Libertadores: Palmeiras Empata no México

FOTO: EFE

O Palmeiras empatou com o Tijuana no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores no México por 0 a 0. Num mata-mata, um empate sem gols fora de casa no primeiro jogo não é bom, mas pelas condições da partida desta terça-feira - que terminou no início da madrugada de hoje aqui no Brasil -, o resultado acabou sendo ótimo.

A equipe vinha de uma eliminação nos pênaltis no Paulistão, de uma viagem desgastante de 10 mil km, enfrentava um adversário que havia vencido todos os jogos da fase de grupos em casa - inclusive um contra o Corinthians -, e jogava também contra um gramado sintético, que no fim não foi um grande problema. Por isso, um 0 a 0 a ser comemorado.

O Palmeiras foi bem somente no começo do primeiro e do segundo tempo. No restante, levou pressão, principalmente na etapa final. Bruno, muito bem contra o Santos, mais uma vez foi o melhor jogador em campo. Ayrton e Vinícius também fora bem. O jogo resumiu-se a chutões para frente para a corrida do Vinícius. Kleber, autor de um gol no sábado, foi titular, mas pouco fez. Inicialmente achei boa a ideia do Kleina escalar Tiago Real no meio, mas ele não correspondeu. Mal demais. Serginho, recém-contratado do Oeste e já inscrito na Libertadores, ficou na reserva.

Não precisa nem dizer quem foi o pior em campo. Wesley. Os motivos são os mesmos de sempre, então nem perderei meu tempo falando sobre isso.

O jogo de volta acontece na terça-feira do dia 14, às 22h (de Brasília), no Pacaembu, que estará lotado. Repetir o que foi feito na fase de grupos em casa basta. Uma vitória simples é o suficiente. As chances de classificação são grandes. Nas condições, a vaga às quartas já honra as tradições do Palestra. Avanti!

Fonte: Blog Camisa 11

Copa do Brasil: Atlético Tem Parada Dura no Paraná

William Barbio: foto: Sebastião Nogueira

Raphaela Ferro

Na 1ª fase da Copa do Brasil, o Atlético passeou pelo Cametá (PA), que levou goleada histórica por 7 a 0. A cautela não permite que os jogadores admitam querer o mesmo para o jogo de hoje, às 16 horas, contra o Cianorte (PR), pela 2ª fase da competição. Mas seria um benefício e tanto conseguir eliminar mais uma fase do torneio com apenas um jogo. Para isso, basta que o Dragão vença hoje por mais de dois gols.

O Cianorte não é tão desconhecido quanto o Cametá, mas os rubronegros admitiram saber pouco do adversário. Mesmo o goleiro Roberto, que nasceu no Paraná e já jogou na cidade de Cianorte, tem poucas informações. “Joguei lá na época que era juvenil, mas podem ter acontecido mudanças”, admitiu o goleiro, que terá mais uma chance como titular.

Márcio não viajou com o time para ter mais tempo de recuperação, por causa de lesão na panturrilha que o deixou fora do campo por quase um mês. Outros três titulares permaneceram em Goiânia. Pipico e João Paulo vinham sentindo dores e ficaram para se recuperar. Já o lateral Leonardo foi vetado por causa de gripe e infecção de garanta. Nenhum segredo nos substitutos deles: William Barbio, Caio e Paulo Henrique Martins, respectivamente.

“Com a ausência do Pipico, por causa de contusão, é chato para a gente porque é um jogador que está ajudando muito a equipe, mas eu vou poder entrar e substituir no nível que ele vem jogando”, analisa William Barbio. Ele quer aproveitar a chance para mostrar ao técnico Waldemar Lemos que também tem condição de ser titular.

O popular

Equipe paranaense tem três desfalques

01 de maio de 2013 (quarta-feira)

Não é só o Atlético que chega ao Estádio Municipal Olímpico de Cianorte (PR), hoje, às 16 horas, com desfalques. O técnico Ronaldo Bagé também tem suas preocupações para montar o Cianorte que quer roubar a vaga do Dragão na 3ª fase da Copa do Brasil.

O zagueiro Peter e o meia Juliano, que se machucou e não jogaria de qualquer forma, foram dispensados ao fim da participação do time no Campeonato Paranaense. No Estadual, o Cianorte lutou para não ser rebaixado. O atacante Ícaro foi outro que se machucou no último jogo do Paranaense e está fora da partida de hoje.

