Fachada do edifício-sede do MP, em Goiânia
O promotor de Justiça Maurício Gonçalves de Camargo, titular da 93ª Promotoria de Justiça de Goiânia, ofereceu hoje (10/5) à tarde denúncia contra o policial civil Levy Moura de Sousa, pela morte de Luan Victor de Oliveira Souza, ocorrida no último dia 18, no Parque Agropecuário de Goiânia. Ele foi denunciado por homicídio duplamente qualificado.
Segundo apurado no inquérito policial, na noite em que ocorreu o fato Levy estava acompanhado de seus dois filhos e da namorada. Por volta da meia-noite, na arena de shows, uma pessoa tentou roubar a máquina fotográfica de sua namorada.
Assim, na tentativa de render o indivíduo e recuperar a máquina, iniciou-se um tumulto, envolvendo, inclusive, o filho do policial, que interferiu para ajudar o pai. Iniciada a confusão, Levy sacou uma arma, tipo pistola, e efetuou disparos, que acabaram atingindo Luan Souza.
Ainda segundo apurado, Luan estava a aproximadamente 15 metros do local onde começou a confusão, mas aproximou-se, apenas por curiosidade, para ver o que estava acontecendo. Ele foi atingido com um tiro no peito. De acordo com testemunha, a vítima não sabia que Levy estava armado, tanto que após ser atingido falou “ai ai, ele é doido, ele está armado, ele deu um tiro no meu peito”.
Conforme argumenta o promotor Maurício de Camargo, a vítima não participava da briga, por isso foi fútil a motivação para a prática do fato. Além disso, ressalta que o tiro surpreendeu o jovem, caracterizando recurso que dificultou a defesa de Luan.
O promotor requisitou ainda que seja feita a reconstituição do fato e que as emissoras de televisão que têm imagens da noite do crime forneçam os arquivos à Justiça. (Texto: Cristina Rosa - foto: João Sérgio / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)
Segundo apurado no inquérito policial, na noite em que ocorreu o fato Levy estava acompanhado de seus dois filhos e da namorada. Por volta da meia-noite, na arena de shows, uma pessoa tentou roubar a máquina fotográfica de sua namorada.
Assim, na tentativa de render o indivíduo e recuperar a máquina, iniciou-se um tumulto, envolvendo, inclusive, o filho do policial, que interferiu para ajudar o pai. Iniciada a confusão, Levy sacou uma arma, tipo pistola, e efetuou disparos, que acabaram atingindo Luan Souza.
Ainda segundo apurado, Luan estava a aproximadamente 15 metros do local onde começou a confusão, mas aproximou-se, apenas por curiosidade, para ver o que estava acontecendo. Ele foi atingido com um tiro no peito. De acordo com testemunha, a vítima não sabia que Levy estava armado, tanto que após ser atingido falou “ai ai, ele é doido, ele está armado, ele deu um tiro no meu peito”.
Conforme argumenta o promotor Maurício de Camargo, a vítima não participava da briga, por isso foi fútil a motivação para a prática do fato. Além disso, ressalta que o tiro surpreendeu o jovem, caracterizando recurso que dificultou a defesa de Luan.
O promotor requisitou ainda que seja feita a reconstituição do fato e que as emissoras de televisão que têm imagens da noite do crime forneçam os arquivos à Justiça. (Texto: Cristina Rosa - foto: João Sérgio / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)
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