terça-feira, 28 de abril de 2015

Consórcio é o Caminho Para Saúde Municipal”, Afirma Secretário Leonardo Vilela*

Secretário teve encontro com prefeitos e secretários de saúde de 25 municípios e garante que a população será beneficiada com a formação deste novo modelo de gestão do setor saúde*

Os municípios vizinhos devem se unir como forma de oferecer melhor assistência médico-hospitalar à população, com custos menores. A sugestão é do secretário da Saúde de Goiás, Leonardo Vilela, durante reunião nesta segunda-feira (27 de abril) com prefeitos e secretários municipais de saúde, ao apontar os consórcios públicos como um novo modelo de gerência dos serviços de saúde.

Leonardo afirma que os consórcios públicos são o caminho para regionalizar a saúde pública e melhorar a qualidade de vida da população da região. “Temos que ser criativos em um período de escassez de recursos públicos”, diz o secretário. Segundo ele, em alguns casos, a manutenção de
um hospital pequeno para atender a população de uma cidade se torna inviável, oneroso. Com o consórcio, esta unidade de saúde poderá funcionar melhor, com a participação de todos os municípios no custeio e manutenção dos equipamentos, além do atendimento de pacientes das cidades vizinhas.

O encontro contou com a participação dos prefeitos e representantes de 25 municípios da regional Centro-Sul: Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Caldazinha, Cezarina, Cristianópolis, Cromínia, Edealina, Edéia, Hidrolândia, Indiara, Jandaia, Leopoldo de Bulhões, Mairipotaba, Orizona, Piracanjuba, Pontalina,
Professor Jamil, São Miguel do Passa Quatro, Senador Canedo, Silvânia,Varjão Vianópolis e Vicentinópolis. Os participantes conheceram, detalhadamente, o processo de organização e implantação do consórcio público. O prefeito de Bela Vista, Eurípedes José do Carmo, disse que a implantação deste modelo de gerência será uma solução para o sistema de saúde a curto prazo e beneficiará o município, que atualmente atende pacientes oriundos de Goiânia.

O projeto já é destaque em Estados como Minas Gerais e São Paulo.
A intenção da Saúde de Goiás é fomentar a criação de um consórcio público em cada uma das dezoito Regionais de Saúde do Estado.

Por enquanto, seis consórcios intermunicipais de saúde estão em implantação e desenvolvimento nas regiões de saúde Oeste II (São Luís de Montes Belos); Sudoeste I (Quirinópolis); Rio Vermelho (Goiás); São
Patrício, (Goianésia); Entorno Norte (Formosa); Nordeste II, (Posse). Dois consórcios já estão implantados e iniciando suas atividades operacionais – que são da região Oeste II (São Luís de Montes Belos) e Sudoeste Goiano
(Quirinópolis).

*Regionalização*

Segundo o coordenador do Núcleo de Consórcio Público em Saúde, Armando Zafalão Júnior, o consórcio é o melhor caminho para aumentar e diversificar a oferta de serviços de saúde de média e alta complexidade no interior do Estado. Armando Zafalão explica que esse é o instrumento que
permitirá o acesso mais rápido do paciente ao atendimento de saúde na região em que ele mora, sem que o mesmo tenha que se deslocar para os grandes centros em busca de tratamento.

O coordenador ainda explica que, por se tratar de uma associação, cuja base é o corporativismo e o voluntariado, existe também a garantia da governança regional. Entre outros benefícios para os gestores estão a flexibilidade de compra e ampliação dos limites nos valores da licitação.
Após a regulamentação do consórcio público, outros benefícios são ampliados como doações, recursos de prestação de serviços técnicos e receitas oriundas do contrato de rateio.

Orquestra Jovem Faz Concerto Interpretando Sucessos da Música Pop

Instituto Tecnológico de Goiás (Itego) Basileu França realiza 
nos dias 28 e 29 de abril segunda edição do Pop Hits in Concert


O Instituto Tecnológico de Goiás (Itego) Basileu França realiza nos dias 28 e 29 de abril a segunda edição do espetáculo Pop Hits in Concert, com interpretação da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás. O repertório é baseado em sucessos da música pop mundial, como Beatles, Led Zeppelin, Gloria Gaynor, entre outros.

O espetáculo, que acontecerá no Teatro Basileu França (Av. Universitária, 1750 – Setor Universitário), às 20h, terá regência do maestro Andreyw Batista. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente na Produção Cultural do Basileu França até o dia 27 de abril, com preço especial de R$ 15. No dia do espetáculo os valores serão R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Orquestra
Fundada em 2001, a Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás é formada por alunos de música do Itego Basileu França, instituição de educação profissional especializada na área artística e vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED). Ao todo são 180 alunos divididos em quatro grupos.

Dirigida desde 2002 pelo maestro Eliseu Ferreira, a Orquestra se apresenta regularmente em Goiânia e cidades do interior do Estado, além de já ter se apresentado em importantes salas de espetáculos do Brasil e do exterior, como o Palau de la Musica, em Barcelona, Espanha.

SERVIÇO
Espetáculo: Pop Hits In Concert II
Datas: 28 e 29 de abril
Horário: 20h
Local: Teatro Basileu França - Av. Universitária, 1750 – St. Universitário
Informações: 3201-4044

Famoso Biólogo Richard Rasmussen Virá a Goiás Para Mostrar a Pesca da Piraíba‏

O famoso biólogo Richard Rasmussen, do programa “No Mundo Selvagem de Richard Rasmussen", da National Geographic, virá a Goiás, ainda neste semestre, para mostrar as belezas do Estado. A informação foi veiculada em primeira mão pelos perfis oficiais do Governo de Goiás nas redes sociais. O programa deve ter como foco a pesca da piraíba. 

Richard manifestou interesse em visitar São Miguel do Araguaia e o Rio Paranã, na região dos Kalungas, na Chapada dos Veadeiros, onde há grandes espécies de peixes. ‪


Acompanhe o Governo de Goiás nas redes sociais e fique por dentro! O Governo de Goiás está presente no Facebook (GovernodeGoias), Twitter (@governogoias), Instagram (@governogoias) e YouTube (GovernoGoias).

Curso de Joalheria Habilita Profissionais Para o Mercado

Iniciativa é do Centro de Gemologia da Superintendência de Mineração da SED

O Centro de Gemologia da Superintendência de Mineração da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED) realiza, até o dia dia 27 de junho, curso profissionalizante de Joalheria, na sede da entidade - localizada no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). A turma de aprendizes deste semestre desenvolve habilidades relativas à confecção e design de joias em pratas e pedrarias, em vários estilos.

