Ketllyn Fernandes
A defesa do cartorário e ex-vice-presidente do Atlético Clube Goianiense Maurício Borges Sampaio entrou com um pedido de revogação da prisão preventiva na 2ª Vara Criminal de Goiânia. O pedido foi distribuído para o juiz Antônio Fernandes, que o encaminhou nesta terça-feira (2/4) para o Ministério Público Estadual (MP-GO). O promotor Paulo Pereira tem o prazo de cinco dias para dar um parecer. Familiares de Valério Luiz de Oliveira programam ir nesta quinta-feira (4) ao MP para conversar com o promotor.
Em conversa com o Opção Online nesta quarta-feira (3/4), o advogado Neilton Cruvinel Filho disse se tratar de nova tentativa de fazer com que Maurício Sampaio responda ao processo em liberdade.
“O que estamos questionando não é a culpa, mas a injustiça de mantê-lo preso sem justificativas. Porque a prisão cautelar tem que ter uma justificativa. Ele não ameaçou ninguém, não interferiu em nada”, pontuou, elencando que a manutenção da prisão de seu cliente só se justificaria se todos os suspeitos de qualquer crime também fossem mantidos presos antes de serem condenados. “Ou então vai ter que mudar o conceito. Em um Estado Democrático nós temos que ter a garantia de ser preso quando houver necessidade ou após a condenação”, reitera.
Neilton Cruvinel informou que também entrou com um recurso junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) referente à última decisão do juízo da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), que por três votos a dois revogou habeas corpus de Sampaio. O cartorário, denunciado pelo Ministério Público como mandante do assassinato, retornou no dia 14 de março para o Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
Maurício Sampaio foi preso no dia 2 de fevereiro, um dia após operação da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) que resultou na prisão de outros três envolvidos. No dia 28 sua defesa conseguiu decisão favorável com voto vencido do desembargador José Paganucci Júnior, antigo relator do habeas corpus por, Gerson Cintra. No dia 25 de março o processo passou a ser relatado pelo desembargador Itaney Francisco Campos, devido à ida de Gerson Cintra para a 3ª Câmara Cível de Goiânia.
Matéria Copilada do Jornal Opção On Line
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