Essa é a segunda vez que o time paranaense participa da Copa do Brasil. A primeira foi em 2005, quando o time venceu o Corinthians por 3 a 0 em casa, na 2ª fase do torneio, mas foi desclassificado no jogo de volta. (RF)

Copa do Brasil: Goiás Tenta eliminar o Santo André

Por Thiago Rabelo

Diante do Santo André, Goiás tenta superar derrota no jogo de ida da semi do Estadual e avançar à 3ª fase do torneio nacional

                                           

Inscrito apenas na Copa do Brasil, o meia Hugo faz hoje sua segunda partida com a camisa do Goiás

Desde quinta-feira, quando perdeu para a Aparecidense por 2 a 1, no Serra Dourada, o Goiás aguarda uma nova chance para se redimir e afastar a má impressão da partida que culminou no fim da série invicta de 49 jogos dentro de Goiânia. Após os cinco dias de amargura, o time tem a oportunidade de recuperação, ao enfrentar o Santo André, às 15 horas, no Estádio Bruno José Daniel. Dessa vez, o jogo é válido pela Copa do Brasil, mas uma vitória certamente daria novo ânimo para o time reverter o quadro desfavorável do estadual.

Outro alento para a partida de hoje é o regulamento. Caso vença o time paulista por dois ou mais gols de diferença, o esmeraldino poderá avançar no torneio, assim como fez na primeira fase, quando venceu o Oratório (AP) por 3 a 1 e selou a classificação. A exemplo do time amapaense, o Santo André não causa espanto aos adversários. É apenas uma equipe que fez campanha mediana na 2ª Divisão Paulista - ficou na 13ª posição de um torneio com 20 times - e disputará a Série D. O vencedor do confronto enfrentará o Sport ou ABC.

Sempre comedido, o técnico esmeraldino Enderson Moreira não escancarou a vontade de eliminar o jogo de volta, mas disse que o objetivo é vencer.

“Nem contra o Oratório, ou qualquer outra equipe, eu entro com esse objetivo. Somente no mata-mata, quando tem algo bem claro, que o objetivo é ganhar de dois gols. O mais importante pra gente é conquistar a vitória. Mas a nossa equipe quando faz o primeiro, busca o segundo, depois o terceiro. É a nossa forma de trabalhar. A gente sempre quer mais”, explicou o treinador.

Para o confronto de hoje, quatro mudanças foram definidas: Valmir Lucas, William Matheus, Thiago Mendes e Hugo (que não está inscrito no Goiano) nas vagas de Rodrigo, Eron, Dudu Cearense e Neto Baiano. O treinador ainda cogita utilizar o meia Eduardo Sasha no lugar de Ramon. Diferente de outras oportunidades, quando a opção foi por ordem física, as substituições ocorrem por questões técnicas. Entre os quatro que deixaram o time, apenas Eron não viajou com o time esmeraldino para São Paulo.

 

O Popular

Paulistas buscam recuperação

01 de maio de 2013 (quarta-feira)

Campeão da Copa do Brasil em 2004, o Santo André vive queda livre no futebol brasileiro. Após ter disputado a Série A, em 2009, o time iniciou uma série de rebaixamentos até chegar à Série D nacional e 2ª divisão paulista.

Em relação ao time campeão nacional, a equipe ainda mantém alguns nomes. Ramalho (ex-Goiás) e Élvis (ex-Vila) estão no meio de campo da equipe, enquanto o zagueiro Dedimar assumiu a função de treinador. Outro jogador experiente do time é o meia Luciano Henrique, campeão da Copa do Brasil, com o Sport, em 2008.

Copa do Brasil: Crac Encara Betim Por Vaga Inédita

Ben Hur faz estreia nesta edição da Copa do Brasil

Pela primeira vez em sua história, o Crac entra em campo para disputar uma vaga na 3ª fase da Copa do Brasil. A equipe catalana recebe o Betim (MG), às 16 horas, no Estádio Genervino da Fonseca, em Catalão, pela primeira partida da 2ª fase da competição. Quem passar à próxima fase enfrentará o vencedor do confronto entre Santos e Joinville (SC).

