O secretário-geral da Uefa, o ítalo-suíço Gianni Infantino, se comprometeu nesta segunda-feira a liderar o processo de reformas na Fifa, em comunicado divulgado poucas horas depois do anúncio do apoio dado pela entidade continental a seu nome, como "plano B" ao francês Michel Platini.
"Se eu fosse eleito, lideraria essa mudança, em parceria com todos aqueles que querem ver uma Fifa digna de governar o esporte número 1 do mundo, com dignidade e respeito", garantiu o dirigente no texto.
Infantino confirmou que apresentou candidatura nesta segunda-feira, no último dia de inscrições, com os cinco apoios exigidos, além de respaldo unânime do Comitê Executivo da Uefa, em decorrência da suspensão de 90 dias de Platini.
O novo aspirante a substituto de Joseph Blatter na Fifa deverá tornar público um manifesto para detalhar as propostas, que estarão baseadas na "necessidade de reforma", conforme já antecipado no pronunciamento escrito de hoje.
O plano B da Uefa está na entidade continental desde agosto de 2000, quando passou a desenvolver trabalhos relacionados com assuntos jurídicos, comerciais e profissionais. Quatro anos depois, foi nomeado diretor de assuntos legais e licenças de clubes.
Infantino se tornou secretário-geral em outubro de 2009. Atualmente, também é integrante da Comissão de Reformas da Fifa, criada depois do escândalo de corrupção deflagrado em maio deste ano.
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