O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira, também anunciou o corte de 20% nos contratos de prestação de serviços da Casa e defendeu o retorno gradual das atividades econômicas do Estado_
Em entrevista ao programa Patrulha 97 da rádio Morada do Sol 97,7 FM de Rio Verde, concedida na manhã desta segunda-feira, 30, o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSB), defendeu a utilização do fundo eleitoral no combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e a realização de eleições unificadas em 2022. O chefe do Poder Legislativo também ressaltou a importância da união de todos os Poderes para o enfrentamento à crise, tanto na esfera estadual quanto no âmbito federal. Segundo ele, o momento não é de “brigas partidárias, mas de unidade e parcerias”.
“A situação é muito preocupante. O nosso país precisa, mais do que nunca, de paz e de união. Precisamos que os Poderes caminhem juntos com o objetivo de salvar vidas. Não é momento de brigarmos nas redes sociais, é hora de entendermos que ninguém quer errar e todos estão trabalhando para tirar o Brasil dessa crise. Vejo que os governos estão fazendo o que podem e atuando para minimizar todos os impactos que essa doença trará para o nosso país. Não é hora de brigas partidárias, mas de unidade e parcerias”, ressaltou.
Lissauer também defendeu a utilização dos R$ 2 bilhões reservados para o Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC) nas ações de combate ao coronavírus e mudanças no calendário eleitoral deste ano. Para ele, uma das medidas diante da possiblidade de inviabilização do pleito eleitoral de outubro seria a prorrogação dos mandatos atuais por mais dois anos e a realização de eleições unificadas em 2022.
“Acho que os valores do fundo eleitoral já deveriam estar 100% aplicados nas medidas de enfretamento do vírus em nosso país. Também vejo que não temos condições e nem clima para falarmos sobre eleições nesse momento, mas sou a favor da prorrogação de todos os mandatos até o ano de 2022. E chegando lá, realizarmos eleições unificadas. Seria uma proposta de reforma política, com mandatos de cinco anos sem reeleição”, defendeu o presidente da Alego, deixando claro que muito ainda precisa ser discutido e que essa é a sua opinião sobre o assunto.
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