Com o crescimento do número de colégio militares e o reconhecimento da qualidade do ensino que muitas vezes supera os colégios privados que cobram uma fortuna dos pais, cresceu também a demanda por confecções de uniformes usados pelos alunos.
Só que a oferta e diversificação dos fornecedores não acompanhou essa demanda, ocasionando em um número pequeno de empresas que fabricam em comercializam os uniformes dos colégios militares. Em resumo existe veladamente um monopólio e uma cartelização da fabricação e comercialização desdes uniformes. Com alinhamento de preços e com a qualidade cada dia mais inferior.
Como em todo setor onde nao existe concorrência, o consumidor sai perdendo e o cartel lucrando.
A pratica adotada é de pagamento antecipado e longa espera para receber os produtos.
Na loja Regallo que fica próxima ao colégio militar Hugo de Carvalho Ramos, no Jardim Goias, a vendedora diz sem constrangimento que o prazo de entrega é de 15 dias úteis, isso com pagamento antecipado.
Já o uniforme, muitas vezes vendido a pronta entrega é de péssima qualidade. Uma calça comprada em uma semana, teve a costura aberta na semana seguinte.
Embora as empresas que fabricam e comercializam uniformes escolares dos colégios militares tenham custo de produção e qualidade diferentes do material usado, os preços de venda são sempre os mesmos. Evidêncializando a formação de um cartel.
Passou da hora do Procon fiscaliza com mais seriedade este cartel e o Ministério Público investigar quem são os donos destas lojas e se existe favorecimento dos colégios militares para a formação deste cartel.
Enquanto o Procon e Ministério Publico não agir com rigor os pais de alunos vão continuar sendo reféns deste cartel.
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