Situação na classificação definida pelo gol de Ademilson, aos 33 minutos do segundo tempo, em um jogo complicado para os anfitriões. No primeiro tempo, o clube da casa perdeu dois gols claros e foi dominado pelo adversário. Na volta do intervalo, Willian José errou demais e, ao ser sacado, viu, do banco, seu colega de ataque garantir a vitória.
Os comandados de Ney Franco voltam a campo pela liga nacional às 21 horas (de Brasília) desta quinta-feira diante do Fluminense, no Rio de Janeiro. O Leão da Ilha do Retiro joga em casa na quarta-feira, às 19h30, contra o Vasco.
O jogo – Vágner Mancini chegou ao Morumbi dizendo que tentaria se aproveitar do meio-campo montado por Ney Franco. Com cinco atletas no setor – sem nenhum deles ser ala, como no 3-5-2 do São Paulo –, o técnico do Sport acreditava que teria sucesso porque o treinador que está há um mês no Tricolor ainda não pôde implantar sua filosofia.Para piorar a marcação são-paulina, Gilberto não era um centroavante à espera de uma chance. Muitas vezes, recuava tanto para fazer o pivô que se tornava um sexto homem no meio-campo.Uma alteração que confundia tanto o trio de zagueiro e Denilson que, logo aos dois minutos, Gilberto ajeitou para Rithelly, sem marcação, quase fazer um golaço de fora da área.
O Tricolor tentou se impor na marra. E conseguiu por cerca de 15 minutos, quando teve nas mãos a oportunidade de definir a vitória ainda no primeiro tempo. Tudo pelo empenho e ousadia principalmente de seus defensores. João Filipe avançava muitas vezes como ponta e Rafael Toloi subia até tabelando com Douglas, assim como Denilson com Maicon e Jadson.
A postura deixou o time pernambucano atordoado. Tanto que, aos 12 minutos, João Filipe atravessou o meio-campo e inverteu rasteiro para Willian José entrar na área sem nenhuma marcação. O substituto de Luis Fabiano, vetado por estiramento na coxa esquerda, teve tempo para dominar e observar Magrão, mas bateu em cima do goleiro, que jogou para longe com seus pés.
Três minutos mais tarde, foi a vez do outro atacante da equipe tirar a torcida do sério. Ademilson aproveitou saída de bola errada de Maicon e a deixou com Maicon. Com frieza e precisão, o meia driblou dois marcadores na linha da grande área e esperou o momento certo para tocar para Ademilson. Perto da marca do pênalti, o camisa 11 também teve tempo para escolher o que fazer, mas bateu sem força no canto esquerdo de Magrão, que se consagrou mais uma vez, espalmando para fora.
Djalma Vassão/Gazeta Press
A jogada desnorteou os jogadores do Tricolor. E abriu espaço para o Sport. Embora seus defensores tenham mostrado deficiências, o clube recifense adiantou seus meio-campistas para povoar o campo de defesa do São Paulo, sem se importar com o espaço dado nos contra-ataques. Realmente, nem precisava.
Aos 19 minutos, uma bola afastada da defesa por uma bicicleta de Moacir, ex-Corinthians, gerou confusão dos três zagueiros do São Paulo, mas não de Marquinhos Gabriel, que deixou para Gilberto bater no canto direito rasteiro de Rogério Ceni. O goleiro de 39 anos teve que esticar o ombro operado há seis meses para evitar o gol.
A partir daí até o intervalo, os nordestinos pareciam atuar na Ilha do Retiro. Os visitantes dominaram totalmente a partida, seja com Marquinhos Gabriel levando a melhor com desarmes fáceis sobre João Filipe, na movimentação de Willians e Felipe Azevedo ou, principalmente, em Gilberto, que parecia impossível de ser marcado e sempre obrigava Rogério Ceni a trabalhar bastante.
Antes do segundo tempo, o Tricolor só teve um momento de lucidez, quando trocou passes de lateral a lateral para escapar da marcação recifense. A chance, mais uma vez, parou em Willian José, que não conseguiu dominar na pequena área o passe rasteiro vindo de Ademilson da linha de fundo.
Na volta do intervalo, o São Paulo tentou se impor trocando passes rápidos e, com Jadson como um terceiro atacante, muitas vezes entre os zagueiros adversários, e Maicon mais solto para a armação, assim como Douglas e Cortez com liberdade maior para se transformarem em pontas.
Mas o ataque ainda tinha Willian José. E foi em mais um erro de domínio dele, aos sete minutos, que o Sport acionou contra-ataque com Marquinhos Gabriel, que encontrou Gilberto em condições de girar na grande área para bater com força. Não fosse a recuperação de Maicon, a bola não balançaria as redes pelo lado de fora.
Com Willian José vaiado, já ouvindo a torcida gritar o nome de Luis Fabiano, o São Paulo parecia ter medo de finalizar. O camisa 19 era o único que arriscava, e errava, tanto que, em mais um contra-ataque criado por ele, Felipe Azevedo ajeitou para Hugo, campeão com o Tricolor na década passada, chutar firme e só não abrir o placar porque seu ex-colega Rogério Ceni defendeu.
Àquela altura, porém, Vágner Mancini parecia nem sonhar mais com a vitória. Já tinha adotado o 3-5-2 para marcar Jadson e bloquear os alas que eram pontas no São Paulo. Mas Ney Franco também mexeu. Como a torcida são-paulina, se cansou de Willian José e em substituição comemorada no Morumbi como um gol, optou pelo meia Cícero, adiantando Ademilson.
A alteração deu certo. Aos 27 minutos, Ademilson teve duas chances e, em uma delas, balançou as redes, mas a arbitragem apontou impedimento. A partir deste lance, Magrão se tornou o nome do jogo. O goleiro pegou de longe ou cara a cara chutes de Ademilson, Jadson, Cícero e de quem mais arrematasse.
Situação na classificação definida pelo gol de Ademilson, aos 33 minutos do segundo tempo, em um jogo complicado para os anfitriões. No primeiro tempo, o clube da casa perdeu dois gols claros e foi dominado pelo adversário. Na volta do intervalo, Willian José errou demais e, ao ser sacado, viu, do banco, seu colega de ataque garantir a vitória.
Os comandados de Ney Franco voltam a campo pela liga nacional às 21 horas (de Brasília) desta quinta-feira diante do Fluminense, no Rio de Janeiro. O Leão da Ilha do Retiro joga em casa na quarta-feira, às 19h30, contra o Vasco.
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