quinta-feira, 30 de março de 2017

Luciano Huck Manifesta Desejo de Ser Candidato a Presidente do Brasil

O apresentador Luciano Huck concedeu uma entrevista à Folha de S.Paulo, onde ele coloca bem claro o seu desejo de ser candidato ao Palácio do Planalto e defendeu que é a hora da sua geração "ocupar os espaços de poder".

Fui amadurecendo. A pauta pessoal norteia muito a tua comunicação. Há 20 anos, meu universo era de menino”, disse, em entrevista à Folha de S. Paulo. Hoje, com pautas mais adultas, ancora sua popularidade em quadros assistencialistas no Caldeirão do Huck e diz “seguir tentando entender qual é a minha missão no mundo como apresentador, pai, marido, brasileiro, cidadão”. Em nenhum momento, no entanto, esconde suas conexões com a política.

Amigo de FHC, do Aécio Neves e admirador de Doria, Huck tenta não se vincular à imagem de tucano. O apresentador afirmou ao jornal que já faz “política, fazendo televisão aberta no Brasil, com o poder que a Globo tem”, mas que qualquer conversa sobre candidatura a algum cargo político é “especulação, fofoca”. 

Ainda assim, lembra que sua geração está apta a ocupar postos de maior destaque político. “A minha geração tomou as rédeas do dia a dia. Você vê um ministro do Supremo de 47 anos. O CEO da BRF tem 42. É uma geração que ainda não está na política como deveria, mas vai estar.” 

Ao ser perguntado sobre FHC alardear seu nome como de possível candidato, ele não deixou de lembrar um ponto importante: com restrições de financiamento em campanhas políticas, figuras de grande notoriedade estão na mira dos partidos políticos. “A solução pode ser muito boa, pois esse colapso da classe política pode gerar lideranças positivas, como também pode gerar lideranças controversas.”

Huck pode até não confirmar nenhuma intenção política, mas parece ter muitas ideias para o que poderia ser feito. “De novo, não tem liderança. Não tem projeto. (…) O presidente Michel Temer pode ficar para a história do Brasil se souber usar a impopularidade dele para fazer o que precisa, para corrigir os erros da construção da nossa democracia”, afirma.

Nenhum comentário: