sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

As duas delegacias que Goiás não têm e precisar ter


Recentemente a população do Estado de Goiás viu evidenciado o trabalho da (DOT) Delegacia de Combate a Crimes da Ordem Tributária que foi criada para uma finalidade espinhosa, investigar quem sonega. Geralmente quem sonega é quem tem muito dinheiro e poder de influência. Por iniciativa primeiramente do delegado Carlos Roberto Teixeira e posteriormente com a delegada Renata Cheim a (DOT) mesmo sem ter a estrutura necessária começou a investigar o crime organizado que tem relação com a lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. Mas logo perceberam que o problema é imenso e a situação é gravíssima que existe muito trabalho a ser feito que foge a capacidade e competência da DOT.

Governador Marconi Perillo
O Governador Marconi Perillo encontrou muitas dificuldades financeiras neste primeiro ano de governo que refletiu na segurança pública. A população ficou apavorada com os índices alarmantes de homicídios batendo recorde. Está em curso uma ofensiva que mobiliza uma força tarefa e praticamente todo efetivo da policia militar e policia civil para diminuir a criminalidade no Estado de Goiás. Cerca de 80% dos homicídios estão relacionados com tráfico de drogas que movimenta um volume considerável de dinheiro. Não basta empregar somente o uso da força pra combater o crime é preciso empregar também a inteligência para evitar o crime.

DELEGACIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO E LAVAGEM DE DINHEIRO.

Secretário de segurança João Furtado
O Estado de Goiás é o paraíso fiscal dos traficantes que por aqui lavam dinheiro comprando imóveis, carros de luxo e fazendas sem que tenha qualquer investigação sobre seus atos. Faz-se necessária a imediata criação da DELEGACIA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO E LAVAGEM DE DINHEIRO. É inaceitável que o Estado de Goiás não tenha ainda uma delegacia especializada para combater o crime organizado e a lavagem de dinheiro. Não basta apenas criar mais uma delegacia, mas sim equipar e qualificar a polícia para este tipo de investigação. O tráfico de drogas gera violência e movimenta muito dinheiro, esse dinheiro está circulando no estado e de alguma forma sendo lavado sem que o estado tenha qualquer iniciativa para inibir essa lavagem de dinheiro. Investigar, rastrear e desarticular as quadrilhas e mexer na parte sensível do tráfico "dinheiro" será um enorme passo para diminuir o índice de criminalidade no estado.

DELEGACIA DE COMBATE A CRIMES CIBERNÉTICOS

Delegado da DEIC Josuemar Vaz de Oliveira
Outro ponto importante e que o governo de Goiás precisa dar importância é com relação aos crimes cibernéticos que era a pouco tempo atrás tratado como crimes do futuro, mas que se faz presente no dia-a-dia da população com frequência que aumenta assustadoramente. Hackers, Crackes agem livremente no estado sem qualquer tipo de fiscalização, clonando cartões, roubando senhas, dinheiro e praticando todo tipo de crime cibernético. Mesmo sem a devida estrutura e treinamento o delegado titular da DEIC Dr. Josuemar Vaz de Oliveira, delegados adjuntos e equipes de policiais estão fazendo por iniciativa própria e sem os recursos necessários um excelente trabalho tirando de circulação essas pessoas que lesam bancos e correntistas. Existem projetos para essas duas delegacias, mas não saem do papel. Para o sucesso das investigações necessita-se de policiais treinados especificamente para isso. 

 O CRIME SEM PUNIÇÃO

Senador Demóstenes Torres
É um absurdo, não existe legislação especifica para os crimes cibernéticos, sendo enquadrados apenas como estelionato e/ou furto mediante fraude. A “Lei Azeredo”, como ficou conhecido o projeto de Lei 84/1999, está na última fase de discussão no Congresso Nacional. Ele já foi aprovado nas duas Casas e agora volta para Câmara. Durante audiência pública, na semana passada, o projeto foi bastante criticado. Os parlamentares demonstraram preferência em votar o Marco Civil da internet antes de definir os tipos penais das infrações na rede. Já em última instância de avaliação, os deputados não podem fazer muitas modificações e para barrar o projeto será preciso o veto da presidenta Dilma Rousseff.
O projeto que tipifica crimes na internet foi apresentado na Câmara em 1999 e aprovado em 2003. Nesse mesmo ano, ele foi para o Senado, onde foi apresentado um substitutivo ao texto pelo então senador e hoje deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Ele foi aprovado no Senado em 2008 e encaminhado novamente para a Câmara. Atualmente, o projeto tramita em regime de urgência simultaneamente nas Comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Constituição e Justiça e de Cidadania; e de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Em seguida, será o projeto será votado pelos deputados no plenário. Nesse momento, os parlamentares apenas podem apresentar emendas supressivas às propostas aprovadas no Senado. Caso rejeitem todo o texto no plenário, será validada a versão original aprovada pela Câmara em 2003.  O senador Demóstenes Torres pode e deve ajudar Goiás avançar tanto na legislação como na criação das duas delegacias.

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