sábado, 20 de maio de 2017

Henrique Meirelles é Favorito Para Assumir Presidência em Caso da Saída de Temer

A escolha de Henrique Meirelles para o lugar de Michel Temer se tornou quase consensual.

David Fleischer disse no Estadão:

“Como sair desta crise? É evidente que a continuação do governo Temer é insustentável. Se ele renunciar ou for removido pelo TSE no início de junho, a Constituição determina que o presidente da Câmara dos Deputados assuma o governo interinamente por 30 dias e que o presidente do Senado convoque o Congresso para selecionar novos presidente e vice-presidente para terminar o mandato de Michel Temer até 1.º de janeiro de 2019.

O PT e seus aliados no Congresso estão tentando aprovar uma PEC para ter eleições diretas para eleger um novo presidente antes que Lula seja declarado inelegível. Este grupo não tem maioria no Congresso para aprovar a PEC – mas o valor desta “propaganda” é importante para 2018. 

A ‘saída’ seria eleger um presidente que dê continuidade ao programa econômico de austeridade e reformas, e consiga a aprovação destas no Congresso – para restaurar a confiança dos investidores nacionais e internacionais no Brasil.

No meu modo de ver, esta pessoa poderia ser o atual ministro da Fazenda – Henrique Meirelles – com apoio da base de apoio do governo Temer no Congresso.

Meirelles é ‘ficha limpa’, não tem contra ele acusações de corrupção e mantém excelentes relações com o setor privado. Ele tem demonstrado habilidade nas suas relações com os deputados e senadores da base de apoio nos seus esforços para aprovar as medidas de austeridade e nas negociações para aprovar as reformas”.

GRUPO JBS NÃO FEZ DOAÇÕES PARA CAMPANHA DE MARCONI NEM ANTES NEM DEPOIS DAS ELEIÇÕES DE 2014

O Grupo JBS não fez qualquer doação financeira à campanha do governador Marconi Perillo à reeleição em 2014, conforme mostram os registros da prestação de contas publicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Não houve doações nem antes nem depois da campanha eleitoral, disputada em dois turnos.


O grupo tem entre seus integrantes José Batista Júnior, o Júnior Friboi, que foi pré-candidato ao Governo de Goiás naquele ano. Os dados da prestação de contas estão no site do TSE na internet. Na relação, não há qualquer doação do Grupo JBS à campanha de Marconi.


Friboi, à época um dos donos e ex-presidente do Grupo JBS, filiou-se ao PMDB, em maio de 2013, e sempre deixou clara a intenção de concorrer ao governo em 2014. A entrada dele no partido aconteceu pelas mãos do vice-presidente da República e líder do partido, Michel Temer. Na época, Iris Rezende não compareceu, mas assinou a ficha de filiação e disse que cabia ao empresário viabilizar a candidatura.

Joesley Batista: O Delator Que Fez Marcelo Odebrecht Parecer Office Boy





A mansão estava vazia. Silenciosa. Do lado de fora, a segurança, reforçada. Em uma sala de TV, brinquedos espalhados, deixados para trás. Sua família evadira-se para Nova York dias antes. Naquela noite de abril, Joesley Batista tentava conceber como chegara ali, à condição de delator. “Eu sempre achei que crime organizado era coisa de assaltante de banco, de ladrão de gado, de gente com espingarda em beira de estrada...”, disse. Não havia melancolia ou remorso em sua confissão. Numa cadeira na varanda de sua casa no Jardim Europa, bairro mais do que nobre de São Paulo, vestindo o uniforme dos empreendedores de sua geração (camisa branca e blazer escuro), Joesley resgatava na memória o momento em que se deu conta de que ele próprio era membro de uma organização criminosa. Contou que começou a assimilar o conceito do crime sem armas quando o Congresso aprovou a Lei Anticorrupção, em 2013, que previa pesadas punições a empresas que pagassem propinas a agentes públicos (essa mesma lei prevê a “ação controlada” a que a Polícia Federal recorreu com Joesley para armar os flagrantes que demoliriam nossa já combalida República). A ficha de que ele poderia ser enquadrado como um criminoso foi caindo conforme Joesley, que sempre se gabou de não ler jornais e revistas, passou a acompanhar o noticiário sobre a Operação Lava Jato. “De repente, fui ‘veno’ que era crime organizado”, disse o empresário, que engole os “d” dos gerúndios. Ele se identificou com aqueles outros empresários, em sua maioria empreiteiros, imiscuídos com políticos, abastecendo de dinheiro sujo suas campanhas e comprando deles as leis que lhes interessavam. Joesley se reconheceu neles. E agiu.