O curso tem duração de 320 horas/aula, em atividades presenciais, e se estenderá por quatro meses. Além das aulas teóricas e práticas, são oferecidos gratuitamente pelo Governo de Goiás os equipamentos para as tarefas executadas pelos alunos no Centro de Gemologia.

O superintendente de Mineração da SED, Tasso Mendonça Júnior, lembra que, recentemente, detalhou esta iniciativa ao secretário de Desenvolvimento Econômico e vice-governador José Eliton. E reforçou que esta atividade - de baixo custo – é relevante do ponto de vista socioeconômico porque tem sido a base de sustentação para milhares de famílias. “O curso de lapidação e de joalheria oferece profissionalização de mão de obra a um dos segmentos da base da cadeia produtiva da mineração”, explica o superintendente.

As aulas incluem ainda o aproveitamento de matérias e submatérias oriundas da mineração e atraem artesãos e aqueles que nunca trabalharam com joias. 

Bons resultados
Tasso Mendonça Junior comemora a profissionalização oferecida gratuitamente não somente pelos “ótimos índices de aproveitamento” e em função da independência econômica e financeira de várias famílias, mas porque essa é uma qualificação cujos custos se enquadram no atual projeto de readequação orçamentária do governo do Estado. Sem contar, acrescenta o superintendente, “que pode ser o pontapé para uma carreira de alto nível no mercado de joalheiros”.

O instrutor Geraldo Evaristo assegura que os aprendizes leigos concluem o curso em plenas condições profissionais para atuarem no mercado. Neste semestre estão sendo oferecidas técnicas de lapidação em pedras como ametistas, citrinos e quartzos. Novas inscrições para formação de outras turmas estão previstas para o segundo semestre de 2015.






Empresa de Fast-Food Investirá Mais de R$ 2 Milhões em Goiás

Previsão é de que unidade de lanchonetes Johnny Rockets seja 
inaugurada até outubro de 2015, em grande shopping da Capital 

Goiás não para de atrair bons parceiros comerciais. Dados de uma economia estável e sólida chamaram a atenção da rede americana de lanchonetes Johnny Rockets, que anunciou recentemente investimento de cerca de R$ 2,2 milhões na abertura de sua primeira loja no Estado.

O titular da secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED), José Eliton, comemorou o anúncio da franqueadora americana e destacou que este é mais um bom resultado do trabalho planejado feito pelo Governo de Goiás.

A previsão é de que a unidade seja inaugurada até outubro deste ano em um grande shopping da Capital. A informação é da coluna Mercado Aberto, do jornal Folha de São Paulo.

A rede, criada em 1986 em Los Angeles, na Califórnia (EUA) emprega atualmente mais de 7,5 mil pessoas ao redor do mundo. A cada ano, o Johnny Rockets serve 17 milhões de hambúrgueres; 11,3 milhões de refrigerantes e 8,3 milhões de shakes e outras bebidas.

A rede Johnny Rockets possui cerca de 330 restaurantes corporativos e franqueados em 32 estados de 27 países e, apesar do período de recessão da economia brasileira, além da unidade em Goiás, abrirá ainda três outras em São Paulo até o fim de maio e mais uma no Rio de Janeiro.

CRER Realiza Lançamento de Livro Sobre Reabilitação e Paralisia Cerebral

Obra reúne estudos realizados por profissionais do CRER e de outras instituições do País

Na próxima quarta-feira, 29, será lançado o livro Reabilitação - Paralisia Cerebral, publicado pela editora Cânome, a partir das 19h no auditório Valéria Perillo, no CRER - Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo. Lançamento contará com a presença de autores, estudiosos da área e acadêmicos. 

O livro Reabilitação - Paralisia Cerebral, dividido em 44 capítulos, conta com reflexões de 70 autores, profissionais da área multiprofissional do CRER, composta por médicos, terapeutas e técnicos com formação variada na área da saúde, e também de outros estudiosos da área reconhecidos em todo o País. 

A publicação partiu da idealização dos organizadores do livro, o médico ortopedista e superintendente executivo da AGIR, Sérgio Daher, e a médica fisiatra Angela Maria Costa de Souza, do CRER. A obra contempla temas básicos relacionados à paralisia cerebral e às várias dimensões em que se desdobram os procedimentos adotados no dia a dia de cada um dos profissionais da área, no que tange à reabilitação e readaptação.

O propósito dos autores é que o livro se torne um instrumento de consulta para profissionais de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional, além de assessorar no tratamento de indivíduos com paralisia cerebral. Também pretende auxiliar na formação e capacitação dos diferentes profissionais de reabilitação, bem como estimular a produção científica na área.

Mais informações pelo telefone 62 3232-3138.

Walter Paulo Recebe Carteira da OAB 40 Anos Depois de Realizar o Curso de Direito Pela UFG

Nesta quarta-feira a OAB-GO vai realizar uma solenidade para entrega de Carteira da OAB ao Professor Walter Paulo, 72 anos.

O Professor Walter Paulo Santiago é mantenedor da Faculdade Padrão  e Cursou Direito na Universidade Federal de Goiás, concluiu em o curso em 1975, incluso as disciplina de Pratica Profissional Forense e, estagiou na OAB. 

 A Solenidade organizada pela Ordem dos Advogados do Brasil vai realizar-se no dia 29/04/2015 ( quarta-feira) as 19h, no CEL DA OAB-GO ( End. Alameda F, S/N°, Setor Araguaia, Aparecida de Goiânia BR-153, KM 1296 a 13 km de Goiânia. 

Cadê as Dentaduras?

