quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Ex-Jogador do Internacional e Grêmio Foi Preso Pela Polícia Federal


O ex-jogador de futebol Fábio Pinto, de 34 anos, foi preso, nesta terça-feira, em Balneário Camboriú, Santa Catarina, durante a operação “Ex-Câmbio” da Polícia Federal. O ex-atleta, que defendeu clubes como Grêmio e Internacional, é suspeito de participar de um esquema de crimes financeiros envolvendo quatro organizações criminosas integradas por doleiros. 

Fábio, que era atacante, foi revelado no Internacional, em 1996. Dois anos depois, se transferiu para o Real Oviedo, da Espanha, onde atuou até 2000, para voltar ao clube que o revelou. Após mais uma passagem pela Europa, desta vez no Galatasaray, da Turquia, o jogador foi contratado pelo Grêmio, maior rival do Inter. Ele teve passagens ainda por clubes como São Caetano, Coritiba e Cruzeiro. A polícia não informou detalhes da participação do ex-atacante no esquema. Ele foi encaminhado à delegacia de Itaguaí, onde está preso.



Segundo a PF, a quadrilha movimentava mais de US$ 600 milhões de dólares por ano (cerca de R$ 2,4 bilhões). esquema. Ao todo, foram mais 27 mandados de prisão expedidos, além de 68 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de condução coercitiva, nas cidades de Itajaí, Balneário Camboriú, Itapema, Dionísio, Porto Belo e Joinville. Foram realizadas ações também em Curitiba e Barracão, no Paraná, e em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Ainda de acordo com a polícia, os grupos investigados atuavam como agentes do mercado de câmbio e usavam correspondentes cambiais como fachada para crimes financeiros e lavagem de dinheiro. Entre as fraudes praticadas, segundo a PF, estavam boletagem e evasão de divisas. O dinheiro arrecadado de maneira indevida, diz a investigação, era usado na compra de imóveis e carros de luxo por laranjas. Dois gerentes de banco, que facilitavam as transações, também estão entre os investigados. 

A investigação teve início em 2011 com a apreensão de mais de US$80 mil transportados clandestinamente por um dos integrantes da organização criminosa investigada. Os envolvidos responderão pelos crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira, instituição financeira clandestina, fraude cambial, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, e integração de organização criminosa.

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