sábado, 13 de dezembro de 2025

Canil não resolve abandono: por que Senador Canedo acertou ao seguir a solução científica


Enquanto parte do debate insiste em soluções simbólicas, o município já trilha o caminho que funciona 

Senador Canedo convive, como tantas cidades brasileiras, com o desafio dos animais abandonados. A diferença é que, ao contrário de muitos municípios que optam por soluções visuais e ineficazes, Senador Canedo vem adotando uma política alinhada à ciência, à medicina veterinária coletiva e às melhores práticas nacionais.

Em meio à pressão popular por respostas imediatas, volta e meia ressurge a proposta da criação de um canil municipal como solução central. O problema é que essa ideia, embora intuitiva, já foi superada tecnicamente — e o próprio caminho escolhido pelo município aponta nessa direção.

O erro clássico que Senador Canedo evitou

A experiência acumulada em dezenas de cidades mostra que o canil municipal, quando tratado como política principal, não resolve o abandono. Ele apenas:

  • retira temporariamente os animais das ruas;
  • concentra sofrimento;
  • cria superlotação;
  • e gera passivos sanitários, jurídicos e financeiros.



Senador Canedo, ao não adotar esse modelo como eixo central, evitou um erro que muitos municípios só percebem quando já é tarde demais.

A política que ataca a causa — não o efeito

O município vem priorizando aquilo que a ciência já demonstrou ser eficaz:

  • castração sistemática de animais de rua;
  • manejo populacional contínuo;
  • atendimento veterinário direcionado;
  • e atuação técnica baseada em dados, não em improviso.

Essa estratégia atua na raiz do problema.

Ao reduzir nascimentos indesejados, Senador Canedo quebra o ciclo que alimenta o abandono.

Não se trata de ideologia, mas de biologia e estatística.

O respaldo técnico por trás da política

A linha adotada pelo município dialoga diretamente com o que defendem:

  • especialistas em bem-estar animal;
  • profissionais ligados ao Conselho Federal e aos Conselhos Estaduais de Medicina Veterinária;
  • referências nacionais em medicina veterinária coletiva.

Esses profissionais são claros:

Controle populacional é a única política capaz de reduzir de forma sustentada o número de animais abandonados.


Canis, quando mal dimensionados ou usados como solução central, tendem a produzir exatamente o oposto.

O debate que precisa amadurecer

Parte da pressão por canil municipal nasce da boa intenção, mas também de desinformação técnica. É compreensível que, à primeira vista, recolher os animais pareça a atitude mais humana.

O papel da gestão pública, porém, não é seguir a solução mais intuitiva — é adotar a solução que funciona, mesmo quando ela não rende foto nem resposta imediata.

Senador Canedo, ao investir em castração e manejo ético, optou por uma política menos visível, porém mais responsável.

O que pode existir — sem retrocesso

Isso não significa ausência total de estruturas públicas.

Unidades de apoio pontuais e emergenciais são necessárias para:

  • animais feridos;
  • situações de risco imediato;
  • apoio temporário à adoção.

O que o município corretamente evita é transformar essas estruturas em depósitos permanentes, erro já amplamente documentado no Brasil.

Uma política que precisa ser fortalecida, não sabotada

O desafio agora não é mudar o rumo, mas:

  • ampliar a cobertura de castração;
  • garantir continuidade orçamentária;
  • integrar educação e fiscalização contra abandono;
  • e blindar a política pública contra soluções regressivas travestidas de “novidade”.

Opinião

Senador Canedo fez a escolha correta ao seguir a evidência científica em vez do clamor por soluções fáceis. Abandono animal não se resolve com muros e jaulas, mas com prevenção, técnica e responsabilidade coletiva.

Retroceder agora seria ignorar tudo o que a ciência, a experiência e o bom senso já demonstraram. 

Isso não significa que o poder público esteja isento de responsabilidade.

O que não funciona é:

❌ canil como solução central.

O que pode existir, de forma residual e técnica:

  • unidades temporárias de acolhimento emergencial;
  • apoio a animais feridos ou em risco imediato;
  • nunca como depósito permanente.
  • Canil resolve abandono?



    ❌ Não há evidência de cidade que resolveu o problema apenas com canil.

    Castração resolve?

    ✅ Há múltiplos casos documentados de redução real da população de rua.

    Canil

    • Confinamento prolongado gera:
      • estresse crônico;
      • agressividade;
      • doenças;
      • sofrimento institucionalizado.

    👉 Em muitos casos, a condição no canil é pior que na rua.

    Manejo populacional

    • Reduz sofrimento global:
      • menos nascimentos indesejados;
      • menos animais doentes;
      • menos atropelamentos e maus-tratos.




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