O inverno leva os tutores, erroneamente, a ficarem mais tranquilos em relação a infestação de pulgas e carrapatos nos pets. Isso porque eles acreditam que, com a diminuição da frequência de passeios e, consequentemente, do contato com outros animais, seus cães e gatos estejam mais protegidos do problema, mas o risco não está somente nos locais externos. É o que desmitifica o médico-veterinário, Márcio Barboza, gerente técnico pet da MSD Saúde Animal, que alerta que o período mais frio do ano também causa infestação dos ectoparasitas nos animais de estimação, principalmente porque, além de nós humanos podermos trazer esses ectoparasitas para casa, a maior parte do ciclo de vida deles se passa no ambiente onde o animal vive, e não nos pets.
Além da infestação de pulgas e carrapatos nos animais, que causa desconforto, esses parasitas podem causar doenças como dermatites, verminoses, “doença do carrapato” e até a febre maculosa aos pets, sendo que algumas delas podem inclusive acometer as pessoas. E a única solução é a prevenção!
“Existem diversos produtos disponíveis no mercado que atuam contra pulgas e carrapatos, porém é importante levarmos em consideração alguns pontos na hora da escolha, como: a ação rápida, prolongada e alta eficácia, que protegem o animal durante todo o período de tratamento, facilitando a quebra do ciclo de vida desses parasitas. Além disso, é interessante ter em mente que optar por um produto com ação prolongada possibilita uma menor quantidade de administrações ao ano, evitando assim possíveis esquecimentos que poderiam comprometer a proteção dos pets”, complementa o veterinário.
Além da administração do ectoparasiticida, é essencial que o tutor deixe o ambiente em que o animal vive sempre higienizado, como por exemplo, lavar caminhas ou cobertores, já que esses parasitas gostam de lugares assim para se proliferarem.
Importante reforçar ainda que os gatos também podem ser acometidos por pulgas e que no mercado existem soluções que facilitam a administração de medicamentos para esses animais, como é o caso da transdermal. “É um cuidado muitas vezes desconhecido pelos tutores de felinos, por acharem que são animais que ficam mais em casa e que não correm o risco de pegaram pulgas, e esse desconhecimento pode prejudicar a qualidade de vida do animal”, alerta Márcio.
Lembre-se: os cuidados preventivos são essenciais para a saúde e bem-estar dos animais, além de também proteger toda a família e as pessoas com quem eles convivem!
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