 Vereador João Garcia, PTB, de Pontalina, questiona na justiça se esse benefício está chegando a quem precisa.
  De escândalos variados a vida vai sendo tocada de canto a canto nesse Brasil gigante. Mensalão, Petrobras, Anões do Orçamento, Pasta Rosa, Dinheiro Roubado da Previdência são só alguns estão estampados nas mídias e redes sociais de todo o Brasil.
Agora, aqui, bem pertinho da gente, mais precisamente em Pontalina, sul de Goiás, surge uma “suspeita” de que um contrato de prestação de serviço na área de prótese,  possa não estar chegando a quem de direito.
 OS FATOS:
Sendo procurado por vários cidadãos, que necessitam de uma prótese dentária, uma ponte ou mesmo uma dentadura, o vereador João Garcia, PTB, foi atrás das informações. Primeiro tentou como é de praxe em um município onde o executivo e seus secretários respeitam o papel do vereador em atender suas solicitações, e protocolou um pedido de informações junto à secretaria de saúde do município, que tem como seu gestor o senhor Noedes Santiago da Silva.
 O vereador João Garcia, no uso de suas prerrogativas como vereador que lhe faculta a Lei, solicitou do secretário em um prazo de 24 horas, a relação das pessoas já beneficiadas, inclusive com seus respectivos endereços, do que preceitua o CONTRATO nº 266/2013, inclusive a cópia integral do processo licitatório que deu origem a referida contratação da prestação dos serviços de prótese dentária aos munícipes de Pontalina.
Secretário não atende solicitação do vereador
Passado o prazo estipulado via ofício ao secretário, e não ser atendido, o vereador foi atrás de informações e pesquisou junto aos balancetes, ao TCM – Tribunal de Contas dos Municípios, que é um órgão técnico auxiliar aos poderes legislativos municipais, aí que passou a ter as informações de quem ganhou a licitação pra fornecimento das próteses /DENTADURAS  e em que condições seriam atendidos as pessoas necessitadas de tal benefício.
R$ 72.000,00 em DENTADURAS/PRÓTESES
Esse foi o valor que a prefeitura de Pontalina contratou da empresa LAPRODENTE-ME. Deste total contratado, R$ 40.500,00 (Quarenta Mil e Quinhentos Reais), já saíram da conta do Fundo de Saúde para os cofres da LAPRODENTE.
 Vereador recorre ao Ministério Público
Diante das negativas em fornecer informações, mesmo com mandados de segurança nos anos de 2013  e  2014 via dos processos: (2013304034377 e 1731406520148090129), o vereador recorre ao ministério público para que se possa fazer valer o direito constitucional das prerrogativas de um vereador no exercício do seu mandato. Espera-se, que, com a interferência do Ministério Público, se possa trazer as claras os fatos questionados pelo vereador João Garcia Amaro Neto. Bem que o prefeito poderia evitar todo esse processo e prestar informações a tempo e a hora, assim deve ser qualquer administração que se preze pela transparência e lisura total. Uma coisa é certa, o povo quer sorrir com a boca cheia de dentes. 

Governo de Goiás Inicia no Próximo Dia 4 Cursos do e-Tec Brasil em Goiás

Ampliação do número de vagas, de 500 para 900, foi tema
de entrevista no Jornal Brasil Central – 1ª edição

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED) inicia, no próximo dia 4 de maio, os cursos de habilitação profissional técnica de nível médio subsequente do sistema Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec Brasil) em Goiânia, Catalão e Anápolis. Serão atendidos 900 alunos selecionados pelo Edital nº 01/2015 que previa, inicialmente, 500 vagas para os sete cursos disponibilizados.


A ampliação do número de vagas foi assunto de entrevista em edição - veiculada na última semana - do Jornal Brasil Central, da Agência Brasil Central, com a coordenadora geral do Sistema e-Tec Brasil, Carmem Sandra Ribeiro do Carmo, que trabalha no Núcleo do Programa Bolsa Futuro da Superintendência Executiva de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED).


Ao justificar a grande demanda pelos cursos, a coordenadora afirmou que a educação a distância é hoje uma realidade e que, para os que não têm tempo de ir para a escola para os cursos presenciais, essa é uma grande oportunidade para uma formação. Com os cursos do sistema e-Tec, segundo ela, as pessoas conseguem se formar com a mesma qualidade que nos cursos totalmente presenciais. Cada curso técnico tem 20 horas presenciais para atividades específicas e provas.


Na entrevista, Carmem Sandra Ribeiro do Carmo destacou que para esta etapa do e-Tec Brasil em Goiás estão sendo oferecidos sete cursos: Administração, Contabilidade, Secretariado, Multimeios Didáticos, Logística, Informática e Hospedagem, nos três polos. São cursos gratuitos com duração de 800 a 1.200 horas de aulas, com seleção feita a partir da nota do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) ou da nota global do Ensino Médio.


Para participar dos cursos, conforme lembrou a coordenadora geral do e-Tec Brasil em Goiás, é preciso que a pessoa tenha terminado o Ensino Médio, tenha 16 anos ou mais, conhecimento básico de informática e disponibilidade de, pelo menos, 20 horas semanais para os estudos. Carmem Ribeiro considera esses cursos técnicos praticamente um passaporte para o mercado de trabalho.


Os cursos do e-Tec Brasil utilizam plataforma moodle do Ministério da Educação (MEC) e têm cerca de 80% da carga horária a distância. Quinzenalmente, os alunos comparecem aos Itegos para atividades pedagógicas presenciais, entre elas as provas. No estado de Goiás, os cursos do e-Tec Brasil são ofertados pelo Itego Sebastião Siqueira, em Goiânia – Administração, Contabilidade e Secretariado; Itego Agnaldo de Campos Neto, de Catalão – Administração, Contabilidade e Logística; e Itego de Anápolis, em Anápolis – Logística, Hospedagem, Informática e Multimeios Didáticos.


O sistema e-Tec Brasil visa expandir e democratizar o acesso de jovens e adultos a cursos técnicos de nível médio a distância, contribuindo para inserir esse público no mercado de trabalho. É também finalidade o atendimento aos arranjos produtivos locais, fortalecendo as atividades econômicas nas regiões de acordo com as vocações locais, reduzindo o êxodo para os grandes centros urbanos.


Portal
Ainda na entrevista à TV, a coordenadora afirmou que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico está preocupada em mediar a inserção desses jovens e adultos no mundo profissional. Para tanto, está preparando um portal para possibilitar às empresas cadastrarem suas demandas e, ao mesmo, permitir que os jovens coloquem ali os seus currículos. Essa plataforma servirá tanto ao e-Tec Brasil quanto aos demais programas de qualificação profissional do governo do estado de Goiás, como o Bolsa Futuro.


Durante a entrevista ao Jornal Brasil Central, Carmem Ribeiro falou também do Bolsa Futuro, o programa estadual que na edição anterior qualificou mais de meio milhão de pessoas, sendo que 200 mil pessoas receberam incentivo financeiro, além dos cursos gratuitos, e outras 300 mil vagas foram abertas à comunidade em geral que tiveram acesso gratuito às formações. Para este ano, segundo afirmou, o Bolsa Futuro está sendo estruturado para atender mais de perto aos Arranjos Produtivos Locais (APLs) em todo o estado. Os cursos deverão começar em agosto deste ano. Os interessados poderão procurar um dos Institutos Tecnológicos do Estado de Goiás (Itegos), cujos endereços são encontrados na página eletrônica da SED: www.sed.go.gov.br.

“Queremos Consolidar o Aruanã EmCanto Como Um dos Grandes Festivais de Goiás”, Diz Marconi


O governador Marconi Perillo declarou na manhã desta segunda-feira, 27, que o objetivo do Governo de Goiás é consolidar o festival Aruanã EmCanto como um dos principais eventos do calendário cultural do Estado. O festival chega neste ano à segunda edição e será realizado entre os dias 30 de abril a 02 de maio, na Praça Couto Magalhães, no município localizado a 407 quilômetros de Goiânia, às margens do Rio Araguaia.

