quinta-feira, 19 de julho de 2018

Substituição de Juiz Para "Resolver Problema" é Prática Comum no TJGO

Recentemente o meio judiciário brasileiro foi sacudido com uma  manobra no TRF 4ª região para colocar em liberdade o ex-presidente Lula. O ato consistia em usar um juiz substituto, previamente escolhido por uma das partes,   para conseguir reverter uma decisão judicial. 

A pratica não é novidade, alias, é muito mais comum do que se possa imaginar e acontece há anos no Tribunal de Justiça de Goiás, conforme denunciamos na matéria O Processo Que Envergonha o Tribunal de Justiça do Estado De Goiás

O caso concreto envolve o Goiás Esporte Clube que foi condenado no dia 30/05/2014 pelo juiz da 5ª Vara Cível, Levine Raja Gabaglia Artiaga, a pagar uma divida junto a empresa JF Esportes,  que em valor atualizado supera a quantia de R$ 60 milhões de reais. 
Luiz Fleury - Paixão Pelo Goiás
O Goiás recorreu da sentença,  sem que o Tribunal de Justiça exigisse garantias, como é de praxe. Não pagou, não depositou em juízo, não ofereceu garantias e foi então que aconteceu uma das maiores aberrações do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. 

Em 22 de abril de 2015, ou seja,  quase um ano depois, o juiz substituto de 2º grau, Sebastião Luiz Fleury,   cassou a sentença,  alegando flagrante cerceamento de defesa. 

A decisão não seria de toda absurda, se o referido juiz não fosse confesso torcedor apaixonado pelo Goiás, ao ponto de postar em suas redes sociais,  fotos vestindo a camisa do Goiás  e dias após a sua decisão,  foi a sede do clube, colocou faixa de campeão e tirou foto com o trofeu de campeão goiano do Goiás. 

As fotos  foram apagadas posteriormente, mas este repórter já havia tirado os prints das postagens de Sebastião Luiz Fleury. 

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