O candidato a deputado federal Demóstenes Torres defendeu alterações na legislação para reduzir a impunidade entre réus que cometem vários crimes enquanto aguardam o julgamento. A proposta foi apresentada durante evento em Hidrolândia, na região metropolitana de Goiânia, nesta segunda-feira.
“Hoje nós precisamos acabar com aquela história da primariedade. O sujeito comete um crime e responde em liberdade. Em seguida comete mais um, comete dois, quando puxa a fixa do sujeito, constam 50 crimes. Muitas vezes comete até latrocínio e está na rua. E quanto tempo demora em média um processo para ser julgado no Brasil? De dez a doze anos. Então a pessoa fica solta de dez a doze anos tranquilamente”, explicou o candidato.
“Isso que leva ao deboche por parte dos bandidos contra a polícia. Porque sabem que vão passar pela audiência de custódia e vão sair livres. Então, temos que mudar esse conceito de primariedade. Cometeu um crime, responde em liberdade. Cometeu o segundo, vai ter que esperar preso o julgamento”, continuou.
Demóstenes também falou sobre o atentado que sofreu o candidato a presidente Jair Bolsonaro, que foi atacado com uma faca enquanto fazia campanha de rua. “Divergências de opinião são resolvidas no campo das ideias. Aí um cidadão, por ter divergências ideológicas, vai lá e ataca um candidato a presidente da República com uma faca? Independente se nós vamos votar nele ou não, essas coisas têm de acabar”, opinou.
Demóstenes também ressaltou projetos que contribuiu e que têm um impacto positivo na sociedade. Entre os exemplos citados pelo candidato estão a Lei Maria da Penha, que surgiu a partir de um projeto de sua autoria, ainda mais rigoroso, chamado Projeto de Lei Consuelo Nasser, e também toda a legislação contra a pedofilia, elaborada quando foi relator da CPI sobre o tema.
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