Fim de fevereiro, comecinho de março, Joesley decidiu atacar para se defender. Investigado pela Polícia Federal em três operações (Sépsis, Greenfield e Cui Bono) desde julho de 2016, neste ano Joesley viu seu grupo, o JBS, cercado por mais duas, a Carne Fraca e a Bullish. As suspeitas sobre o conglomerado incluem pagamento de propina para liberação de recursos do fundo de investimentos do FGTS, fraudes em fundos de pensão e irregularidades na produção de carne dos frigoríficos da marca. Joesley não é um expert em Direito. Não sabe discorrer sobre as implicações jurídicas das investigações. Mas é extremamente sagaz. Sentiu-se acuado e passou a avaliar as saídas que tinha. Pressentiu que, se fosse ele o alvo de algum delator, suas alternativas seriam nenhuma. “O delator falou, você tá acabado”, disse Joesley naquela noite de abril, sem tocar no café e na água que repousavam na mesinha de vidro a seu lado. Embora alguns de seus advogados e familiares fossem contra sua jogada, Joesley confiou que o melhor movimento era ele mesmo partir para uma delação. Com sua voz de locutor de rodeio, afirmou que “quem toma a decisão no final sou eu”. Apesar da convicção com que se tornou um colaborador da Justiça, Joesley passou a temer pela própria vida e pela segurança de sua família. Insiste que recebeu várias ameaças de morte, sem dar detalhes sobre como ou de quem. “Delator acaba morto.” Despachou a família para o exterior e iniciou sua ofensiva de gravações e arapucas.

A forma como Joesley escolheu fazer sua delação sintetiza a maneira como ele sempre conduziu seus negócios: agressiva e intuitivamente. Joesley não completou o ensino médio. Sua inteligência é empírica. Penúltimo de seis irmãos nascidos na pequena Formosa, em Goiás, Joesley preferia trabalhar a estudar. Arrumou bicos num hotel e numa loja de sapatos antes de, aos 16 anos, passar a trabalhar em um dos açougues do pai, José Batista Sobrinho, homem que empresta as iniciais para o império dos filhos. Zé Mineiro, como o patriarca é conhecido, fundou, na década de 1950, um pequeno açougue, a Casa de Carne Mineira, em Anápolis, também em Goiás. A empreitada de Juscelino Kubitschek para erguer Brasília fez cintilar os olhos de quem buscava chances de crescer naquele centro-oeste deserto de meu deus. Zé Mineiro, como fariam seus herdeiros anos depois, aproveitou as benesses que JK concedia aos empreendedores locais (no caso, em forma de incentivos fiscais) e passou a vender carne para as empreiteiras que construíam a nova capital. Nada é mais simbólico para a Lava Jato do que essa relação na gênese da JBS.

DISCRETO
J
Os irmãos Batista iam tocando seus frigoríficos goianos até que, nos anos 1990, o Plano Real lhes deu dois presentes: derrubou as exportações dos gigantes do setor com a valorização da moeda e aumentou o poder de compra do brasileiro com a estabilização da inflação. A carne da Friboi – nome da empresa dos Batistas a essa altura – foi para a mesa do povo. E Júnior (irmão mais velho de Joesley que comandava as empresas nessa época), Joesley e Wesley (o outro irmão à frente dos negócios) foram às compras. Nos anos 2000, eles adquiriram alguns de seus maiores concorrentes. Em 2007, a JBS abriu seu capital. Foi então que as benesses do governo Lula, como já ocorrera com JK, anabolizaram o grupo. O BNDES, Luciano Coutinho à frente, deu início à política de investir nos “campeões nacionais” – grandes empresas de setores que o governo acreditava que, fortalecidas com dinheiro público, turbinariam a economia como um todo. Com a JBS, o BNDES não só emprestou dinheiro, mas se tornou sócio do grupo. Em dois anos, despejou R$ 10 bilhões nos cofres dos Batistas, que se tornaram donos da maior empresa de processamento de proteína animal do mundo. A posição de “queridinhos” dos governos petistas elevou o faturamento da empresa de R$ 4,3 bilhões em 2006 para R$ 170 bilhões em 2016. Rendeu aos irmãos um lugar no ranking dos maiores bilionários do mundo. E a inimizade dos empresários do setor.


