A autoconvocacão da Assembleia Legislativa para votar projeto de restruturação do Poder Judiciário virou palanque da campanha pelo comando da Ordem dos Advogados do Brasil, seção de Goiás.
O Palácio Alfredo Nasser ficou lotado de advogados no meio da manhã desta quarta-feira, 25, que até entoaram o hino do Brasil para protestar contra uma suposta proposta de concessão de licença prêmio com efeito retroativo para juízes e desembargadores.
Indignação à parte, o clima eleitoral ficou patente na movimentação dos advogados, com os dois principais candidatos à presidente da OAB-GO, Lúcio Flávio e Pedro Paulo Medeiros, disputando espaço no saguão e nas escadarias do Palácio Alfredo Nasser.
Coube ao presidente da Casa, deputado José Vitti (PSDB), acalmar os ânimos, desfazer o palanque dos causídicos militantes e colocar termo na histeria que tomou conta da advocacia goiana e contaminou as redes sociais.
Exibindo um semblante sereno, Vitti foi didático ao botar ordem na balbúrdia: esclareceu aos advogados que os deputados votarão do período de autoconvocação, que não é remunerado, apenas o projeto que cria 33 varas no interior e Goiás.
De acordo com Vitti, o tal projeto da licença prêmio dos magistrados, se é que que foi cogitado no Judiciário, nem sequer chegou à Assembleia e, portanto, não consta da pauta de votação do período de autoconvocação.
Em resumo: Vitti, que também é advogado, botou moral na casa e com a autoridade de exímio articulador político foi presidir a sessão inicial da autoconvocação.
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