Ao passar pelo Náutico na 1ª fase, o time treinado por Hemerson Maria, pela primeira vez, avançou na Copa do Brasil. A equipe terá duas modificações em relação ao jogo contra o time pernambucano. O zagueiro Ben Hur, que estava suspenso nas duas primeiras partidas, volta ao time para a saída de João Paulo. No meio de campo, Robson Goiano, que entrou no decorrer da partida contra o Náutico, começa como titular, com Jonathan indo para o banco. Marcelo Quilder, que se machucou contra o Vila Nova, pelo Goianão, está recuperado e fica como opção no banco de reservas.

Confiante, o treinador do Crac respeita o adversário, mas espera a vitória no jogo desta tarde. “O Betim é uma equipe que conta com muitos jogadores do Cruzeiro e que certamente vai impor muitas dificuldades. Espero que possamos superá-los e levar um bom resultado para a segunda partida (dia 15 de maio, em Betim)”, estima o técnico do time catalano.

O Betim, que se chamava Ipatinga até a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado, avançou à 2ª fase da Copa do Brasil ao eliminar o Bangu (RJ), com duas vitórias (2 a 1, fora, e 1 a 0, em casa).

No Módulo 2 do Campeonato Mineiro, que equivale à 2ª Divisão, o Betim sequer chegou ao quadrangular final. A equipe, treinada por Wallace Lemos, fez um amistoso, no sábado, contra o América (MG): empate por 1 a 1. O treinador faz mistério e mantém dúvidas na lateral direita, na zaga e no ataque.

O Popular

Repórter da Revista Carta Capital, Leandro Fortes tem Histórico Mais Sujo Que "Pau de Galinheiro"

Leandro Fortes, o jornalista que escreveu a matéria sobre os supostos grampos em Goiás, totalmente sem provas, tem um currículo horroroso.

Vejam só:

1 – Condenado a pagar danos morais a um desembargador do Rio de Janeiro, que acusou, sem provas, na revista Época, de privilegiar um réu.

2 – Processado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, por acusá-lo, na Carta Capital, de ter recebido recursos de caixa 2 da campanha de Eduardo Azeredo em Minas. A prova era uma lista assinado por Marcos Valério, que o próprio, Valério, desmentiu e apontou como falsificada.

3 – Condenado a pagar indenização por danos morais ao ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, por ter acusado – mais uma vez sem provas – o irmão de Malan de traficar influência no Ministério da Fazenda no Governo FHC, na revista Época. Somando-se ao outro processo, foi demitido da Época.

4 – Processado por assédio moral na Radiobrás, segundo informa o site Consultor Jurídico, que o acusou de distorcer matérias publicada no site para atacar o ministro Gilmar Mendes.

5 – Denunciado pelo Ministério Público Federal por ter caluniado agentes da Polícia Federal, que acusou – sem provas, mais uma vez – de não ter levado a sério o dossiê Cayman – que, aqui sim, comprovadamente, era falsificado.

6 – Publicou o livro intitulado “Cayman: o dossiê do medo”. em que dá créditos a documentos comprovadamente falsos.

7 – Publicou artigo na internet em que deu crédito a documentos levantados no escândalo da Lista de Furnas, mesmo com laudos que atestaram a não autenticidade dos documentos.

Patrimônio do Goiás Está Estimado em 1 Bilhão de Reais

A notícia boa é que o patrimônio do Goiás está estimado na casa de 1 bilhão de reais. Esta avaliação de patrimônio físico do Goiás  não está no balanço do clube, mas sim em uma  analise de mercado superficial de dois consultores imobiliários. O analise incluem as áreas da Serrinha,  do CT  do Parque Anhanguera e CT Coimbra Bueno. 


Para se chegar a valores exatos seria necessário um estudo aprofundado da câmara de valores imobiliários que cobra pelo serviço 2% dos imóveis avaliados.

Estádio Mineirão Vai Mudar de Nome

 

O Mineirão é chamado de Estádio Governador Magalhães Pinto. O homenageado é tido como um dos articuladores do Golpe de 1964 - Arquivo/ALMG - Foto: Guilherme Bergamini

A mudança dos nomes de bens e espaços públicos que homenageiam pessoas ligadas à ditadura militar, iniciada no Brasil em 1964, foi discutida, nesta segunda-feira (29/4/13), pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Em audiência pública, a comissão recebeu convidados para debater o Projeto de Lei (PL) 3.795/13, do deputado Paulo Lamac (PT), que propõe um levantamento dos locais batizados com nomes de pessoas acusadas de torturas e assassinatos durante o regime autoritário. O objetivo é que esses nomes sejam alterados.

