Criado no dia 30 de agosto, o grupo do Facebook " Mulheres Unidas Contra Bolsonaro", já reúne mais de 441 mil membros, e serve com medidor de rejeição do candidato entre o eleitorado feminino.
A página é comandada por nove administradoras e cerca de 50 moderadoras, que juntas incentivam o engajamento de eleitoras que não desejam ver o candidato do PSL ocupando a Presidência da República. Segundo a pesquisa divulgada na segunda-feira (10) pelo instituto Datafolha, a rejeição de Bolsonaro entre as mulheres é de 49%.
Maíra Motta, de 40 anos, é uma das organizadoras do grupo. Ela diz que o espaço tem muitas pessoas atentas ao processo de "aceite" de novas participantes, que são incluídas por quem já faz parte. Homens não são aceitos, assim como mulheres que declaram voto em Bolsonaro.
"Temos uma equipe de plantão apenas para aprovação dos novos membros e utilizamos filtros para que apenas mulheres, incluindo as trans, tenham acesso ao grupo. Observamos o perfil e recusamos eleitoras que tenham apoio declarado ao candidato que combatemos. ", explica Maíra em entrevista por escrito, com respaldo de outras administradoras da comunidade, ao UOL.
O aumento expressivo do número de membros em um curto período surpreendeu o time que cuida do grupo na rede social.
"Esperávamos o crescimento, mas não assim tão rápido. Faremos ações objetivas, manifestações e ações para chamar a atenção da sociedade. Candidatos fascistas são prejudiciais às mulheres", defende Maíra, que e as organizadoras que pretendem reunir 1 milhão de integrantes em breve.
Com informações do Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário