O governo ofereceu R$ 130 mil em cargos para cada um dos deputados que mudar o voto na eleição de presidente da Assembleia. O loteamento seria para evitar uma derrota histórica, com a vitória de Lissauer Vieira.
Os deputados recusaram a proposta indecorosa que vai contra o discurso de moralização da campanha.O caiadismo não desistiu de tentar nova virada de mesa na Assembleia e escalou o secretário Marcos Cabral para procurar e conversar com os deputados, depois do retumbante fracasso de Ernesto Roller na interlocução política.
Só que virou piada. Os deputados comprometidos com Lissauer Vieira estão todos juntos numa chácara nos arredores de Goiânia para evitar assédio e pressão do governo.
Aí que entra o lado engraçado da história: todas as ligações de Cabral foram atendidas por Cláudio Meirelles, que ficou encarregado desta tarefa.
Cabral ligava para um, Meirelles atendia; para outro, Meirelles de novo… e por aí foi.
“Marcos, pode desistir”, respondeu Meirelles às gargalhadas, na oitava tentativa do secretário.
Virou chacota.
Fonte: G24hs
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