O pequeno grupo de deputados estaduais dissidentes liderados por Claudio Meirelles e major Araújo deu um passo equivocado ao escolher Dr. Antônio (DEM) para a cabeça de chapa na disputa para a presidência da Assembleia Legislativa, marcada para 1.º de fevereiro. O médico de Trindade não tem os apoios, a experiência e o trânsito do colega Álvaro Guimarães (DEM), o que o coloca em grande desvantagem na corrida pela mesa diretora.
A estratégia do bloco de escolher um deputado do DEM, mesmo partido de Álvaro e do senador e governador eleito Ronaldo Caiado, foi acertada, mais insuficiente e pode deixar Dr. Antônio fora da mesa no caso de uma composição de última hora. Dr. Antônio propaga desde ontem que, entre parlamentares reeleitos e novatos, já assegurou 20 votos para sua candidatura avulsa a presidente da Assembleia Legislativa.
O número é um blefe. Dr. Antônio não tem mais do que 10 deputados fieis a sua chapa avulsa.
O número não passa de um blefe, uma estratégia inútil para tentar barrar o avanço da candidatura do deputado Álvaro Guimarães. Nos bastidores, os parlamentares que o acompanham afirmam que o demista tem no máximo 10 votos.
A comparação entre os deputados evidencia a superioridade política de Álvaro. O deputado estadual tem mais experiência, maior trânsito entre as diferentes correntes da Assembleia e mais apoio na Casa. Ponderado, é visto como o melhor nome para mediar o complexo equilíbrio de forças do Legislativo e dar garantia à governabilidade.
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