A prefeitura de São Simão convidou um grupo de empresários para investir no município. A prefeitura celebrou contrato de cessão de área pública para uma indústria. O processo tramitou na Câmara de Vereadores e foi aprovado por unanimidade.
O contrato foi assinado pelo município com a empresa, mas a área nunca foi efetivamente entregue porque, embora seja da prefeitura, a área esta invadida por 5 pessoas. Um vereador, um irmão de vereador e uma mulher que vendeu a área da prefeitura como se fosse ela a proprietária.
Como a área está invadida e nunca foi efetivamente entregue a empresa não conseguiu iniciar as obras no município.
Agora o procurador do município de São Simão, José Jorge Ferraz, chamou empresários que estão com projeto de investimento na ordem de R$ 35 milhões em uma indústria no município de "Picaretas" e afirmou que vai rescindir o contrato de cessão da área.
A fala de José Jorge chamando os empresários de picaretas aconteceu em duas oportunidades, para duas pessoas diferentes, que se propuseram testemunhar contra o procurador, em uma ação na justiça civil e criminal, que os empresários estão ingressando contra o procurador.
Confrontado pessoalmente para confirmar se havia chamado ou não os empresários de picaretas, o procurador se esquivou e disse apenas que não conseguiu informações sobre os empresários.
Confrontado com uma testemunha, que é parente do prefeito, José Jorge, afirmou que não chamou os empresários de picaretas, deixando a entender que a testemunha está mentindo, embora seja ela uma das pessoas mais sérias e conceituadas da cidade.
O procurador que é advogado, será processado por calúnia, difamação e danos morais e denunciado no Conselho de Ética da OAB.
O esposa do procurador trabalhava na Câmara Municipal.
O procurador recomendou a recisão do contrato de cessão de área pública para beneficiar um vereador e o irmão de um vereador que invadiram a área pública cedida a empresa.
Com a rescisão do contrato o vereador e o irmão do vereador continuariam como invasores dentro da área pública da prefeitura.
O Ministério público foi acionado para fazer o levantamento de quem são os invasores de área pública denominada fazenda marimbondo, no distrito de Itaguaçu.
O Ministério Público também será provocado para apurar uma suposta fala atribuída ao procurador, José Jorge, onde ele teria afirmado na presença de um servidor da prefeitura que tem o rabo do prefeito na mão e por isso ele não teme ser demitido.
Perguntando por este jornalista se confirmava tal declaração, José Jorge, negou que tenha dito, assim como negou que chamou os empresários de picaretas, embora as testemunhas estejam dispostas a comparecer na delegacia para lavratura do TCO.
Resta saber se os vereadores vão convocar o procurador para prestar esclarecimentos e se fará acareação com as testemunhas.
O Ministério Público precisa esclarecer a situação. Afinal, qual é o rabo do prefeito Fábio Capanema que o procurador tteria em suas mãos? Se não tem, o que impede o prefeito de demitir um procurador que chama os empresários de investir no município de Picaretas?
Se o prefeito não demitir o procurador ficará sempre a dúvida de que José Jorge tem mesmo o rabo do prefeito Fábio Capanema na mão.
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