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Edimila Borges estava passando féria com a família em Goiânia (Foto: Irene de Sousa/ Arquivo Pessoal) |
Assassinada por se parecer com usuária de drogas. Essa é a trágica história da jovem de 18 anos que foi assassinada com um tiro na cabeça na segunda-feira.
Edimila Ferreira Borges estava de férias em Goiânia. Saiu para dar um passeio e sentou em banco de uma praça do Setor Parque Industrial João Braz em Goiânia.
Edimilia estava junto com uma prima, de 11 anos, quando um homem em uma motocicleta parou, atirou e fugiu. Ela estava passando férias na capital goiana na casa dos parentes. O passeio com a prima seria uma forma de se despedir, pois voltaria para casa.
De acordo com a Polícia Militar, o suspeito teria parado o veículo e pedido que as garotas entregassem o celular. Porém, antes que elas pegassem os aparelhos, o rapaz disparou. Além de acertar a jovem de forma fatal, a bala ainda atingiu de raspão o ombro da prima.
Apesar de ter nascido em Montividiu, região sudoeste, a vítima morava em São Desidério, na Bahia.
A princípio suspeitou -se de latrocínio porque a vítima não residia em Goiânia e nem tinha amizade ou rixa na cidade. A DEIC investigou e descobriu que na verdade Edimilia morreu porque se parecia muito com uma usuária de drogas que estava marcada para morreu por ter dívidas com traficantes.
As semelhanças entre Edimilia e a usuária de drogas impressionaram até os policiais.
Na hora errada, no lugar errado e morta por engano porque se parecia com uma usuária de drogas. Assim se resume esta trágica história da jovem.
O crime foi classificado como homicídio e não latrocínio. O inquérito foi remetido pela delegada Geral da DEIC Adriana Ribeiro para a delegacia de Homicídios, que vai prosseguir nas investigações para chegar a autoria do crime.
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