“É uma alegria grande ter a oportunidade de lançar aqui no Palácio (das Esmeraldas) a segunda edição do Aruanã EmCanto. Fico muito feliz, porque com essa edição e mais uma outra, e outra, a gente consolida o festival. Do mesmo jeito que nós fizemos com o Fica, com o Canto da Primavera, com o TeNpo, em Porangatu, com os festivais gastronômicos e outros. A ideia é realmente consolidar o Aruanã EmCanto como um dos grandes festivais do calendário estadual de Cultura e Turismo”, disse o governador em discurso.

Marconi ressaltou a importância do evento para movimentar a região do Vale do Araguaia, atraindo milhares de turistas e impulsionando a economia local em um período de baixa temporada na região. “Esse festival é importante não só para o entretenimento, para a Cultura, Esporte e Lazer, mas para a economia. O Aruanã EmCanto vem para consolidar toda essa estratégia econômica, não só turística. E à medida que fazemos isso estamos dando visibilidade a Aruanã”, pontuou o governador. 

O festival reúne diferentes estilos musicais com apresentações de artistas nacionais e regionais. Na sexta-feira, 30, o festival abre as portas para o Pop/Rock, com a banda Biquini Cavadão e a cantora goiana Nila Branco. No sábado, dia 1º, o sertanejo toma conta do palco, com show de Chitãozinho e Xororó e Rei do Gado e Fazendeiro. Encerrando o evento, Vanessa da Mata e Claudia Vieira brindam o público com o melhor da MPB, no domingo, 2.

Os artistas goianos foram selecionados por meio do prêmio Minha Arte EmCanto. Os shows terão início às 20 horas, diariamente. O evento é realizado pelo Governo de Goiás, por meio da Goiás Turismo. “Eu vou fazer o possível para comparecer lá, pelo menos um dos dias, mas quero que vocês levem meu abraço carinhoso a todo o povo de Aruanã e o nosso compromisso de continuar priorizando a cidade e o Vale do Araguaia”, ressaltou Marconi.

Participaram da solenidade de lançamento do 2º Aruanã EmCanto o presidente da Goiás Turismo, Leandro Garcia; o prefeito de Aruanã, Paulo Valério da Silva; a primeira-dama, Maria Cecília Valério; a senadora Lúcia Vânia; os deputados federais Marcos Abrão e Roberto Balestra; os deputados estaduais Francisco Oliveira, Marquinhos Palmerston e Santana Gomes; o secretário de Governo, Henrique Tibúrcio; o diretor-superintendente do Sebrae Goiás, Igor Montenegro, entre outras autoridades goianas.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Ex-Jogador do Náutico, Internacional e Criciúma Foi Preso Por Receptação Ilegal de Mercadorias

O jogador Alisson Veloso Ricardo, de 26 anos, ex-Náutico e Internacional, foi detido no início da noite desta sexta-feira (24) pela Polícia Civil de Três Corações (MG) por receptação ilegal de mercadorias. Segundo o delegado Cristiano Almeida, o jogador e um policial militar, que é parente do atleta, foram detidos após serem flagrados com materiais de construção que foram saqueados de um caminhão que tombou na Rodovia Fernão Dias durante esta semana. Um outro familiar do jogador também foi conduzido para a delegacia.

(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que o jogador detido pela polícia seria o atacante Ualisson Pikachu, do Boa Esporte. A informação havia sido confirmada ao G1 anteriormente de forma equivocada pela Polícia Civil, que fez a prisão. Ainda conforme informações apuradas no local, o jogador Alisson estava em fase de testes para integrar o elenco do Boa Esporte, mas ainda não havia assinado contrato. A informação foi corrigida às 23h40.)

Ainda conforme o delegado, o material foi levado para uma casa do jogador que está em construção, em Três Corações. Lá foram encontradas 34 caixas de materiais de alumínio. O jogador e o policial militar foram detidos e levados para a delegacia da cidade. Eles foram liberados depois de pagar fiança estipulada em cinco salários mínimos para cada um.

O defensor Alisson tem passagens pelo Internacional, Caxias e Criciúma. Seu último clube foi o Náutico.

Rede americana Johnny Rockets investirá R$ 2,2 milhões em sua Primeira Loja em Goiás

As redes sociais oficiais do Governo de Goiás acabam de informar que a rede americana de lanchonetes Johnny Rockets anunciou investimento de US$ 750 mil na abertura de sua primeira loja em Goiás. A previsão é de que a unidade seja inaugurada até outubro deste ano em um shopping da capital.





O Estado integra o portfólio de investimentos da empresa neste ano. A rede, criada em 1986 em Los Angeles, Estado da Califórnia, é conhecida nos Estados Unidos por oferecer jukebox individual, pelo clima animado entre os garçons, que em algumas ocasiões dançam ao som de Elvis Presley e companhia, e pelas opções de milkshakes.

Jornal Inglês Daily Mail Denuncia Esquema Bilionário do Qatar Para Copa de 2022. Compra do PSG Entrou na Negociação

O jornal inglês Daily Mail publicou uma reportagem denunciando um possível esquema de propina envolvendo o Presidente da UEFA o francês Michel Plantini na escolha do Qatar como sede da Copa do Mundo de 2022.

Segundo a reportagem publicada pelo jornalista Nick Harris, o Qatar teria gasto a bagatela de 14 Bilhões de Libras, cerca de R$ 65 bilhões para que o francês desse o seu apoio àquele país.

No total o valor desembolsado por aquele país chegou à espetaculares 17,2 bilhões de libras.

Segundo a reportagem neste valor estariam englobados – a compra do PSG, pedidos de aviões da Airbus, Direitos de TV do Campeonato Francês, um encontro do Sheikh Tamim o Emir do Qatar com o Presidente Francês Nicolas Sarkozy em novembro de 2010, entre outros itens.
Michel Platini - Presidente da UEFA

O Ex-Presidente da CBF Ricardo Teixeira também foi alvo da reportagem. O brasileiro teria ganho uma propina de 6,7 milhões de libras, aproximadamente R$ 30 milhões, através de um patrocínio no amistoso Brasil e Argentina realizado em 2010.

Além de Teixeira a reportagem aponta também outros beneficiários do esquema – Nicolás Leoz (Presidente da Conmebol) 1,33 bilhões de libras, Worawi Makudi (Membro do Comitê Executivo da FIFA) 1,23 bilhões de libras, Angel Maria Villar Llona (Presidente da Federação Espanhola, Vice-Presidente da FIFA e Vice-Presidente da UEFA) 150 milhões de libras, Julio Grondona (Ex-Presidente da AFA) 59 milhões de libras.