Joesley pressentiu que, se fosse ele o alvo de um delator, não teria alternativas. “O delator falou, você tá acabado”


Joesley sempre desdenhou da má fama vinda da proximidade com o banco público. Acostumado a resolver seus problemas com imenso pragmatismo e cheques gordos, ele foi assegurando seu sucesso e bom trânsito bancando campanhas políticas de todos os matizes. Seu irmão Júnior aventurou-se na política, filiando-se ao PMDB, levado pelo então vice-presidente Michel Temer. Joesley foi contra. Preferia exercer sua influência nos bastidores e nos financiamentos de campanhas – em 2002, a JBS doou R$ 200 mil; em 2014, R$ 366 milhões para 24 partidos. Joesley também gostava de confraternizar com políticos e frequentar a alta sociedade brasiliense e paulistana, principalmente desde que se casou com a apresentadora de TV Ticiana Villas Boas (na festa, Ivete Sangalo fez o show), em 2012. De um ano para cá, abandonou o mullet de cantor sertanejo (“que é cabelo de gordo”), emagreceu. E tornou-se delator. Aplicou nessa nova fase a mesma agressividade e intuição de homem de negócios. Converteu um procurador da República em seu espião; tentou comprar juízes (como revelou a Temer na conversa gravada por ele); armou flagrantes. Joesley tomou decisões que, enquanto derretem PSDB, PMDB e PT, podem salvar o conglomerado de sua família e sua própria pele. Tudo de maneira pragmática, sem drama, sem bilhetinhos de ameaças, sem barrinha de cereais na cadeia para controlar a glicemia, sem trocar de advogado dezenas de vezes. Mas com ação controlada, microfone plantado e dinheiro com chip. Como um bom membro de crime organizado convertido em delator

JBS: R$ 500 Milhões em Propinas Para 1.829 Políticos


Em menos de três minutos, o ex-diretor da JBS Ricardo Saud apresenta, no vídeo a seguir, um balanço estarrecedor do alcance da propina paga a políticos de Norte a Sul do país. Nada menos que 1.829 candidatos foram financiados com recursos que atingiram a cifra de quase 600 milhões de reais. Desse montante, no máximo 15 milhões de reais são considerados dinheiro “limpo”. “O resto tudo é propina, tudo tem ato de ofício, tem promessa. Tudo tem alguma coisa”, resumiu Saud, em depoimento ao Ministério Público.

Os quase 2 mil candidatos beneficiados pelos cofres da JBS estão espalhados por 28 partidos. Desses, foram eleitos 16 governadores – sendo quatro do PMDB, quatro do PSDB, três do PT, dois do PSB, um do PP e um do PSD.

Com a ajuda do dinheiro fraudulento, também obtiveram sucesso nas urnas 167 deputados federais de 19 legendas e 179 deputados estaduais de 23 estados. Vinte e oito senadores, alguns dos quais disputaram as eleições para governador ou tentavam a recondução no cargo, receberam propina da JBS.

Depois de revelar o tamanho do mercado partidário que o frigorífico comprou, Saud disparou um torpedo contra o argumento fartamente usado pelos políticos, que dizem não saber que são financiados com propina. “É muito difícil o cara não estar sabendo que o PT comprou o partido ‘x’ ou deixou de comprar o partido ‘y’; que o Aécio comprou o partido ‘x’ ou deixou de comprar o partido ‘y’. Se ele recebeu esse dinheiro, ele sabe de um jeito ou de outro que foi propina. Essas pessoas sabem disso”, disse o delator.

Vila Nova Não Consegue vencer o Juventude no Serra Dourada

Entra ano sai ano e o Vila Nova continua decepcionando seu torcedor. Depois de estrear com vitória fora casa o tirão virou gatinho no Serra Dourada e mesmo com um jogador a mais não conseguiu vencer o Juventude. Repetindo assim o desempenho do ano passado onde vencia os jogos fora mas não conseguia as vitorias em casa.

 Após estrearem com vitória no Campeonato Brasileiro da Série B, Vila Nova e Juventude tropeçaram juntos nesta sexta-feira. Os dois times se enfrentaram no estádio Serra Dourada, em Goiânia, e não saíram de um empate sem gols, em jogo válido pela segunda rodada.

O resultado foi melhor para o time gaúcho, que além de estar jogando fora de casa, ficou com um jogador a menos durante os 15 minutos finais. Por outro lado, lamenta o fato de ainda não ter vencido nenhuma partida como visitante nesta temporada, com dois empates e seis derrotas. Agora, tanto o time gaúcho quanto o goiano somam quatro pontos e estão provisoriamente no G4, mas podem cair na tabela de classificação neste sábado, após a conclusão da rodada.

