Ao abrir mão de sua candidatura a presidência do PSDB para unir o partido o Governador Marconi Perillo não saiu derrotado da disputa, muito pelo contrario, ficou muito fortalecido.
Segundo reportagem dos Jornais Jornal Folha de São Paulo e o Globo, o governador Marconi Perillo pode ficar com a vice-presidência nacional do PSDB e ser o responsável por costurar as alianças políticas nos estados em 2018.
O acordo para levar o nome do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para a presidência do PSDB se deu em nome da pacificação das correntes ligadas ao senador Tasso Jereissati (CE) e ao governador de Goiás, Marconi Perillo, que abriram mão de suas candidaturas, mas não de um espaço privilegiado na distribuição dos 20 cargos estratégicos restantes que compõem a Executiva Nacional.
Além da cobiçada primeira vice-presidência, o segundo posto mais importante de comando, na mira de Marconi, um dos primeiros desafios do futuro presidente Alckmin é administrar a disputa pelo comando do tão desejado Instituto Teotônio Vilela (ITV), vinculado ao partido, com orçamento estimado em cerca de R$20 milhões e que terá um papel fundamental em ano eleitoral, na mira do grupo de Tasso.
Na reunião de segunda-feira no Palácio dos Bandeirantes, Marconi Perillo concordou com o acordo, mas pediu um tempo para discutir com seus aliados a participação que terão na nova Executiva. Nesta terça, ele disse que sua candidatura estava indo muito bem e que poderia vencer a disputa com Tasso.
— Nós tínhamos enquetes nos dando boa margem para a vitória, mas o mais importante não é projeto pessoal, não é vaidade. O Brasil precisa ter um bom presidente a partir de 2019 e eu acho que com esse gesto, meu e do senador Tasso Jereissati, nós estamos contribuindo com a pacificação do PSDB para viabilização de uma boa candidatura e para a vitória — declarou Marconi.
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