Sport Decepciona Novamente e Está Fora das Finais do Pernambucano

Técnico Eduardo Baptista
O Sport está fora das finais do Pernambucano 2015. O atual campeão não conseguiu reverter a vantagem obtida pelo Salgueiro e está eliminado.

Precisando vencer por vantagem de 2 gols, o time chegou a abrir o placar com gol de Diego Souza porém sofreu o empate nos minutos finais e agora vai se contentar com a disputa de 3º lugar contra o Central em 2 jogos. O confronto com o time de Caruaru vale uma vaga para a Copa do Nordeste 2016.

Com a eliminação sobrou para o técnico Eduardo Baptista. Depois da eliminação recente para o Bahia na Copa do Nordeste o trabalho do atual comandante está sendo questionado pela torcida. Ontem as substituições de Diego Souza e Régis provocaram a ira do torcedor.

Apesar da pressão a diretoria do Leão garante que Eduardo está mantido no cargo e reforços serão contratados. O atacante Hernane Brocador deve ser anunciado oficialmente esta semana.

Além de Eduardo, os torcedores estão na birra com Danilo, Vitor, Felipe Azevedo. Estes 2 últimos terão os seus contratos vencendo em breve e provavelmente não terão os seus vínculos renovados. Felipe Azevedo está muito próximo de acertar com a Ponte Preta.

Dengue Bate Recordes no Estado de São Paulo

A dengue virou uma epidemia sem controle no Estado de São Paulo. 

Foram registrados este ano 222.044 casos até o dia 22 de abril. 

Para se ter uma noção do quanto o aumento foi significativo em 2015, no ano inteiro de 2014 foram 204.236 confirmações.

As cidades mais atingidas em número de infectados são São Paulo, Campinas, Sumaré, Sorocaba e Catanduva.

Outro número que impressiona são os mortos. Este ano já foram confirmadas 125 mortes por dengue. E outros 90 casos de óbitos suspeitos estão sendo investigados através de exames de laboratório.

Técnicos avaliam que um dos motivos para a alta do número de casos seria a presença do vírus tipo 1 da dengue, aliado à baixa imunidade da população a este sorotipo.

Mais Um Escândalo do PT de Lula e Dilma: O Caso da Cerveja Itaipava

O grupo Petrópolis, detentor da cerveja Itaipava, fez uma doação de R$ 17 milhões de reais para campanha de Dilma Rousseff em 2014, depois de conseguir empréstimo do banco do Nordeste na ordem de R$ 830 milhões de reais, sem garantia bancária exigida pela própria instituição.

O proprietário da Cervejaria Petrópolis (Itaipava) é Walter Faria. Em 2005 Walter Faria, tinham nome sujo na praça – e uma extensa ficha policial. Deviam R$ 400 milhões à Receita, em impostos atrasados e multas por usar laranjas, além de notas fiscais. Em 2005, Faria fora preso pela Polícia Federal, acusado de sonegação fiscal. Ficou dez dias na carceragem da PF. Três anos depois, em outra operação da PF, Faria acabou denunciado pelo Ministério Público Federal por corrupção ativa, formação de quadrilha e por denúncias caluniosas. Segundo as investigações, Faria armara um esquema para retaliar os fiscais da Receita que haviam autuado sua cervejaria anos antes. Iria difamá-los. Contratara para o serviço ninguém menos que o operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza. A PF encontrou R$ 1 milhão na sede da Itaipava em São Paulo – dinheiro que, segundo a acusação, serviria para pagar chantagistas. Valério foi preso.

Diante dessa ficha, qual banco toparia emprestar dinheiro para Faria e suas empresas? O Banco do Nordeste, administrado pelo PT emprestou.

Desde que o PT chegou ao poder, em 2003, o Banco Nordeste, custeado com R$ 13 bilhões em dinheiro público, vem sendo aparelhado pelo partido.

No segundo mandato de Lula, Faria, segundo fontes do PT e no BNB, tornou-se próximo dos líderes do partido, como o ex-presidente da República e o tesoureiro informal da legenda, João Vaccari. E manteve essas boas relações.

Em 2013, Walter Faria conseguiu obter do Banco do Nordeste um empréstimo de R$ 375 milhões para construir a fábrica na Bahia.

O banco do Nordeste exigiu uma garantia conhecida como carta-fiança bancária, em que outro banco garante cobrir o valor devido em caso de calote.

Em abril de 2014, conseguiu outro financiamento no valor de R$ 452 milhões, que serviria para construir outra fábrica da Itaipava, em Pernambuco.

No total, portanto, Walter Faria obteve quase R$ 830 milhões de financiamento do Banco do Nordeste. Cada empréstimo tinha como principal garantia uma carta-fiança bancária.

Durante as tratativas, Faria reclamava. Dizia que perderia muito dinheiro com a carta-fiança bancária. Mas capitulou.

Faria teria juros baixos, 11 anos para pagar e dois anos de carência para começar a devolver o dinheiro.

Em conversas com os diretores do BNB, no entanto, Faria não desistia de rever a garantia da carta-fiança. Queria porque queria que o banco abdicasse dela, topando ter como principal garantia as fábricas construídas com o dinheiro emprestado.

Faria dizia, nesses encontros, que a exigência da fiança lhe custava o equivalente a 2% do valor dos empréstimos – o equivalente a quase R$ 17 milhões ao ano. Para o BNB, era um pedido aparentemente impossível de atender, como seria para qualquer banco privado. Ainda mais porque, pelo contrato de empréstimo, os juros eram pré-fixados. Ou seja: o BNB não poderia compensar a garantia pior com um aumento nos juros do empréstimo. Segundo as regras do Banco Central e três especialistas de três grandes bancos, se o BNB aceitasse as condições de Faria, teria de rebaixar internamente a classificação de qualidade do empréstimo. Essa medida é obrigatória e forçaria o BNB a reservar dinheiro próprio para pagar ao menos parte da dívida de Faria, caso ele desse calote. No jargão do mercado, isso se chama “provisionamento”. Nenhum banco toparia fazer isso. É um péssimo negócio. “Nunca vi alguém aceitar algo parecido”, diz um economista que trabalha com esse tipo de operação para um grande banco brasileiro.

Mas o impossível é sempre uma possibilidade na política brasileira. Ainda em abril de 2014, Ary Lanzarin, o presidente que tentava moralizar o BNB, deixou o cargo. O PT pressionava para voltar ao comando absoluto do banco. A presidente Dilma Rousseff aceitou. As diretorias do BNB foram entregues novamente a afilhados de políticos petistas.