O jogo começou bastante disputado, com as duas equipes dispostas a procurar o ataque. Entretanto, ambos erravam muitos passes no campo de defesa adversário e não mostravam muita criatividade para criar alguma oportunidade mais perigosa. Nos minutos finais do primeiro tempo, a bola ficou mais presa no meio de campo e as chances diminuíram.

Assim como na primeira etapa, o jogo demorou para engrenar depois do intervalo. Aos poucos os times ficaram mais à vontade e começaram a ousar mais. De qualquer maneira, a falta de capricho insistiu dos dois lados e as chances demoraram a aparecer. Por fim, o time da casa conseguiu desafogar primeiro e passou a frequentar mais o campo de ataque.

Aos 29 minutos, a situação ficou complicada para o Juventude. Ruan fez uma falta na região da meia lua da área em cima de Alan Mineiro, recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso pelo árbitro. Com isso, o Vila Nova cresceu e passou a pressionar, mas não conseguiu chegar ao gol.

As duas equipes voltam a campo no próximo dia 27, um sábado. O Vila Nova vai ao estádio Frasqueirão, em Natal, para encarar o ABC, às 16h30, enquanto que o Juventude recebe o Paraná, no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS), às 19 horas.

FICHA TÉCNICA

VILA NOVA 0 x 0 JUVENTUDE

VILA NOVA – Elisson; Maguinho, Wesley Matos, Alemão (Guilherme Teixeira) e Gastón Filgueira; PH, Geovane e Moraes Júnior (Alan Mineiro); Mateus Anderson, Wallyson e Patrick Leonardo (Tiago Adan). Técnico: Hemerson Maria.

JUVENTUDE – Matheus; Tinga, Domingues, Ruan e Pará; Fahel, Lucas, Leílson e Juninho (Micael); Tiago Marques (Diego Felipe) e Ramon (Caprini). Técnico: Gilmar Dal Pozzo.

CARTÃO AMARELO – Caprini (Juventude).

CARTÃO VERMELHO – Ruan (Juventude).

ÁRBITRO – Wanderson Alves de Sousa (MG).

RENDA – R$ 40.825,00.

PÚBLICO – 2.543 pagantes (3.430 no total).

LOCAL – Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO).

Goiás Escapa de Derrota Sem Jogar Futebol

O Goiás conseguiu escapar da terceira derrota seguida ao empatar com América em Belo Horizonte pelo placar de 1x1. O Empate ciumarias do céu diante do péssimo futebol apresentado pelo time esmeraldino que mais parece um amontoado de jogadores dando chutão. 


O América foi muito superior durante todo o jogo e só não saiu vitorioso graças a grande atuação do goleiro Marcelo Rangel.


3 jogos disputados, duas derrotas e um empate, pior que isso é o futebol que o time vem apresentando deste a chegada do técnico Sérgio Soares. O próximo jogo do Goiás será na próxima sexta-feira contra o Brasil-RS no estádio Serra Dourada. Se o Goiás  não vencer, o técnico Sérgio Soares será demitido.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Assista aos Vídeos da Delação de Joesley Batista
















Tite Convocou Seleção Brasileira Para Jogos Contra Argentina e Australia

O técnico da Seleção Brasileira, Tite, convocou 24 jogadores para os amistosos contra Argentina e Austrália no próximo mês, nos dias 9 e 13. As partidas serão disputadas em Melbourne, no Melbourne Cricket Ground. Confira a lista que o treinador divulgou na manhã desta sexta-feira (19), na sede da CBF. 
Goleiros:
Diego Alves - Valência
Weverton - Atlético Paranaense
Ederson - Benfica

Zagueiros:
David Luiz - Chelsea
Gil - Shandong Luneng
Jemerson - Monaco
Rodrigo Caio - São Paulo
Thiago Silva - PSG

Laterais:
Alex Sandro - Juventus
Fagner - Corinthians
Filipe Luis - Atlético de Madrid
Rafinha - Bayern de Munique 

Meio campistas:
Fernandinho - Manchester City
Giuliano - Zenit
Lucas Lima - Santos
Paulinho - Guangzhou Evergrande
Philippe Coutinho - Liverpool
Renato Augusto - Beijing Gouan
Rodriguinho - Corinthians
Willian - Chelsea

Atacantes:
Diego Souza - Sport
Douglas Costa -  Bayern de Munique
Gabriel Jesus - Manchester City
Taison - Shakhtar Donetsk

Eleição Direta em Caso da Saída de Temer é Conversa de "Anta Política"

Estou vendo algumas pessoas completamente alienadas politicamente falar em eleição direta em caso de saída de Michel Temer da presidência. Isso é conversa de "Anta Política" que não tem o mínimo conhecimento do processo politico brasileiro. 


