Um dos acusados da morte de Valério Luís teria fugido para a Europa
O Instituto Valério Luís, organização não governamental criada e mantida pelo advogado Valério Luís de Oliveira Filho, está denunciando através de seu perfil na rede social Facebook que um dos acusados no assassinato do jornalista Valério Luís em Goiânia teria fugido para a Europa.
São quatro os acusados formalmente, e a expectativa da família de Valério Luís é que todos sejam levados a júri popular o mais rápido possível.
Veja a publicação do Instituto Valério Luís no Facebook!
MARCUS VINÍCIUS PEREIRA XAVIER, O MARQUINHOS, TERIA FUGIDO?
Sabe-se que um dos réus processados pela morte do jornalista Valério Luiz de Oliveira é o açougueiro Marcus Vinícius Pereira Xavier, conhecido como Marquinhos.
Segundo apuração da Polícia Civil, o açougue de Marquinhos à época, que ficava bem próximo ao local de crime, foi o ponto de apoio onde o cabo Ademá Figueredo pegou a moto, as roupas e a arma que minutos depois seriam usadas na execução.
Em maio do ano passado, todos os acusados foram soltos, mas sob condição de se apresentarem mensalmente perante o juiz. Em minuciosa análise do processo, verificamos que Marquinhos não tem comparecido.
O Instituto Valério Luiz já recebeu duas denúncias anônimas informando que o réu e sua família teriam fugido para a Europa. Diante dessa informação, que não sabemos se é verdadeira, só nos resta uma saída:
Peticionaremos no processo requisitando que o juiz determine o comparecimento imediato de Marcus Vinícius Pereira Xavier, sob pena de expedição de mandado de prisão preventiva.
Justiça por Valério Luiz!
Um comentário:
Enquanto essas leis penais (e sua tradicional lentidão) do Brasil não mudar, a criminalidade vai só aumentar, pois do jeito que está, a vantagem é toda da bandidagem. Muitos crimes ficam sem desvendar, e quando desvenda, vai a julgamento, recursos e recursos, consumindo enormes recursos da nação. Depois quando finalmente sai a sentença de crimes bárbaros, como exemplo a filha da Gloria Perez que morreu a tesouradas, o assassino e sua comparsa ficaram somente, se não me engano por volta de 6 anos presos, e depois saíram tranquilamente, sem pagar nada (não pagaram as despesas nem indenização a família da vítima, dos gastos com judiciário, da sua permanência no presídio, enfim, tudo é muito bom para o bandido.. sem falar em uma lei que existe ai que o estado dá dinheiro mensal para a família do bandido). No caso específico desse assassino, ele saiu da cadeia, se arrependeu ("tadinho") virou pastor e ganha dinheiro com isso...
Quando o bandido é de menor ai que a frouxidão é clara.
Quem fazem as leis no Brasil, tem medo de mudar e eles próprios serem atingidos. Se para a bandidagem em geral as leis estão "folgadinhas", imagina para quem tem muito dinheiro para contratar bancas e bancas de advogados, e ainda tem prestígio político??? Estes parlamentares acham que pelo dinheiro e prestígio estão imunes aos problemas em relação a violência, mas a coisa está tão feia que os crimes estão chegando até eles. Mas mesmo assim eles continuam inertes, pois como já disse, a mudança de lei não interessam a eles. A solução está na sociedade como um todo (empresários, trabalhadores, estudantes, etc) se mobilizarem e exigir imedias reformas nessas leis brasileiras, no caso a Penal... O país está um atraso total, a corrupção está institucionalizada da humilde sala de uma prefeitura até alto escalão do governo federal. Infelizmente o nível cultural do eleitor é baixo, onde é facilmente manipulado e por isso acho difícil mudanças de reformas neste país..
Embora a pena, para esses assassinos e mandantes sejam brandas, espero que a polícia resolva logo essa situação do caso Valério levando as barras do tribunal essa corja de covardes a pagar por esse crime, mesmo que seja com pena branda como as leis desse país permite.
Sou um ouvinte de rádio/esporte, e como muitos fiquei muito entristecido com este caso do Valério, espero que a imprensa e a sociedade não esqueça desse episódio, pressionando os poderes para uma solução.
Parabéns ao blog pela matéria.
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