Meses depois, no auge da campanha à reeleição de Dilma e dos esforços de arrecadação dos petistas, Faria conseguiu o impossível. No dia 10 de setembro, protocolou o pedido de dispensa da fiança do empréstimo da fábrica na Bahia. Uma semana depois, o pedido foi analisado – numa velocidade espantosa para os padrões de um banco tão lento e burocrático quanto o BNB. Num intervalo de pouco mais de 24 horas, o pedido passou por cinco instâncias do BNB e foi aprovado pelo Conselho de Administração do banco, segundo os documentos obtidos. Estava no papel: o BNB aceitara, em tempo recorde, abdicar de uma garantia 100% segura por outras mequetrefes, se comparadas à carta-fiança. De quebra, teve de reservar R$ 3,6 milhões no balanço – o tal “provisionamento” – para cobrir o mau negócio que fechara.

No dia 29 de setembro, apenas 12 dias após seu Grupo Petrópolis obter o impossível no BNB, Faria depositou R$ 5 milhões na conta da campanha de Dilma. Até o dia 3 de outubro, a campanha dela receberia outros R$ 12,5 milhões. No total, Faria doou R$ 17,5 milhões. Tornou-se, assim, o quarto maior doador da campanha da presidente. É aproximadamente esse valor que Faria gastaria com as fianças anuais dos dois empréstimos.

Marta Suplicy: "O PT Traiu os Brasileiros"

A ex-ministra, ex-prefeita de São Paulo e senadora anuncia sua saída do partido que ajudou a construir e diz que a cúpula petista não tem mais outro projeto senão o de se manter no poder. Em entrevista a Revista Veja, Marta detonou o PT.

"Marta Suplicy: O PT se distanciou dos seus princípios éticos, das suas bases e de seus ideais" (Luiz Maximiano/VEJA)

Marta Suplicy foi deputada, prefeita de São Paulo, ministra do Turismo, da Cultura e atualmente cumpre mandato de senadora. Sempre pelo PT, partido em que milita desde o início da década de 80. Trinta e cinco anos, de muitas vitórias e algumas derrotas, um mensalão e um petrolão depois, que descreve como uma "avalanche de corrupção", ela decidiu deixar a legenda a que dedicou metade de sua vida. Marta tem convite de quase todos os partidos políticos do Brasil, mas se inclina mais para o PSB de Eduardo Campos, o candidato morto em um desastre de avião na campanha presidencial do ano passado. Enquanto desenhava estrelinhas em uma folha de papel, Marta falou a VEJA de seus motivos para romper com o PT e de seu "projeto de nação".

A senhora saiu do PT ou o PT a deixou antes? Tenho muito orgulho de ter ajudado a fundar o PT. Acreditei, me envolvi, trabalhei décadas, com dedicação total. Saio do PT porque, simplesmente, não é o partido que ajudei a criar. O PT se distanciou dos seus princípios éticos, das suas bases e de seus ideais. Dessa forma traiu milhões de eleitores e simpatizantes. Eu sou mais uma entre as pessoas que se decepcionaram com o PT e não enxergam a possibilidade de o partido retomar sua essência. Respondendo a sua pergunta, estou segura de que meus princípios nunca mudaram, são os mesmos da fundação do PT, os mesmos com os quais criei os meus três filhos. Agora tenho um desafio, o desafio do novo. Quero ter um projeto para o meu país. Um projeto em que acredite. É isso que eu vou buscar.

O que mais pesou na sua decisão? O componente ético é muito forte. A decepção foi tremenda. Não foi fácil ver os integrantes da cúpula do partido na prisão. Discordo da maneira pública pela qual eles foram julgados e sentenciados. O processo judicial pode ter sido perfeito, mas a humilhação pública que eles sofreram não se justifica. Por essa razão eu não me manifestei durante o julgamento do mensalão. Mas senti que havia um profundo distanciamento do que nós, petistas, queríamos para o Brasil. Reconheço o muito que já se fez em termos de diminuição da pobreza e do aumento da mobilidade social. Mas eu percebo também que a cúpula se fechou e, cercada por interesses corporativistas de certos movimentos sociais e sindicalistas, trabalha apenas para se manter no poder. O PT não tem mais projeto para o Brasil. Se não recuperar seus princípios éticos, da fundação, não voltar às suas bases, se ficar só no corporativismo, o PT vai virar uma pequena agremiação. Teria chance se fosse no caminho oposto, mantendo sua base social, mas incorporando uma classe média que ele mesmo ajudou a criar. Mas, se você perguntar se o PT fará o que é preciso para se salvar, minha é resposta é não.

Houve uma gota d'água? A escolha do Fernando Haddad para ser candidato à prefeitura de São Paulo, em 2012, foi muito difícil para mim. Mas respirei fundo e fiz campanha para ele. Sei que minha participação foi fundamental para a vitória do Haddad. Antes já tinha sido praticamente abandonada na minha eleição para o Senado. Ganhei com enorme dificuldade. O PT fez campanha muito mais forte para o candidato Netinho do que para mim. Então comecei a pensar no que estava fazendo no PT. Em 2014, meu nome nem foi cogitado para a corrida ao governo de São Paulo, embora eu tivesse 30% das intenções de voto. Aí vem essa avalanche de corrupção. Engoli muita coisa na política. Mas, quando vi que estava em um partido que não tem mais nada a ver comigo, que não luta pelas bandeiras pelas quais eu me bati e que ainda me tolhe as possibilidades - e eu sei que sou boa -, a decisão de sair ficou fácil.

A senhora não viu os sinais da "avalanche de corrupção" no PT? Não, porque eu nunca participei disso. Não tinha a mais leve ideia. Como a maioria dos petistas não tinha também. Se você não estava ali naquela meia dúzia, você não sabia.

Quando ficou evidente sua saída, a máquina de destruição de reputações do partido começou a agir com a acusação de que a senhora, uma aristocrata, nunca foi realmente do PT. Isso magoa?Essas pessoas nunca estiveram na minha pele. Dei ao PT uma cara de classe média palatável. Isso abriu outro horizonte, com a adesão de uma classe média que não se identificava com o sindicalismo. Se não posso dizer que a inventei, tenho certeza de que contribuí muito para a modernidade do PT. Esse tipo de crítica não me afeta.

A senhora teve um papel de destaque no "Volta, Lula", movimento para afastar Dilma e lançar como candidato o ex-presidente. Por quê? Eu tinha certeza de que, se a Dilma vencesse, teria um segundo mandato muito difícil, como está sendo efetivamente. Achava que com o Lula teríamos condição de rever com clareza os erros cometidos e, assim, reunir força política para tirar o Brasil daquela situação. A maioria dos deputados e dos senadores preferia a candidatura do Lula pelas mesmas razões que as minhas. Eles só foram mais cuidadosos.