Heloísa Greco ao lado do deputado Paulo Lamac, 

autor do projeto de lei - Foto: Marcelo Metzker

Representantes de entidades de direitos humanos que reivindicam o esclarecimento de acontecimentos que se deram nos porões da ditadura e pedem a punição dos envolvidos apoiam o projeto. Os convidados afirmaram que práticas de tortura iniciadas com os militares na década de 1960 ainda são usadas pelo Estado brasileiro e precisam ser combatidas.

A representante da Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça, Heloísa Greco, lembrou que muitas praças, prédios e vias públicas foram nomeadas em homenagem a torturadores militares durante o período autoritário e que a revisão sistemática proposta por Paulo Lamac é essencial. Para ela, porém, é importante que os nomes sejam substituídos por homenagens àqueles que estiveram do outro lado da luta, que foram assassinados e torturados pelo Estado. “Senão corremos o risco de homenagear outros torturadores, de outros tempos que não a ditadura militar, mesmo os de agora, da época em que vivemos”, disse, salientando que acredita que o aparato repressor criado pela ditadura ainda existe e é usado pelo Estado. “Enquanto conversamos, alguém, com certeza, está em um 'pau de arara' em um raio de 500 metros daqui. O Estado burguês não abriu mão desses instrumentos”, afirmou.

A posição de Greco foi apoiada pelo representante do Movimento Levante Popular da Juventude, Renan de Carvalho Santos, que afirmou que grande parte desse aparato tem sido usado para matar a parcela jovem do País. “O senso comum diz que nós, brasileiros, somos um povo pacífico. Que povo pacífico é esse, que está exterminando sua juventude pobre e negra simplesmente por ela ser pobre e negra? Os dados são cada vez mais alarmantes e o Estado é protagonista de muitos dos homicídios”, disse. Para ele, discutir os nomes dos locais públicos é muito mais importante do que parece, já que se trata de uma oportunidade de rever e recontar a história. “Discutir a ditadura é discutir o hoje, o projeto de país que queremos para o futuro”, disse.

Os novos nomes mineiros

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Projeto de lei quer mudar nomes de locais públicos

Caso o projeto de lei seja aprovado, muitos locais significativos do Estado podem ser renomeados e alguns deles foram apontados pelos presentes na reunião. É o caso, por exemplo, do Estádio Mineirão, hoje chamado de Estádio Governador Magalhães Pinto. O homenageado é tido como um dos articuladores do Golpe de 1964, além de ser o suposto mandante do Massacre de Ipatinga, no qual policiais militares assassinaram dezenas de pessoas e feriram centenas que se manifestavam contra as más condições de trabalho na Usiminas em 1963.

Um importante viaduto em Belo Horizonte, conhecido como Castelo Branco, também poderia ser renomeado, já que sua alcunha atual remete ao primeiro presidente do Brasil durante a ditadura militar.

O deputado federal Nilmário Miranda (PT-MG), também presente no encontro, prevê que essas alterações podem causar desconforto em um primeiro momento, já que se tratam de nomes reconhecidos pela população. Para amenizar o problema e ampliar a discussão sobre o assunto, que ele considera o ponto de maior importância da medida, ele sugeriu a realização de audiências públicas nos locais que tivessem seus nomes modificados. “É importante que as pessoas saibam o porquê da mudança e participem da escolha do novo nome”, disse.

O deputado Paulo Lamac, autor do projeto, acatou essa sugestão e a de Heloísa Greco, que propôs que a substituição se desse pelo nome de uma pessoa que sofreu com a repressão da ditadura. “Não estamos inventando a roda. Todos os países que passaram por regimes autoritários tiveram que prestar contas do seu passado em algum momento”, disse Lamac. Ele lembrou o caso de Ciudad del Este, no Paraguai. O município, que faz fronteira com a cidade brasileira de Foz do Iguaçu, era chamado de Presidente Stroessner, em homenagem ao ditador que governou aquele país por três décadas. O nome foi trocado, em plebiscito popular, logo após ele ser deposto, em 1989.

Goianésia Demite o Técnico Henry Lauar

A queda de rendimento do Goianésia nos últimos jogos culminou hoje na demissão do técnico Henry Lauar. 

