Do mensalão ao petrolão, passando por quase todas as etapas da Operação Lava Jato e falcatruas associadas, um nome sempre foi uma constante no triste repertório da corrupção brasileira: o do ex-deputado federal José Janene, líder do Partido Progressista na Câmara, morto no dia 14 de setembro de 2010.
Expert na barganha de cargos e verbas, Janene foi apontado pelo operador do mensalão, Marcos Valério, como um dos políticos responsáveis por receber e partilhar com a bancada a propina. Na Lava Jato, foi citado pelos envolvidos como principal articulador dos desvios na Petrobras para abastecer o PP, o que, para alguns investigadores, também é uma estratégia da defesa: culpar o morto. Janene era o padrinho, por exemplo, da indicação de Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento da Petrobras.
Porém, nesta quarta-feira uma informação misteriosa sacudiu a CPI da Petrobras em Brasília. O presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB), afirmou que pedirá a exumação do corpo do ex-deputado porque recebeu a denúncia de que ele estaria vivo. Mais: o enredo ganharia contornos de novela porque Janene estaria morando escondido em um país da América Central. "Não há relatos de que alguém viu o senhor José Janene morto", afirmou Hugo Motta.
A suspeita, segundo o parlamentar, teria partido da viúva, Stael Fernanda Janene, que afirmou não ter visto o corpo antes do enterro. O presidente da CPI disse que o caixão estava lacrado, apesar de a causa da morte ser uma complicação cardíaca.
Cardiopata, Janene morreu na fila por um transplante. Na época, tinha 55 anos e estava internado para uma cirurgia de troca do cardiodesfibrilador implantado no Incor, em São Paulo.
Expert na barganha de cargos e verbas, Janene foi apontado pelo operador do mensalão, Marcos Valério, como um dos políticos responsáveis por receber e partilhar com a bancada a propina. Na Lava Jato, foi citado pelos envolvidos como principal articulador dos desvios na Petrobras para abastecer o PP, o que, para alguns investigadores, também é uma estratégia da defesa: culpar o morto. Janene era o padrinho, por exemplo, da indicação de Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento da Petrobras.
Porém, nesta quarta-feira uma informação misteriosa sacudiu a CPI da Petrobras em Brasília. O presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB), afirmou que pedirá a exumação do corpo do ex-deputado porque recebeu a denúncia de que ele estaria vivo. Mais: o enredo ganharia contornos de novela porque Janene estaria morando escondido em um país da América Central. "Não há relatos de que alguém viu o senhor José Janene morto", afirmou Hugo Motta.
A suspeita, segundo o parlamentar, teria partido da viúva, Stael Fernanda Janene, que afirmou não ter visto o corpo antes do enterro. O presidente da CPI disse que o caixão estava lacrado, apesar de a causa da morte ser uma complicação cardíaca.
Cardiopata, Janene morreu na fila por um transplante. Na época, tinha 55 anos e estava internado para uma cirurgia de troca do cardiodesfibrilador implantado no Incor, em São Paulo.
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