Para ler a continuação dessa reportagem compre a edição desta semana de VEJA no tablet, no iPhone ou nas bancas. 

Lava Jato Investiga Dinheiro de Propina Para Site Brasil 247




Empresa do lobista Milton Pascowitch investigada na Lava Jato fez pagamentos à editora que mantém o site Brasil 247

Leonardo Attuch: na lista de pagamentos de um dos operadores do petrolão(Reprodução/Facebook)

O Ministério Público identificou quatro pagamentos, de 30 000 reais cada um, das contas de uma empresa do lobista Milton Pascowitch para a editora 247, que mantém na internet o site Brasil 247. Os pagamentos foram feitos no segundo semestre do ano passado, em 15 de setembro, 10 de outubro, 11 de novembro e 10 de dezembro, e aparecem na quebra de sigilo da Jamp, empresa de Pascowitch investigada na Operação Lava Jato.

O documento da quebra de sigilo mostra que os valores saíram de uma conta da Jamp no banco Itaú (agência 4005, conta 02233-2) para a conta da editora 247, no Bradesco (agência 6621, conta 140400-8).

Um dos donos da editora 247, segundo documentos na Junta Comercial, é o jornalista Leonardo Attuch, cujo nome já apareceu em uma das anotações do doleiro Alberto Youssef, com beneficiário de seis pagamentos de 40 000 reais.

O Ministério Público investiga a Jamp, uma empresa de fachada criada com a finalidade de lavar dinheiro e que, suspeita-se, tenha servido para repassar dinheiro do esquema da Petrobras para os blogs de mercenários a soldo do governo e do PT.

Em seu depoimento, o vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, declarou à Justiça que Milton Pascowitch foi contratado para fazer lobby junto à diretoria de Serviços da Petrobras e ao PT. O dinheiro da propina passava por ele e chegava até Pedro Barusco, que o repassava a Renato Duque. No Partido dos Trabalhadores, segundo as investigações, o dinheiro da propina pode ter chegado por meio da JD Consultoria, empresa do mensaleiro José Dirceu. Ao todo, a Engevix pagou cerca de 8 milhões de reais em propina. Com a palavra a presidente Dilma, a quem se pergunta: Por que, senhora presidente, donos de blogs governistas e a soldo do seu partido foram beneficiários de dinheiro de propina?

Reportagem Revista Veja

Itaipava Contratou e Patrocinou Lula Para Promover Venda da Cerveja

O Grupo Petrópolis, contratou o ex-presidente Lula para fazer uma palestra motivacional para força de vendas da Cerveja Itaipava. A palestra aconteceu na unidade de Itapissuma (PE), na Zona Norte do Grande Recife.


o ex-presidente fez uma palestra de uma hora, embolsando um cachê de R$ 300 mil. Lula já fez uma palestra semelhante na Bahia, em novembro de 2013, quando o grupo inaugurou a unidade de Alagoinhas, a 100 quilômetros de Salvador.



A contratação de Lula Pela Itaipava gerou protestos de consumidores pelas redes sociais que prometem deixar de comprar a cerveja pelo fato dela estar patrocinando o ex-presidente Lula.


 O dono da Cervejaria Petrópolis, Walter Faria, é amigo do ex-presidente Lula e foi preso em 2005 na Operação Cevada da Polícia Federal. Além dele foram presos, representantes de distribuidoras de bebidas e servidores públicos.

De acordo com Polícia Federal o Dono da Itaipava foi preso sob acusação de sonegação fiscal e formação de quadrilha. 

Walter Faria era proprietário de um rede de distribuidores da Schincariol até que, em 1998, comprou a Cervejaria Petrópolis, que fabrica a Itaipava. No ano seguinte, adquiriu a Crystal, uma cervejaria artesanal localizada em Boituva. 

Na "Operação Cevada", megaoperação conjunta da Receita Federal e da Polícia Federal, foram presos ainda os donos, diretores e advogados da Schincariol, segunda maior cervejaria do Brasil na época, e outras 60 pessoas em 12 estados, envolvidas no que foi divulgado como sendo o maior esquema de combate a corrupção. 

A cervejaria Petrópolis se tornou uma das maiores do país durante os 12 anos do do governo comando pelo PT de Lula.


Grupo Petrópolis Fez doação de 17 milhões Para Campanha de Dilma Depois de conseguir Financiamento Sem Garantia Bancaria de 830 Milhões.

Segundo reportagem da Revista Época, Walter Faria e seu Grupo Petrópolis, que controla a Itaipava, tinham nome sujo na praça – e uma extensa ficha policial. Deviam R$ 400 milhões à Receita, em impostos atrasados e multas por usar laranjas, além de notas fiscais. Em 2005, Faria fora preso pela Polícia Federal, acusado de sonegação fiscal. Ficou dez dias na carceragem da PF. Três anos depois, em outra operação da PF, Faria acabou denunciado pelo Ministério Público Federal por corrupção ativa, formação de quadrilha e por denúncias caluniosas. Segundo as investigações, Faria armara um esquema para retaliar os fiscais da Receita que haviam autuado sua cervejaria anos antes. Iria difamá-los. Contratara para o serviço ninguém menos que o operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza. A PF encontrou R$ 1 milhão na sede da Itaipava em São Paulo – dinheiro que, segundo a acusação, serviria para pagar chantagistas. Valério foi preso. Mas Faria perseverou.

Diante dessa ficha, qual banco toparia emprestar dinheiro para Faria e suas empresas? O Banco do Nordeste, o BNB, criado no governo de Getúlio Vargas para ajudar no desenvolvimento econômico da região – mas que, desde então, é usado com alarmante frequência para ajudar no desenvolvimento econômico dos políticos que mandam nele. Desde que o PT chegou ao poder, em 2003, o BNB, custeado com R$ 13 bilhões em dinheiro público, vem sendo aparelhado pelo partido. As previsíveis consequências transcorreram com regularidade desde então. Escândalos, escândalos e mais escândalos. O último deles, em 2012,  após a PF entrar no caso – e deflagrou uma cascata de investigações dos órgãos oficiais, como a Receita, o Tribunal de Contas da União e o MP. Apesar disso, o aparelhamento petista no BNB perseverou, como Faria perseverara. Ambos perseveraram porque partidos como o PT precisam de empresários como Walter Faria, e empresários como Walter Faria precisam de partidos como o PT.