Depois de uma campanha surpreendente até o início do segundo turno, o time entrou em queda. Nos últimos 4 jogos da 1ª fase foram 3 derrotas e apenas uma vitória em casa contra o Vila. E uma das derrotas foi em casa contra o já rebaixado Itumbiara. 

A vantagem que tinha em relação ao terceiro colocado Atlético virou pó e tirou sonho da cidade de Goianésia de ver o seu time disputando uma inédita final de Campeonato. 

O Goianésia chegou longe, muito além do que se podia imaginar. No primeiro turno disputou a liderança com o Goiás de igual para igual. 

Mas a falta de estrutura, um elenco reduzido e falta de experiência pesaram na reta final. Muito se elogiou o trabalho de Henry. Inclusive foi cotado para assumir o Vila. Porém parece que o filme se repete. Aconteceu o mesmo que no Trindade ano passado na Divisão de Acesso. O time que começou muito bem teve queda de rendimento no final, Henry foi demitido nas últimas rodadas e o Trindade não conquistou o acesso.

No jogo contra o Atlético pela semifinal, Romerito foi substituído pelo técnico e não gostou. Tentou inclusive partir para as vias de fato pois achava que não deveria ter saído. Em entrevista o veterano admitiu que o relacionamento entre ambos não era bom. 

Borrusia Perde Jogo Mas Elimina o Real Madrid e Está na Decisão da Liga dos Campeões

Torcida alemã compareceu ao Santiago Bernabéu (Foto: Javier Soriano/AFP)

O Real Madrid precisava de três gols, mas só vieram dois. E logo nos últimos 10 minutos, quanto sofrimento nesta terça-feira no Santiago Bernabéu! Se aquela bola de Higuaín aos quatro minutos tivesse entrado... Acabou que a atuação de gala de Lewandowski, no jogo de ida, quando fez quatro gols, classificou o Borussia Dortmund para a final da Liga dos Campeões, e adiou outra vez o sonho da décima orelhuda dos merengues. 

José Mourinho tentou levar seu time para o ataque, mas encontrou um rival muito bem armado por Jürgen Klopp. Acabou que o Borussia só foi furado nos momentos finais, sofreu muita, mas muita pressão, mas é o primeiro alemão nestes confrontos de semifinal a se garantir na decisão da Liga dos Campeões em Wembley. Nesta quarta-feira o segundo capítulo dos duelos contra espanhóis: o Barcelona precisa reverter uma derrota por 4 a 0 contra o Bayern de Munique no Camp Nou.

O JOGO

Sabe quando um time precisa do gol desesperadamente, e nos últimos cinco minutos vai para o tudo ou nada? Foi praticamente isso que aconteceu durante a partida. José Mourinho não chegou a ser tão maluco e lançar a equipe sem volantes ou com apenas um zagueiro. Mas o ritmo foi parecido. Quanto à escalação, tirou Khedira e colocou Modric. De resto, normal.

A postura do time dentro de campo é que foi agressiva. Os jogadores iam para cima quase que sem uma disciplina tática. Era Di María para cá, Özil para lá, Cristiano Ronaldo por aqui, Higuaín rodando. Aliás, foi do centroavante que veio a primeira grande chance.

O argentino, logo aos quatro minutos, saiu na cara de Weidenfeller. Poderia fazer 1 a 0 logo no início do jogo, e colocar fogo no jogo. Mas não. O goleiro venceu o lance.

Depois disso, ataques e mais ataques merengues. Na base da bagunça e do abafa, boas infiltrações, e até um certo nervosismo na hora de finalizar. Parecia que o Borussia ficaria mais inofensivo com a saída de Götze, machucado, Grosskreutz entrou em seu lugar.

E o quarteto com ele, Reus, Lewandowski e Blazsczkowsky puxava alguns contra-ataques, mas não criava lá tantos perigos.

SEGUNDO TEMPO

Varane com Lewandowski 

(Foto: Curto de La Torre/AFP)

Na volta para a etapa final, por pouco que Lewandowski não se torna ainda mais carrasco do Real Madrid logo aos quatro minutos, como se não bastasse o pôquer no jogo de ida. Bola de Reus na medida, e o polonês soltou um tiro no travessão.

Depois disso, Mourinho sentiu a necessidade de tentar algo diferente, talvez até mesmo alguma loucura. Ainda com tempo de jogo e com bastante por vir, ele fez sua substituição-padrão: Benzema no lugar de Higuaín. Mas a outra que surpreendeu. Colocou o brasileiro Kaká para tirar Fábio Coentrão.