A constituição não permite eleição direta em caso de saída do presidente e do vice. A constituição brasileira é clara neste ponto,  não tem discussão. Em caso da saída do presidente e do vice, o presidente da Câmara dos Deputados assume o cargo provisoriamente e tem que imediatamente convocar o congresso para eleição INDIRETA de um presidente. Ou seja, quem vai escolher o novo presidente para concluir o mandato até a próxima eleição presidencial é o congresso nacional. 


O que algumas antas políticas espalharam por ai é a votação de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) ou seja,  mudar a constituição para convocar eleição direta. Isso é coisa de petralha para iludir a turma do pão com mortadela. Não existe nenhuma chance de uma proposta desta passar em votação no congresso nacional neste momento. O congresso nacional não vai mudar a constituição simplesmente para permitir que o Lula participe da eleição.  

Pela Constituição, tanto na hipótese de renúncia quanto num eventual cenário de impeachment, deverão ser realizadas novas eleições. 

Conforme o Artigo 81, como faltam menos de dois anos para o fim do mandato (que se encerra em dezembro de 2018), a eleição seria feita pelos deputados e senadores, 30 dias depois da vacância no cargo. 
Até lá, assume interinamente o presidente da Câmara, posto atualmente ocupado por Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Numa eventual eleição indireta, feita pelos parlamentares, deverão ser eleitos o novo presidente e o novo vice-presidente da República. 
A sessão seria convocada pelo presidente do Congresso Nacional e do Senado, posto atualmente ocupado por Eunício Oliveira (PMDB-CE). 


Estariam aptos brasileiros natos com mais de 35 anos, filiados a partido político e que não se enquadrem em qualquer das restrições da Lei da Ficha Limpa – como, por exemplo, terem sido condenados por tribunal colegiado. 

As votações

No Congresso, seriam realizadas duas votações, uma secreta, somente para o cargo de presidente, e outra, também secreta, exclusiva para o vice. 


Seriam eleitos aqueles que obtivessem a maioria absoluta dos votos dos congressistas, isto é, 298 parlamentares, entre deputados e senadores. 


Se um candidato não se alcançar esse número, deve ser feita uma nova votação. Se, mesmo assim, nenhum candidato conquistar a maioria absoluta, será feita uma terceira votação, que deve eleger o que conseguir a maioria dos votos. 


Após o resultado, no mesmo dia os vencedores seriam proclamados pelo Congresso. 


Os novos mandatários seriam eleitos para mandatos que também terminariam no dia 1º de janeiro de 2019, cumprindo o término do período para o qual foram eleitos, em 2014, Dilma Rousseff e Michel Temer.

Marconi confirma para este ano restauração da GO-174 entre Rio Verde e Montividiu


- Com 60 quilômetros de extensão, obra tem ritmo intenso e terá terceira faixa com 25 quilômetros
- Trecho é rota de escoamento de boa parte da safra de grãos da Região Sudoeste de Goiás
- Rodovia receberá camada dupla de massa asfáltica para suportar tráfego de veículos pesados
Por determinação do governador Marconi Perillo, a obra de restauração da GO-174, no trecho de 55 quilômetros entre Montividiu e Rio Verde, já em andamento, tem previsão de conclusão para este ano. Os trabalhos de construção do Anel Viário, anexo à rodovia, que deve desviar o tráfego de caminhões nas vias urbanas de Rio Verde, deverão ser concluídos no ano que vem.

Em ritmo intenso, a obra, que receberá investimentos de R$ 59,9 milhões, vai contar com 25 quilômetros de terceira faixa, com objetivo de tornarem mais seguras as ultrapassagens na rodovia. O trecho, que concentra boa parte do tráfego para o escoamento da safra de grãos da região Sudoeste de Goiás, terá camada dupla de massa asfáltica, com oito centímetros de espessura. Também serão executadas as sinalizações horizontal e vertical. 

“Estou feliz porque estamos dando sequência ao programa Goiás na Frente, ajudando a melhorar a competitividade, sobretudo dando condições para que os produtores produzam e escoem bem sua safra. Além do que, isso vai ser muito importante para as pessoas que vivem aqui. Para as pessoas que têm filhos, que vão para a escola, para os trabalhadores, enfim. É uma obra fundamental para o desenvolvimento de Rio Verde”, declarou Marconi, durante vistoria à obra em abril passado. Ela está sendo executada pela Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop).