quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Polícia Prendeu Mandante Mas Ainda Não Esclareceu o Caso dos Dois Advogados Assassinados em Goiânia


A polícia civil do estado de Goiás prendeu o que seria o mandante pelas mortes dos advogados Marcus Aprígio Chaves e Frank Alessandro Carvalhaes. 



Segundo a polícia, o mandante é o fazendeiro Nei Castelli, de 58 anos, que está detido na Delegacia de Investigações de Homícidios, acusado de ser o mandante dos assassinatos. 




De acordo com a versão apresentada a motivação do crime seria a disputa por uma fazenda que vale mais de R$ 46 milhões.

O imóvel está localizado na divisa de Goiás com a Bahia, na região de São Domingos, Nordeste do Estado. A área é conhecida como Rainha da Serra ou Fazenda dos Netos. De acordo com as investigações da polícia, Castelli comprou a fazenda no início dos anos 2000. No entanto, outro fazendeiro ganhou, na Justiça, o direito de ser reintegrado na posse do imóvel em 2019. Trata-se de Roberto Wypich, que foi representado na ação judicial pelos dois advogados assassinados. Além de perder o imóvel, Castelli teria sido condenado pela Justiça a pagar as despesas processuais e os honorários de sucumbência, a Frank e Marcus, arbitrados em 10% do valor causa.

Mistério no Tribunal de Justiça


Falta agora esclarecer quem são as partes envolvidas no processo. Quais os advogados envolvidos no processo e 
quais os juízes e desembargadores que atuaram no processo e quais foram suas decisões. É preciso esclarecer tudo para afastar a suspeita de venda de sentença que é comentada nas rodas que se debate assunto.




O pai de um dos advogados assassinados é ex-presidente do Tribunal de Justiça e para que não paire nenhuma dúvida sobre a lisura das atuações dos magistrados, este processo tem que ser disponibilizado na íntegra, para que afaste a suspeita de venda de sentença que corre de boca a boca no meio jurídico.

Estou atrás deste processo para esclarecer todos os pontos deste caso.

Um comentário:

Unknown disse...

Qual seria o mistério? O processo é público, qualquer advogado tem acesso a ele.