No segundo mandato de Lula, Faria, segundo fontes do PT e no BNB, tornou-se próximo dos líderes do partido, como o ex-presidente da República e o tesoureiro informal da legenda, João Vaccari. E manteve essas boas relações. Pelas leis da política, a história que se narra a seguir – fundamentada em documentos internos do BNB, relatórios do TCU e entrevistas com os envolvidos – era inevitável. Ainda no começo de 2013, Faria conseguiu obter do BNB um empréstimo de R$ 375 milhões para construir a fábrica na Bahia. Naquele momento, a nova cúpula do BNB, sob o trauma recente do escândalo que derrubara a diretoria anterior, relutava em fazer negócio com Faria. O então presidente do banco, Ary Joel Lanzarin, fez questão de que Faria apresentasse garantias sólidas para o empréstimo. Exigiu uma garantia conhecida como carta-fiança, em que outro banco garante cobrir o valor devido em caso de calote. Para quem empresta, como o BNB, é um ótimo negócio – praticamente zera o risco de calote. Para quem recebe o dinheiro, nem tanto. Uma carta-fiança tem um custo anual, que varia entre 0,5% e 3% do total do empréstimo.

Durante as tratativas, Faria reclamava. Dizia que perderia muito dinheiro com a carta-fiança. Mas capitulou. Ao fim, obteve dois empréstimos, ambos sob as mesmas condições. O de R$ 375 milhões seria destinado à construção da fábrica em Alagoinhas. Outro, fechado depois, em abril de 2014, no valor de R$ 452 milhões, serviria para construir outra fábrica da Itaipava, em Pernambuco. No total, portanto, Faria obteve quase R$ 830 milhões do BNB. Cada empréstimo tinha como principal garantia uma carta-fiança, que cobria integralmente o valor emprestado pelo BNB. Faria teria juros baixos, 11 anos para pagar e dois anos de carência para começar a devolver o dinheiro. Os técnicos do BNB classificaram a operação como segura, em virtude da carta-fiança.
Em conversas com os diretores do BNB, no entanto, Faria não desistia de rever a garantia da carta-fiança. Queria porque queria que o banco abdicasse dela, topando ter como principal garantia as fábricas construídas com o dinheiro emprestado. Faria dizia, nesses encontros, que a exigência da fiança lhe custava o equivalente a 2% do valor dos empréstimos – o equivalente a quase R$ 17 milhões ao ano. Para o BNB, era um pedido aparentemente impossível de atender, como seria para qualquer banco privado. Ainda mais porque, pelo contrato de empréstimo, os juros eram pré-fixados. Ou seja: o BNB não poderia compensar a garantia pior com um aumento nos juros do empréstimo. Segundo as regras do Banco Central e três especialistas de três grandes bancos, se o BNB aceitasse as condições de Faria, teria de rebaixar internamente a classificação de qualidade do empréstimo. Essa medida é obrigatória e forçaria o BNB a reservar dinheiro próprio para pagar ao menos parte da dívida de Faria, caso ele desse calote. No jargão do mercado, isso se chama “provisionamento”. Nenhum banco toparia fazer isso. É um péssimo negócio. “Nunca vi alguém aceitar algo parecido”, diz um economista que trabalha com esse tipo de operação para um grande banco brasileiro.

Mas o impossível é sempre uma possibilidade na política brasileira. Ainda em abril de 2014, Ary Lanzarin, o presidente que tentava moralizar o BNB, deixou o cargo. O PT pressionava para voltar ao comando absoluto do banco. A presidente Dilma Rousseff aceitou. As diretorias do BNB foram entregues novamente a afilhados de políticos petistas, como o ministro da Defesa, Jaques Wagner. r preferiu não comentar o assunto. O jogo mudara.

Meses depois, no auge da campanha à reeleição de Dilma e dos esforços de arrecadação dos petistas, Faria conseguiu o impossível. No dia 10 de setembro, protocolou o pedido de dispensa da fiança do empréstimo da fábrica na Bahia. Uma semana depois, o pedido foi analisado – numa velocidade espantosa para os padrões de um banco tão lento e burocrático quanto o BNB. Num intervalo de pouco mais de 24 horas, o pedido passou por cinco instâncias do BNB e foi aprovado pelo Conselho de Administração do banco, segundo os documentos obtidos. Estava no papel: o BNB aceitara, em tempo recorde, abdicar de uma garantia 100% segura por outras mequetrefes, se comparadas à carta-fiança. De quebra, teve de reservar R$ 3,6 milhões no balanço – o tal “provisionamento” – para cobrir o mau negócio que fechara.

Alguns técnicos do banco não gostaram da solução encontrada. Para demonstrar insatisfação, deixaram claro que a dispensa da fiança não seria inócua para o BNB. Em um documento interno, funcionários afirmaram: “O nível de risco atualmente corresponde a 8,75 (AA), quando considerada a fiança bancária. Quando considerada a garantia hipotecária do complexo industrial, passa a ser 6,05 (B)” (leia abaixo). Fica claro que a substituição da fiança só interessava mesmo a Faria. A decisão do BNB também contrariou frontalmente uma das principais cláusulas que permitiram a assinatura do contrato: “Outras instituições financeiras de primeira linha estarão comprometidas com o projeto durante o prazo de 11 anos, visto que a fiança que comporá a garantia da operação terá vigência por todo o período do financiamento”.

No dia 29 de setembro, apenas 12 dias após seu Grupo Petrópolis obter o impossível no BNB, Faria depositou R$ 5 milhões na conta da campanha de Dilma. Até o dia 3 de outubro, a campanha dela receberia outros R$ 12,5 milhões. No total, Faria doou R$ 17,5 milhões. Tornou-se, assim, o quarto maior doador da campanha da presidente. É aproximadamente esse valor que Faria gastaria com as fianças anuais dos dois empréstimos. O pedido para que o segundo empréstimo, o da fábrica em Pernambuco, também seja dispensado da carta-fiança será feito em breve. Segundo fontes na cúpula do BNB, está encaminhado para ser aprovado. 

Procurado, o Grupo Petrópolis afirmou, por meio de nota, que a dispensa da fiança gerou economia para a empresa, mas não disse quanto. Afirmou ainda que a fiança foi substituída por outras garantias com “valores até maiores”. Ainda de acordo com a nota, Faria conhece Vaccari, mas negou ter pedido ajuda a ele ou a qualquer pessoa para que a fiança usada no empréstimo do BNB fosse dispensada. Disse, ainda, que todas as doações à campanha da presidente Dilma cumpriram as regras eleitorais. Também por meio de nota, Vaccari disse jamais ter tratado do interesse de qualquer empresa com o BNB. O presidente do BNB, Nelson de Souza, afirmou que a substituição da fiança está prevista nas regras do banco e que nunca esteve com o empresário Walter Faria. Disse, no entanto, que o empresário já esteve com dirigentes do banco para tratar assuntos do interesse dele.