Aí ele assumiu de vez a condição de "vamos no abafa", na bagunça mesmo, e quem sabe o gol sai. Mas foi o Borussia que passou a dominar. Pelo menos nos minutos seguintes, o tiro foi pela culatra. Quase, na verdade, pois Diego López fez defesa de cinema em finalização de Gundogan após passe de Reus.

Para tentar dar um pouco de firmeza no meio, Mourinho acabou lançando Khedira no lugar de Xabi Alonso, talvez pelo menos para colocar juventude, de repente mandar o alemão ficar preso e liberar os companheiros de setor. Mas acabou que o volante foi o retrato do nervosismo, em chute totalmente sem propósito para muito longe.

Tanto foi, tanto foi, que veio um golzinho. Jogada boa iniciado por Kaká, que abriu para Özil. O alemão colocou no meio para Benzema, que deixou lá dentro. Já eram 37 minutos, e veio uma pressão absurda. E veio mais.

Depois de bagunça, furada, chute para todos os lados, a bola sobrou para Fábio Coentrão na área, ele chutou forte, e fez o gol. A correria no final não se transformou no terceiro gol. Mas garantiu emoção. E quanta! Mas é o Borussia que está na final.

Di María foi titular do Real Madrid (Foto: Dani Pozo/AFP)

FICHA TÉCNICA

REAL MADRID 2X0 BORUSSIA DORTMUND

Local: Santiago Bernabéu, em Madri (ESP)

Data-hora: 30/04/2013, às 15h45 (de Brasília)

Árbitro: Howard Webb (ING)

Auxiliares: Darren Cann (ING) e Michael Mullarkey (ING)

Gols: Benzema (37'/2ºT), Fábio Coentrão (43'/2ºT)

Cartões amarelos: Fábio Coentrão, Higuaín (REA), Gundogan, Bender, Weidenfeller (BOR)

Cartões vermelhos:

REAL MADRID: Diego López, Essien, Varane, Sergio Ramos e Fábio Coentrão (Kaká, 11/2ºT); Xabi Alonso (Khedira, 22'/2ºT), Modric e Özil; Di María, Cristiano Ronaldo e Higuaín (Benzema, 11'/2ºT). Técnico: José Mourinho

BORUSSIA DORTMUND: Weidenfeller, Piszczek, Subotic, Hümmels e Schmelzer; Gundogan, Bender (Felipe Santana, 45'/2ºT) e Götze (Grosskreutz, 14'/1ºT); Blaszczykowski, Reus e Lewandowski (Kehl, 41'/2ºT). Técnico: Jürgen Klopp

Lancenet

Jogadoras de Futebol de Goiás Serão Gandulas Em Jogo de Abertura da Copa das Confederações

O Aliança, clube goiano de futebol feminino, irá ceder 10 jogadoras de seu elenco da categoria sub-14 para participar como gandulas no jogo de abertura da Copa das Confederações 2013, entre Brasil e Japão. A partida será realizada no dia 15 de junho, em Brasília. A equipe conquistou esse direito ao vencer um campeonato promovido na capital federal por uma empresa patrocinadora da competição da FIFA.

Após a conquista do campeonato, todas as jogadoras do elenco do Aliança foram submetidas a treinamentos e testes para participar como gandulas do jogo na cidade em que a competição foi disputada. Durante as atividades, que contaram com a supervisão de membros da FIFA, 10 atletas foram selecionadas para fazer a reposição de bolas no dia do jogo.

Na tarde desta terça-feira (30) as 10 jogadoras escolhidas, o Técnico e Presidente do Aliança, Luiz Cézar, e a Coordenadora Patrícia Menezes fizeram visita à Federação Goiana de Futebol, onde foram recepcionados pelo Diretor Geral, Leonídio dos Anjos. O Presidente do clube vibrou com a conquista do campeonato e a escolha das jogadoras para participar do evento.

- Participamos do campeonato (promovido por um patrocinador da Copa das Confederações) em Brasília e por conquistarmos o título ganhamos esse benefício de ter as jogadoras na abertura de um evento tão importante como esse. Acho que essa vai ser uma grande experiência pra elas tanto no futebol quanto para a vida – afirmou.