O Racha Que Explodiu em Catalão: Adib Elias Pressiona, Jamil Calife Cresce e o Presidente da Câmara Entra no Jogo Com Declarações que Ameaçam Virar a Mesa
A política de Catalão voltou a ferver — e, desta vez, não é por divergências ideológicas, mas por um racha interno que, aos poucos, assume contornos de rompimento definitivo. O pivô? Dois nomes que, até pouco tempo atrás, caminhavam lado a lado no mesmo projeto político: Adib Elias e Jamil Calife.
O que se vê agora é uma disputa de território, influência e sucessão. Jamil consolida apoio, ganha musculatura institucional e cresce como força própria. Adib, por sua vez, reage com a agressividade típica de quem percebe que está perdendo o controle do tabuleiro. E no meio desse choque de placas tectônicas, surge uma figura que muda completamente o eixo da discussão: o presidente da Câmara Municipal, Jair Humberto, que não apenas escolheu um lado, como decidiu falar alto.
Muito alto
O Encontro Que Materializou o Racha
No episódio mais recente, Jamil Calife reuniu 11 vereadores de Catalão, incluindo nomes de peso como Sargento Anísio, Idelvan da Saúde, Daniel Tufão, Rodrigão, Thomas Mesquita, Luiz Pamonheiro, Kely Cristina, Silvinha — e, claro, o próprio presidente da Câmara, Jair Humberto.
A foto postada pelo deputado foi um recado claro:
quem tem base, mostra. Quem tem liderança, prova. Quem tem apoio, exibe.
E Jamil exibiu.
Mais do que isso: mostrou que a maioria da Câmara está com ele, que a articulação permanece sólida e que, se havia uma dúvida sobre a força de sua pré-candidatura, essa dúvida foi sepultada.
A Resposta de Adib: Ameaças, Pressão e a Cartada da “Polícia Federal
Incomodado com o fortalecimento de Jamil, Adib Elias teria reagido nos bastidores — e até em declarações públicas — insinuando que poderia “acionar a Polícia Federal” para investigar a Mesa Diretora da Câmara.
A fala caiu como uma bomba no Legislativo.
Mas caiu ainda pior sobre a mesa do presidente da Câmara.
Jair Humberto não apenas rejeitou a insinuação como respondeu no mesmo tom — e até mais alto.
Segundo ele, a Câmara “não aceita ameaças, nem intimidações”.
E completou com um aviso de quem, claramente, sabe mais do que está dizendo:
“Se for para ir à Polícia Federal, que vá. A gente dorme o sono dos justos. A conta chega na mesa certa.”
Foi nesse momento que Catalão percebeu:
Adib mexeu com quem não deveria.
O Presidente da Câmara Rompe o Silêncio — e Sobe o Tom
A fala que mais repercutiu, contudo, não foi a resposta à ameaça da PF. Foi outra. Uma frase solta, mas carregada de significado, que deixou a cidade inteira inquieta:
“Eu sei coisas que o povo ainda não sabe.”
Pronto. Isso basta para incendiar qualquer ambiente político.
O que significa isso?
Quais informações o presidente da Câmara diz ter?
Adib teme o quê?
Estamos prestes a ver revelações sobre bastidores, contratos, decisões, alianças, que nunca vieram à tona?
Catalão, acostumada às turbulências de Adib Elias, agora assiste a uma disputa em que, pela primeira vez, o contraponto tem densidade institucional, voto e maioria legislativa.
E, nesse cenário, Jair Humberto deixa claro que não está apenas apoiando Jamil.
Está protegendo o Legislativo.
Está mandando um aviso.
Está abrindo uma porta — que Adib talvez não queira cruzar.
O Que Jair Pode Estar Prestes a Revelar?
É aqui que a política muda de temperatura.
O presidente da Câmara não é um vereador qualquer.
Ele sabe:
- os bastidores das emendas,
- os acordos de gabinete,
- os compromissos assumidos por Adib,
- as pressões feitas a vereadores,
- a forma como decisões foram conduzidas nos últimos mandatos,
- e, principalmente, como se construiu a teia de influência de Adib dentro do Legislativo.
Quando Jair diz que “a conta chega na mesa certa”, o recado é cristalino:
ele tem informações que podem reescrever a narrativa política de Catalão.
E, se Adib insistir na escalada de ataques, pode acabar provocando algo que ele menos deseja:
a abertura dessa porta.
Jamil Ganha, Adib Perde e Jair Assume o Papel de Fiel da Balança
No meio da guerra, Jamil Calife emerge como o nome mais organizado, mais composto e mais respaldado institucionalmente.
Adib, antes intocável, agora encontra resistências — e resistências de peso.
E Jair Humberto, até então visto como articulador discreto, assume o papel de protagonista do novo momento político de Catalão.
Hoje, ninguém tem dúvidas:
o racha é real, profundo e irreversível.
E as perguntas não são mais “se” haverá confronto direto, mas quando, e quão longe Adib está disposto a ir — sabendo que, do outro lado, há alguém que afirma possuir informações capazes de virar o jogo.
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