"É questão de se acostumar e se adaptar ao jogo curto, ao 'tiki-taka', aos companheiros, fazer com que eles conheçam seu jogo, seus movimentos. Ter me encaixado no time me deixa muito contente", afirmou o astro da seleção uruguaia, que na última sexta marcou o gol de empate diante do Brasil, no Recife.
Sobre o trio de ataque, Suárez confirmou que a sintonia é total dentro e fora de campo. "Não há inveja nem ciúme com Leo e Ney. Acontece tudo naturalmente, e é isso que gera o bom ambiente no clube. Não importa quem faz os gols, mas que a equipe jogue bem. Nosso objetivo é conquistar títulos."
Suárez afirmou que dedica todos os seus gols aos filhos, Benjamín e Delfina, e relembrou as mordidas em rivais que culminaram em suspensões. "É bom que as crianças saibam que seu pai não é perfeito. Me dói pensar que eles verão o motivo de minha punição, mas já pedi perdão naquele momento", disse, especialmente sobre a mordida no italiano Giorgio Chiellini, que o tirou da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
Ainda em relação a seus destemperos, Suárez falou sobre a importância da ajuda profissional que recebeu. "Todos sabem que falei com um psicólogo, o que me ajudou muito, não somente no futebol. Me ajudou a pensar mais e não guardar tanto as coisas. Não discutir, mas debater as situações e me fazer entender."
Por fim, Suárez, que, assim como Johan Cruyff, brilhou pelo Ajax e pelo Barcelona, falou sobre o legado do ex-jogador holandês, morto aos 68 anos na semana passada. "Todos no Barcelona sabem o que Cruyff significou como jogador e treinador. Fez história no clube e mudou a forma do time jogar."
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