O treinador Luiz Felipe Scolari será consultor informal do Ministério do Esporte ajudando a pasta no âmbito do programa Segundo Tempo e na divulgação da Copa do Mundo de 2014. O convite foi feito nesta tarde pelo ministro Aldo Rebelo em reunião dos dois em Brasília. Desempregado desde sua saída do Palmeiras, Felipão disse acreditar que continuará sem dirigir nenhum clube ou seleção até o final do ano. Ele fez ainda elogios ao novo técnico palmeirense, Gilson Kleina, que estreou com vitória no último final de semana.“Aceitei naturalmente o convite do Aldo para divulgar e participar do projeto Segundo Tempo. Fiz uma ressalva que aceitaria desde que mantivesse contato com o ministério para acertar as datas. É mais normal que até o fim do ano eu possa, mas depois vou trabalhar em alguma euipe ou seleção, não sei em que país ou lugar do mundo, mas espero que eu possa me manter ajudando no projeto”, afirmou o técnico.
Segundo o ministro, Felipão vai realizar palestras para crianças no programa além de divulgar o futebol pelo país visando a Copa. Foi no Segundo Tempo que no ano passado foram constatadas diversas irregularidades em ações realizadas por Ongs, o que levou à queda de Orlando Silva da pasta. Aldo implantou uma nova metodologia em que os convênios são feitos apenas com entidades públicas.
O técnico aproveitou o encontro para entregar uma camisa do Palmeiras ao ministro, que é torcedor do clube. Felipão afirmou que a camisa estava prometida desde a época da conquista da Copa do Brasil e disse ter pedido a Aldo que encaminhe outra a Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Felipão disse que sua saída do clube deu-se no “momento certo” e fez elogios a Kleina. “A chegada do Gilson Kleina foi muito boa, na minha primeiura opinião, espetacular. Era o momento certo para que eu saísse e que alguém com possibilidade de crescimento profissional assumisse”, afirmou. O técnico afirmou ter visto a vitória do ex-clube sobre o Figueirense. “Assisti, torci e gostei, está no caminho certo”, disse Felipão, ressaltando a volta do volante Marcos Assunção.
Questionado se teria interesse de voltar à seleção brasileira, Felipão evitou comentar. Aproveitou, porém, para fazer elogios a Mano Menezes e minimizar as vaias recebidas nos últimos jogo no Brasil. “Em 2001 eu era vaiado até na rua, é normal na carreira de qualquer treinador”, disse Felipão, campeão da Copa de 2002.
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