A direção da rádio Difusora Goiânia não chegou a um acordo com o cronista esportivo Adolfo Campos e a equipe esportiva não vai voltar a atuar na programação da emissora.
Segundo o diretor, padre Paulo César de Oliveira, a intenção é de não terceirizar mais o horário, “se for ter esporte na rádio será com equipe própria”.
Adolfo já está negociando para levar o Show de Bola para outra emissora, que seria uma rádio FM.
Veja o comunicado da direção da rádio :
A Rádio Difusora de Goiânia esclarece a todos os seus ouvintes que infelizmente não terá mais transmissões esportivas do futebol da equipe do cronista Adolfo Campos. A razão do encerramento abrupto da programação no meio de um campeonato foi motivada por exigências legais de órgãos fiscalizadores.
Esclarece ainda que a Rádio Difusora é mantida pela Fundação Padre Pelágio que é fiscalizada rigorosamente pelo Ministério Publico estadual. Com as dificuldades diversas enfrentadas pelo Show de Bola, o contrato não vinha sendo cumprido há mais de 8 meses tornando a situação insustentável, o que forçou a direção da Rádio Difusora, para cumprir com as exigências legais, encerrar a parceria. A direção pede desculpas aos ouvintes e assegura que está trabalhando pra colocar no ar uma programação de qualidade e de gosto.
Padre Paulo Cézar Nunes de Oliveira – Diretor da Rádio Difusora.
A rádio Difusora não deixou claro quais foram essas exigências legais. Pega muito mal para a emissora, sendo ela gerida pela igreja católica a interrupção da programação esportiva pela tradição que a emissora tem no esporte desde sua fundação e principalmente pelo momento que isso acontece.
Todos sabemos que Adolfo Campos ainda se restabelece de uma gravíssimo acidente automobilístico onde sua esposa faleceu. Adolfo Campos por contrato teria que pagar mensalmente a emissora para locar o espaço para a equipe esportiva.
Embora as obrigações financeiras não estivessem sendo cumpridas, pegou muito mal para a Igreja Católica, gestora da Rádio Difusora, o rompimento do contrato neste momento. Ficou parecendo que a Igreja dá mais importância ao dinheiro do que valor ao ser humano.
Como ex-funcionário da Rádio Difusora e cristão, lamento muito tal atitude.
6 comentários:
Entenda-se que as exigências não partem da igreja e sim do Ministério Público Estadual. Quem estabelece e faz cumprir leis civis não é a religião e sim os órgãos Públicos responsáveis.
Entenda-se que as exigências não partem da igreja e sim do Ministério Público Estadual. Quem estabelece e faz cumprir leis civis não é a religião e sim os órgãos Públicos responsáveis.
Quais são as exigências do MP para com a equipe de esporte Clarimundo Torres. A equipe de esporte é tercerizada e uma empresa privada.
Senhor Cleuber Carlos. Acho que o Senhor não leu com atenção o comunicado para dizer que ele não é claro. O contrato não vinha sendo cumprido a mais de 8 meses. Seria interessante que o Senhor, como comunicador, tivesse o mesmo respeito pelos veículos que espera ter pelo seu. Se tem dúvidas sobre os detalhes, procure o Adolfo Campos. De modo algum a Difusora irá expor detalhes de empresas de terceiros.
Pe. Paulo Cézar.
O senhor que não entendeu o que disse. Para mim em se tratando de Igreja, neste caso, a questão financeira não deveria ser colocada como motivo para rompimento de contrato. Afinal de contas, qual a importância do dinheiro para a igreja? As circunstâncias pedia compaixão. A vida foi tratada como mercadoria com prazo de validade vencido. É minha opinião o senhor goste ou não!
Não se trata de gostar ou não. Respeito sua opinião. Mas infelizmente o Senhor está sendo leviano. Primeiro por não conhecer e segundo por querer polemizar. A Rádio Difusora é mantida pela Fundação Padre Pelágio, mas é uma rádio comercial, cuja missão é a Evangelização (é não futebol). Para se manter precisa de sim de dinheiro, ninguém lá trabalha de graça. A situação do Adolfo foi tratada com imensa compaixão, visto que o contrato não fora rompido por questões financeiras somente. Se assim fosse, teria acabado no primeiro mês de atraso. Pelo contrário, permanecemos oferecendo o serviço por mais de um ano após as dificuldades financeiras. Além disse, se informe com o Adolfo e o Senhor saberá que o contrato iria ser rompido há 4 meses e o não foi porque logo em seguida ele sofreu o acidente. Então Senhor Cleuber, se és mesmo um cristão como diz, deveria ter um pouco mais de cuidado a fazer acusações contra pessoas e instituições, cujo o teor dos conteúdos o senhor não tem total acesso.
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