas essenciais e programas sociais

Em mais uma rodada de respostas às perguntas dos seguidores do Governo de Goiás nas redes sociais, o governador Marconi Perillo afirmou nesta quinta-feira (6/10) que as severas medidas de ajuste fiscal adotadas a partir de 2014 para conter a crise econômica ocorreram para garantir a plena estabilidade dos serviços essenciais da administração (Saúde, Educação e Segurança) e dos programas sociais. “Minha equipe e eu trabalhamos com muito amor e muita dedicação para enfrentar tantas resistências, tantas dificuldades, para enfrentar a maior crise econômica da história do Brasil e ir vencendo essas crises, imprimindo a marca da modernidade e transformando nosso Estado em uma das maiores referências em todos os aspectos para o país”, afirmou Marconi.

O governador disse que esse esforço já mostra resultados consistentes, expressos, por exemplo, no superávit primário de R$ 1,7 bilhão registrado pelo Tesouro Estadual no segundo quadrimestre deste ano – os números foram apresentados ontem pela secretária de Fazenda Ana Carla Abrão à Assembléia Legislativa. “Nós estamos gastando menos. O que a secretária quis dizer é o seguinte: temos um Orçamento de 20, mas só gastamos três, sobraram 17. Isso em termos de orçamento. Não significa que a gente tenha esse dinheiro. Mas estamos deixando de comprometer uma boa parte do orçamento, para que a gente possa conseguir o ajuste fiscal, superávit primário, principalmente o ajuste financeiro em meio a essa crise enorme”, afirmou o governador.

“Nós não temos dinheiro sobrando. Pelo contrário, nós estamos fazendo ajustes fortes para que a máquina funcione. O que é fazer a máquina funcionar? É investir, num ano, mais de 3 bilhões só com o funcionamento da área de segurança pública, fora outros gastos, pagando folha, pagando as viaturas para estarem nas ruas, pagando as horas extras”, disse Marconi. Segundo o governador, esse esforço fiscal vem garantindo que “os hospitais funcionem 24 horas por dia, sem interrupção; é pagar em dia os funcionários públicos, é manter as mais de 1.100 escolas do Estado funcionando bem. É manter as estradas”, afirmou.

O governador disse ainda que somente uma equipe competente e compromissada é capaz de dar conta do recado: “É uma ginástica enorme e isso requer muita competência na gestão, muito foco para você manter esses serviços todos em dia e ainda criar novas iniciativas e realizá-las, para que possam ir ampliando os serviços que são prestados, construindo mais escolas, mais hospitais, mais prédios públicos, que visem atender às pessoas”.

Para Marconi, a crise impôs os cortes e que Goiás está em situação bem mais confortável que o restante do País porque a administração se antecipou à crise. “Com a crise do tamanho da que é vivida pelo Brasil, era necessário realmente cortar. Eu comecei cortando pelas secretarias. Tínhamos feito um corte anterior. Tínhamos 16 secretarias e cortei mais seis. Depois cortei mais 5 mil cargos comissionados e outros quase 5 mil temporários”, observou.

E acrescentou: “Depois, cortei gastos na manutenção de todos os órgãos do governo do Estado, eu reduzi as mesadas de todos. Agora, o importante é que esses cortes foram feitos e não atingiram a qualidade dos serviços, os hospitais continuaram funcionando muito bem, com alta aprovação, as unidades todas do Vapt Vupt continuaram funcionando muito bem”.

Abaixo, a íntegra das declarações do governador:


“Estamos fazendo ajustes fortes para que a Educação, a Segurança e a Saúde funcionem bem, como estão funcionando”

Primeiro, nós estamos gastando menos. O que a secretária quis dizer é o seguinte: Vamos dizer: temos um Orçamento de 20, mas só gastamos três, sobraram 17 que não foram gastos. Isso em termos de orçamento. Não significa que a gente tenha esse dinheiro. Mas estamos deixando de comprometer uma boa parte do orçamento, para que a gente possa conseguir o ajuste fiscal, superávit primário, principalmente o ajuste financeiro em meio a essa crise enorme. Nós não temos dinheiro sobrando. Pelo contrário, nós estamos fazendo ajustes fortes para que a máquina funcione. O que é fazer a máquina funcionar? É investir, num ano, mais de 3 bilhões só com o funcionamento da área de segurança pública, fora outros gastos, pagando folha, pagando as viaturas para estarem nas ruas, pagando as horas extras. É a gente manter os hospitais funcionando 24 horas por dia, sem interrupção, é pagar em dia os funcionários públicos, é manter as mil e cento e pouco escolas do Estado funcionando bem. É manter as estradas. Então, é uma ginástica enorme e isso requer muita competência na gestão, muito foco para você manter esses serviços todos em dia e ainda criar novas iniciativas e realizá-las, para que possam ir ampliando os serviços que são prestados, construindo mais escolas, mais hospitais, mais prédios públicos, que visem atender às pessoas.

"Minha equipe e eu trabalhamos com muito amor e dedicação em prol de Goiás"

Eu agradeço muito aos 180 mil e a todos que estão no perfil do governo de Goiás, pela interação que nós temos. Eu sei que tem muitas pessoas que não concordam com as minhas opiniões e com o que o governo faz. Muitas outras, um número muito maior, que concorda, que acredita nos que estamos fazendo. Minha equipe e eu trabalhamos com muito amor e dedicação em prol de Goiás, trabalhando demais, para enfrentar tantas resistências, tantas dificuldades, para enfrentar a maior crise econômica da história do Brasil e ir vencendo essas crises, imprimindo a marca da modernidade e transformando nosso Estado em uma das maiores referências em todos os aspectos para o país. Eu agradeço a vocês todos pela interação e peço que passem pros amigos mensagens sugerindo que também nos acompanhem, para que a gente possa continuar esse diálogo e eu possa ir respondendo, esclarecendo e prestando contas em relação ao que estamos fazendo aqui no governo de Goiás.

“Com a crise do tamanho da que é vivida pelo Brasil, era necessário realmente cortar”

Com a crise do tamanho da que é vivida pelo Brasil, era necessário realmente cortar. Eu comecei cortando pelas secretarias. Tínhamos feito um corte anterior. Tínhamos 16 secretarias e cortei mais seis. Depois cortei mais 5 mil cargos comissionados e outros quase 5 mil temporários. Depois, cortei gastos na manutenção de todos os órgãos do governo do Estado, eu reduzi as mesadas de todos. Agora, o importante é que esses cortes foram feitos e não atingiram a qualidade dos serviços, os hospitais continuaram funcionando muito bem, com alta aprovação, as unidades todas do Vapt Vupt continuaram funcionando muito bem. A educação, nós tivemos um alto rendimento, tanto é que no Ideb ficamos em primeiro e segundo lugar nas avaliações, nós continuamos com as polícias nas ruas, com mais de 2 mil viaturas nas ruas, continuamos cuidando das estradas, principalmente neste ano, porque no ano passado faltou muito dinheiro. Enfim, fizemos cortes, mas não deixamos faltar qualidade no serviço público. Mas, daqui pra frente, o esforço nosso é de que esse trabalho melhore cada vez mais e aí a gente possa ter um pouco mais de recursos para investimentos em obras que precisam ser concluídas ou que precisam ser iniciadas e construídas. Muito obrigado a todos pela atenção.

Nenhum comentário: